sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Além da imaginação (Republicação)

O que sinto esta além da imaginação,

Os versos que faço, às vezes sem intenção,
O coração, órgão às vezes tão cruel e desalmado,

Intempestivo, confuso, arbitrário e malcriado,
Sinto os desvarios que em mim são quase mecânicos,
Olho para sua fotografia, e como em um filme eu vejo,

Assim como vejo o mundo, enxergo minha alma no teu retrato,
Tanta ternura, tanto carinho e afeição,
Todo e qualquer sentimento vira clichê,
Se relacionar esse amor que sinto por você,

A vida assim se torna perfeita,
A perfeição que os poetas teimam em dizer que não existe,
Eu a encontrei sem nenhum esforço, a vida trouxe pra mim,
E assim, procuro viver, para não perde-la, te amo, e isso basta,

E se não bastasse, o seu amor me completa, e nada vai ofuscá-lo.
O amor que esta além da imaginação de qualquer mortal,
É este que eu sinto.

15 de novembro de 2007


lindo...

Soneto Nº 18 (Republicação)

Se eu pudesse romper todas as barreiras,
Tempo, som, luz e principalmente espaço,
Usaria tal poder sem o menor embaraço,
E assim te teria ate minhas horas derradeiras

Pararia o tempo ficando para sempre ao teu lado
Acabaria a saudade que tanto reclamo
Romperia o som, dizendo a todos o quanto te amo,
Com a luz Iluminaria o seu rosto, que me deixa encantado

Assim mesmo na escuridão nada seria castigo
E sempre que eu quisesse estaria facilmente contigo,
E o espaço não seria mais este grande entrave,

Acho que assim da felicidade eterna achei a chave
Sem tempo, som, luz ou espaço, é assim que tem sido
Na tua presença, só o amor tem acontecido.

22 de outubro de 2007
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Um dos meus preferidos.

Soneto a "Amiga" (Reformulado e republicado)

Nunca busquei o teu ódio,
E quis saber o porquê de tamanho amor,
E estava tudo tão obvio,
Estávamos juntos com fervor,

Mais você não via, não notava
Só eu conhecia meu lamento,
Fui para longe, onde você não estava,
Conheci a dor, o sofrimento,

Mais a renúncia não existe pra mim
E revelei meu sentimento enfim
Nossos olhares se cruzaram por acidente
Brincadeira sem precedentes,

Razão e zelo se tornaram ausentes
E o paraíso pude contemplar naquele momento,
Roubei-a para mim, e daqui pra frente
Desconheço a dor e o sofrimento.

Já não dava para esconder,
Meu pensamento era só te querer,
Joguei-me no amor sem pestanejar
E hoje só o que faço é te amar,

Antes eu era um corpo sem sentimento,
Tentava ser racional a todo o momento,
Mas você chegou, e toquei seu coração,
E hoje sou mais sentimento que razão,
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10 de Outubro de 2007

Essa foi reformulada, ao reler, juntei os sentimentos da época com os atuais... ^^
e agora nao é mais um soneto.

Soneto Nº 17 (Republicação)

Na ínfima distancia entre a loucura e a lucidez,
Na tênue linha que separa a alegria da felicidade,
Te procurava, como um menino sem desfaçatez
Escondia até de mim mesmo a verdade,

Mais a suspeita em mim recaiu, todos comentavam
Estava no meu olhar, no fundo todos sabiam
Que era de você que no fundo eu gostava
Que era do seu olhar que meu coração se encantava

Assim busquei a verdade escondida
E como uma criança ao ver um brinquedo caro
Você pôde contemplar a alegria contida

E agora o dia tem um motivo especial
Aflorou esse sentimento condicional
O amor, que de tão sincero chega a ser raro

19 de outubro de 2007
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Mais um da série...

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Não está sozinha

Não penses que está sozinha,
Pois mesmo na maior escuridão,
Buscarei a luz, te guiarei,
E assim você nunca vai estar sozinha,
Posso não estar presente,
Não fisicamente, mais minha alma,
Meu amor estará sempre contigo,
Afastando o mal,

Você pode ate sentir medo,
Mais nesse ínfimo momento,
Nesse raro acontecimento,
Esse medo vai me despertar,
O clarão do amor vai me guiar,
Vai ser muito fácil te encontrar,
Vou cuidar-te, e o medo cessará,
E nada poderá fazê-lo voltar
Excluirei qualquer sentimento inferior
Medo, ódio ou melancolia,
Só restará o amor, o verdadeiro que sinto.

