segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Soneto Para Caixinhos..

Já não sei o que fazer sem você, não consigo,
Imagino minhas noites sozinho, sem seus carinhos,
Minha alma não existe sem você e isso te digo,
Me acostumei a viver embaixo dos teus cachinhos,

Quero te ter para sempre, e disso tenho certeza,
A vida nos pregou esta peça, o amor oculto tinha que sair
Nossos corações entrelaçados, Mais não tínhamos clareza
Agora quero ir contigo, não importa onde tenha que ir

Você sabe todos os meus segredos, me conhece como ninguém
Sempre foi e sempre será assim, agora estamos indo mais além
Te quero sempre do meu lado, e disso não abro mão

Dessa maneira, poderei seguir a felicidade então,
Que esta como nunca presente em minha vida

Entrei no seu caminho e não quero mais achar a saída


Dificil foi encaixar caichinhos ai...
auehauehehaeuaheu

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

A necessidade dos inimigos

Amizades sinceras, verdadeiras e reais tornam a nossa vida completa, já disse isso em diversas outras oportunidades, e a vida a cada dia só me mostra que isso é a mais pura verdade, meus amigos só me trazem alegria e força pra superar o desafio diário que é viver.
Mais hoje eu não estou escrevendo sobre os amigos, vim para falar justamente do contrário, hoje venho discutir sobre os inimigos, isso mesmo esse texto é sobre esses seres “nefastos” que só atrapalham a nossa vida, pessoas “desprezíveis” e altamente “descartáveis” em nossa vida.
O que caracteriza um inimigo? Partindo do significado literal:
Inimigo: Que não é amigo, pessoa ou pais com quem se esta em guerra.
Um inimigo é um ser que não é nosso amigo, é isso que o dicionário diz, e isso é o significado mais obvio, mais o que ele não diz é que na maioria das vezes um amigo é um “ex amigo” uma pessoa que no passado nos foi de grande valia, já nos ajudou ou já foi muito importante para nós.
Existem também os casos isolados, casos em que nossos inimigos já nascem como tal, pessoas que são nossos concorrentes em algo importante, ou pessoas que “não vamos com a cara” ou até pessoas que não vão com a nossa cara, esses são os inimigos puros, que levam desvantagem contra a categoria anterior das inimizades, pois os “ex amigos” de certa forma nos conhecem, e com isso sabem de todos os pontos fracos, tornando-se muito perigosos.
Uma definição muito boa me foi dada certa vez por uma certa Professora doutora minha amiga, ela concluiu que em certos momentos, os inimigos acabam se tornando de muito mais serventia que os amigos, um exemplo, nas horas que necessitamos da solidão de um eremita, nessas horas os inimigos são a companhia perfeita, ou seja, companhia nenhuma, não atrapalham, não são inconvenientes, não tentam ajudar quando não queremos ajuda enfim, não vão nos incomodar. Uma prova que até os inimigos tem sua importância.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Soneto ao Contrario

Madrugadas de solidão, trancado em qualquer lugar
Tendo apenas o silencio como companhia,
Uma noite cercada de desespero e agonia
Um ser que já não tem mais porque e quem amar

Toda a vida assim, enganando-me com falsos amores
Sentia-me sempre só, mesmo que não estivesse sozinho
Eram rotineiras, e de domínio público minhas dores
Meu corpo sentia a falta do verdadeiro carinho

Mantinha o sorriso, mesmo que sem motivo
Agora nem este fazia questão de me acompanhar
A sede de amor que nunca conseguia saciar

O medo da eterna solidão me deixava apreensivo
Com medo de falsas promessas preferi me isolar
E o medo idiota de sofrer não me deixando amar


*Atenção: este soneto nao representa em nada o presente.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Soneto sem intenção

Hoje não te escreverei nenhum soneto
Não vou te escrever nada, coisa nenhuma,
Ate porque não consigo fazer nada perfeito
E quero que você não espere coisa alguma

Hoje farei uma coisa bem mais simples e ágil,
De tudo aquilo que achei mais real e fácil
E sinceramente espero que entenda
E hoje será essa minha única oferenda

Não vou fugir muito do meu estilo,
Acho que nem vou ser muito original
Mais com a força que sempre te chamo,

Hoje usarei só minha voz, e com ela nunca vacilo
E não prometo te impressionar, só de forma passional
Hoje, direi apenas, EU TE AMO.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Soneto Nº18

Se eu pudesse romper todas as barreiras,
Tempo, som, luz e principalmente espaço,
Usaria tal poder sem o menor embaraço,
E assim te teria ate minhas horas derradeiras

Pararia o tempo ficando para sempre ao teu lado

E assim acabaria a saudade que tanto reclamo
Romperia o som, dizendo a todos o quanto te amo,
Com a luz Iluminaria o seu rosto, que me deixa encantado

