sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Soneto Nº 63

Reencontrei-te sem querer, a surpresa me dominou,
Afogado em sua ternura e beleza, não quis acreditar,
Seu sorriso, sua boca, não consegui raciocinar,
Os males do mundo cessaram quando você me olhou,


No samba nossas vidas se misturaram, cruzaram nossos passos
O tempo foi carrasco, me mantendo longe e fora do teu tom,
Hoje ele passa rápido, como quando me entorpeço nos teus abraços,
Eles são penetrantes como as letras de Cartola e a musica do Tom,


O nosso caminho é perigoso, mas sempre é perigoso viver,
Com você perco o foco, mas não consigo fugir, por mais que tente,
Nosso futuro é um labirinto, mas consigo ver a saída facilmente,


Nela estamos juntos, sem precisar nos esconder,
Não há empecilhos, somente nós e nossa paixão,
Já podemos ver que nada que fizemos foi em vão.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Poeminha de ultima hora.

Seu sim cessou, o amor acabou,
Nada ficou, nada que seja bom,
Só restou meu paletó branco amarrotado,
Meu olhar cansado, sua ausência presente,
O peito deveras dilacerado, a dor latente,
A saudade é quando a felicidade se vai,
E a tristeza ingrata vem nos visitar,
Quando o sorriso já não sabe sorrir,
E o coração esqueceu o que é sentir,
A mente às vezes mente para enganar,
Quase desistindo de, em vão, sonhar,
Olhar para beleza e ver nostalgia,
Quase tocar a já perdida alegria,
Quero te ter por mais um momento,
Rever o sorriso já amarelado do tempo,
Fazer bater o já cansado coração,
E quem sabe voltar a viver,


Primeira Postagem de 2011, mas não a primeira coisa escrita nesse ano, na verdade é o ultimo textinho de 2010.