Se um dia ousares chorar,
Primeiro as lagrimas enxugarei,
Direi que te amo, e que nada mais vai lhe acontecer,
Depois o motivo delas procurarei,
E ao encontrar, darei minha vida se preciso,
Para que nunca mais elas molhem seu rosto,
A não ser que o motivo seja a alegria,
Mais ai junto delas virá esse lindo sorriso,
A perfeição em forma de riso,
Marca maior de sua beleza,
Que já não me deixa ver o mundo com clareza,

18/12/07
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Mais um da série...

Alegria visceral (Republicação)

Quando penso nos seus olhos,
Alegria visceral,
Desejo animal, de bem querer,
De perto estar, em seu corpo morar,
O ímpeto de gritar seu nome,
Quem sabe assim você venha,
Mate minha fome,
Alimentar-se de você, sentir-te minha,
Talvez assim a saudade cesse,
Mas não, doce ilusão,
Sempre grito em vão,
Longe você está, E aqui esta cheio,
De solidão, vazio, cheio de lágrimas ácidas,
Tristes, Quase apocalípticas,
Só quando teus lábios, os meus tocarem,
Teu corpo e o meu se encontrarem,
Todos os receios morrerão,
O desejo e luxúria reascendem,
A lascívia e a paixão Transcendem
Não haverá medo nem saudade,
Poderei gritar que você é minha vida,
Que sem você não há mais saída,
Ou simplesmente sussurrar que te amo,
Que agora não há mais engano,
Que nada mais me dá medo,
E o vazio não voltará tão cedo,

13/12/07
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Mais um da série "posts antigos que sao atuais e eu quero publicar de novo"
kkkkkkkkk

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Samba pra distrair. III

Poeira da idade
João Nogueira

Volta quando quiseres
A porta está aberta
A casa é a mesma e uma coisa é certa
Como você deixou você vai encontrar
A cadeira de palhinha
Eu não tirei daquele canto que eu achava feio
E só para o seu espanto, o nosso guarda-roupa
Eu não mandei pintar
Não mexi no quarto dos seus santos
Nem nos seus retratos
Não toquei na tua roupa nem nos seus sapatos
Isso também vai encontrar como você deixou,
Na sala o sofá e o tapete estão do mesmo jeito
E a televisão como aquele defeito
Dá pra ver o futebol ainda nao pifou...

A cortina essa anda um pouco desbotada
E a minha cabeça meio esbranquiçada
É poeira da idade nao tem jeito de limpar

Tenho notado uma ruga bem pequenina no canto da minha boca
Mas em meio a tanta coisa isso é coisa pouca
È um traço que a saudade quis me desenhar

Ando levando os meus dias calmamente
Uma bebidinha ou outra como antigamente
Mas voce sempre soube disso e nunca reclamou...

Volta e vem ver como é grande essa verdade
Diz o dito popular o amor nao tem idade,
venha me encontrar do jeito que você deixou

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é complicado...

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Poeminha sem nome II

Você disse não,
Destroçou meu já quebrado coração,
Frustrou as esperanças que eu tinha no perdão,
Acabou com meus sonhos, transformando-os em ilusão,
Pensei que você ia acabar com meu penar,
Cheguei a acreditar que você iria para mim voltar,
Agora eu tenho certeza que seu amor não existe,
É que só minha infeliz esperança que persiste,
E ela só me deixa cego, quase confuso,
Com tudo, às vezes me sinto um aprendiz,
E sigo sem compreender o que você diz.

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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Soneto ao amor (ou o Conselho em soneto )

Não desprezes o amor, não o deixe partir facilmente,
Mesmo que a duvida o sufoque, tente insistentemente,
O amor não é para se entender, e sim para se entregar,
Ele vem poucas vezes na vida, não se pode deixar passar,


Perde-lo é o verdadeiro pecado, é perverso, é injusto,

A imensidão dele é quase infinita, às vezes é um susto,
Se ele chegou é o tempo certo, todos têm sua estrada,
Não espere muito para vivê-lo, pois ele também se enfada,

O verdadeiro amor não tem medida, tamanho ou classificação,
Não há como amar menos ou mais, só há um amor no coração,
Ele é controverso quando arde, dói, e depois refrigera a alma,