Assim mesmo na escuridão nada seria castigo
E o espaço não seria mais este grande entrave,
E sempre que eu quisesse estaria facilmente contigo,

Acho que assim da felicidade eterna achei a chave
Sem tempo, som, luz ou espaço, é assim que tem sido
Na tua presença, só o amor tem acontecido.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Soneto Nº 17

Na ínfima distancia entre a loucura e a lucidez,
Na tênue linha que separa a alegria da felicidade,
Te procurava, como um menino sem desfaçatez
Escondia até de mim mesmo a verdade,

Mais a suspeita em mim recaiu, todos comentavam
Estava no meu olhar, no fundo todos sabiam
Que era de você que no fundo eu gostava
Que era do seu olhar que meu coração se encantava

Assim busquei a verdade escondida
E como uma criança ao ver um brinquedo caro
Você pôde contemplar a alegria contida

E agora o dia tem um motivo especial
Aflorou esse sentimento condicional
O amor, que de tão sincero chega a ser raro


quinta-feira, 18 de outubro de 2007

A Saudade

Saudade faz parar meu mundo,
Mesmo você estando aqui há um segundo
O tempo é realmente importante?
Um dia, um ano, um instante

Não, pra mim nada disso importa,
Insuportavelmente dolorosa
Ela sempre vem impiedosa
Assim que você fecha aquela porta

Tudo se torna sem motivo ou razão,
O tempo segue lento e arrastado
E nada acalma o coração

Mais ao te ver novo sinto alegria
Te admiro pasmo e paralisado
Sinto que a paz que outrora não existia


*Só pra continuar a fase "Sonetos"

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Soneto Nº13

O mundo pra mim estava perdido
E eu teimava em existir sem razão
A solidão que me deixava entorpecido
E me perdia nas armadilhas do coração

Não existia em mim força suficiente
Pra dominar a dor que já era aparente
Abandonado feito uma criança
Já havia perdido a esperança

E você sempre do meu lado,
Como um anjo trazendo amor
Agora como nunca me sinto amado,

Porque estamos juntos sem dor
Um amor limpo, quase infantil,
Que de uma amizade verdadeira surgiu,



Mais um \o/

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Soneto Nº 12

No compasso das batidas do coração,
Sua imagem não sai da minha mente,
Te vejo vindo em minha direção,
O amor que só a gente sente,

O silêncio de uma explosão,
As flores mais belas de um jardim,
A luz que emana da escuridão,
Tudo isto dentro de mim,

A criatura mais bela,
A imagem perfeita,
E agora sou escravo dela,

E minha alma aceita,
Não por minha vontade,
Mais pela minha necessidade,



Soneto em comemoração a um maravilhoso mês de namoro ^^

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Soneto a "Amiga"

Nunca busquei o teu ódio,
E quis saber o porquê de tamanho amor,
E estava tudo tão obvio,
Estávamos juntos com fervor,

Mais você não via, não notava,
Só eu conhecia meu lamento,
Fui para longe, onde você não estava,
Conheci a dor, o sofrimento,

Mais a renúncia não existe pra mim
E revelei meu sentimento enfim
Nossos olhares se cruzaram por acidente

E o paraíso pude contemplar naquele momento,
Roubei-a para mim, e daqui pra frente
Desconheço a dor e o sofrimento.


Mais um soneto, como sempre não esta perfeito, pois tenho uma certa dificuldade com versos decassilabos, mais a intenção deste soneto nao era ter ficado perfeito, e sim demonstrar em palavras o que o coração esta sentindo, mesmo que esta missão seja impossivel.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Insuportavelmente amável

Minha vida toda a esperar,
Eu estava cego e mudo,
E tudo estava tão perto,
Do lado, ali o tempo todo,
O certo, o bem e não o mal,
Amizade passional,
Simples e verdadeira,
Tudo parecia tão impossível,
Errado ou sem sentido,
Sem razão de ser, ou motivo,
E nada parecia ajudar,
A vida passando junto e pausadamente,
Na imensidão desse olhar,
Eu me perdia, e ainda me perco simplesmente
Sem querer me achar.

Só que agora nos perdemos juntos,
Da maneira que quisermos,
Quando e onde nos for apropriado,
Tudo parece tão engraçado,
Eu, fugindo de mim mesmo,
Você notando sem notar,
Te via como em um altar,
Uma obra de ficção,
Com roteiro de comédia,
E alguns momentos de ação,
Mais com final de romance,
Não dominamos o coração,
Entregamos-nos no minuto,
Em que tudo ficou mais forte,
E você se tornou pra mim
,

Insuportavelmente amável