Longe da pessoa amada é só desespero, quando ela volta traz a calma,
Não o deixe sumir ao vento, é um conselho agora que lhe dou, siga-o
Esse sentimento que é necessário a alma, não renuncie, viva-o

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Tudo farei

Essa força que me leva a te seguir,
É uma corrente que não me deixa partir,
Sinto-me completamente preso a você,
E você não vê o tamanho do meu amor,
A intensidade e o fervor desse sentimento,
Todo o meu infinito comprometimento,
Luto até com deus para ter teu amor,
Vou para onde precisar, faço o que for,
Você pode ter tudo, pois tudo pra ti eu buscarei,
Navegarei os mares, viajarei pelos ares,
Posso ir a todos os lugares por você,
Derrotarei tudo que entrar no caminho,
O medo não me atingirá, assim a de ser,
Não enquanto em mim esse amor viver,
Não enquanto o sol teimar em nascer.

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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Te amo!
E digo isso em alto e bom som,
Digo aos quatro cantos, e a quem quiser ouvir,
Pois você me ensinou que o amor é mais que sentir
Coração e alma em uníssono, amor verdadeiro,
Há tempos cultivado, e a pouco revelado,
Achei na tua alma meu porto, e nele aportei.

Quero nos teus braços descansar, na tua boca viajar,

No teu corpo velejar, e nos teus olhos me acalmar,
Vendo tua imagem me sinto criança, toco a felicidade,
Contemplo a paixão e desabo no prazer,
Tudo em você foi feito pra mim, ate as diferenças,
Nelas nos ajustamos, e no amor nos guiamos.

22/07/08
Antigo porem atual.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Doce pesadelo

Peço-te que me compreenda, ainda não sei viver sem você,
Antes eu era seu amor, hoje você parece que não me vê
Ainda não me acostumei à noite fria, e ao dia de solidão,
Começo a achar que todos os poemas foram em vão,
Você quis traçar um caminho diferente do meu,
Hoje eu sinto saudade do amor que só você me deu,
Não me faltava nada, era-me a completa perfeição,
Hoje meu coração só consegue chorar, é pura lamentação,
Teus olhos me guiavam, seus braços me acalentavam,
Não te mereci, e onde errei não sei, é uma contradição,
Meus olhos não agüentam mais chorar, a tristeza é total,
Às vezes a saudade dói tanto que penso que será fatal,
Sei que perder é natural, mais perder um amor é triste,
Éramos a certeza do amor, hoje só a incógnita existe,
Meu sonho é que isso tudo seja um perverso pesadelo,
De onde acordarei sem lembrar que tudo isso existiu.

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Soneto Nº 50

Meus olhos já não tem o mesmo brilho, já não quero sorrir,
Quando você se foi levou tudo que eu tinha de feliz,
Qualquer lugar que eu vá me traz lembranças, não tenho onde ir,
A culpa é inexata, não sei onde você errou, não sei o que fiz,

A dor incrustada no meu peito de tão real quase se torna visível,
Longe de você nada é real e o meu sorriso é quase imperceptível
Desgosto, saudade e nostalgia são as minhas palavras companheiras,
Às vezes acho que te amarei até minhas horas derradeiras,

Meus poemas agora são tristes, já não há a beleza que você trazia,
Meu amor era real, sublime, um sentimento que só em você eu via
Minha missão era te fazer feliz, olhar nos teus olhos e ver a ternura,

Somente quando você partiu, vi o quanto à vida pode ser dura,
Perdoe as palavras tristes, o olhar abatido, o nada que me tornei,
É que a dor é tão forte que chego a pensar que de amor morrerei,


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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Texto sem titulo.

Amo-te pacientemente, pois espero o dia de te reencontrar, o dia em que o nosso amor terá o dia de recomeçar, e será mais forte que tudo, como antes.

Amo-te loucamente, os únicos momentos de sanidade que tenho são os que estou ao seu lado, os demais são como uma eterna loucura, cada segundo é uma angustiante tortura.

Amo-te pausadamente, quando te olho, vejo cada detalhe, tentando me convencer que você é real, que você não é um sonho bom que vou acordar a qualquer minuto sem ver o final, tento aproveitar cada segundo, cada toque, cada olhar, cada momento com você como se fosse o ultimo da minha vida.

Amo-te fatalmente, sem você não consigo achar nada que faça sentido em viver, sem você apenas existo, sem razão, motivo ou nada que valha a pena, sem você minha vida é um vazio sem razão para preencher.

Amo-te dedicadamente, minha dedicação não é um ato de servidão, um mero ato de escravidão, é uma doce prova de amor, não me sinto usado ou diminuído em te servir, me sinto realizado, completo, sinto-me com minha missão cumprida, és a minha missão.

Amo-te amargamente, o poeta já disse “o amor só é bom se doer” e você é a razão para a minha felicidade, e também para minhas penúrias, com você passo as noites mais doces e quando você se vai, me vejo nas mais amargas, meus momentos perfeitos, e os que eu quero esquecer, nesses você também está.

Amo-te assustadoramente, é incrível como um ser pode fazer tanta falta a outro, e como somente a sua presença pode curar uma das mais dolorosas feridas, a do coração, tenho medo de ficar com essa ferida aberta, de não ter os teus olhos para curá-la.

Amo-te infinitamente, não há medida ou classificação para meu amor, o amor tem que ser assim, quando se consegue medi-lo não é amor.

Enfim, amo-te infelizmente, esse amor cheio de entrega e fraternidade que ainda mora no meu peito, já não é suficiente, já não é o que você quer, já não é o que você merece.
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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Não sei se notaram, mais o blog está um pouco diferente, (cores, e a imagem de background novamente é outra) essas mudanças são partes da “Grande mudança” que pretendo fazer no aniversario de 2 anos do blog, pretendo uma pequena mudança de template, fontes e etc, mais por enquanto tenho uma novidade para os leitores do blog.
Não sei alguém lembra, mais a algum tempo eu abri um outro blog, destinado as “coisas sérias” que escrevo, mais com minha personalidade altamente parnasiana, eu acabei por esquecendo um pouco esse blog, e hoje eu comecei a escrever e acabei por fazer uma coisa mais literária e menos poética, que está postada lá, espero ser o “reinicio” do blog.


Não perca tempo, veja se eu ainda sei falar de coisas "sérias"





terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Exaltação ao amor verdadeiro

Prometo-te amor de verdade, sem o cinismo do mundo,
Sem esse desgaste que os seres normais vêem no amor,
Uma vida divina, uma vida de flores, um caminho sem dor,
Serei teu escudeiro, não te deixarei por um segundo,

Esqueça as ilusões que os falsos amores lhe trouxeram,
Saiba apenas que as emoções que eu trarei são reais,
Por você sou perfeito, estou acima desses pobres mortais,
Serei como o primeiro, E de nada vai adianta o que lhe fizeram

Curarei as feridas, secarei as lagrimas, buscarei esse lindo sorriso,
Olharei nos teus olhos, direi EU TE AMO, e serei preciso,
Quero-te sempre, não sou um que busca apenas um mero prazer,
Teu corpo é o complemento do meu, minha razão de ser,

Quero todo o meu futuro nessa fonte de paixão mergulhar,
Quero ser tua companhia, teu professor, Te ensinar a arte de amar,
Fazer-te respeitada, amada, protegida, te quero em minha vida,
Guiar-te, fazer do teu caminho uma doce estrada florida,

Quando caio em mim percebo que não estas mais comigo,
...,
A dor que ficou em teu lugar é ínfima perto do meu amor,
Olho para o espelho e só vejo a desolação, a mais pura dor,

Tirar-te de mim é como separar o céu do mar ao olhar o horizonte,
Você era parte de mim, agora é mais fácil tocar o sol ao olhá-lo,
E não sinto mais o seu calor, mesmo com sua luz fulgurante
Vejo teu rosto em um devaneio, só percebo ao tentar tocá-lo

Quero-te completa, uma amante demasiada, minha doce flor,
Não quero que esse amor me faça chegar ao fim, não quero dor,
Você é o jasmin fulgurante que traz beleza ao meu jardim,
Vem, volta ao teu lugar, esquece tudo e me diz um sonoro sim,

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Soneto a tua presença

Ao te tocar toco também o céu, respiro a emoção,
Respeito-te, e ao te olhar, contemplo com admiração
Do seu lado eu sou o mais forte dos homens, e o mais fiel,
Tua boca é o paraíso onde navego e chego ao céu,

A sua presença é tudo que necessito, é tudo que basta,
Não há tristeza, melancolia ou desespero que resista,
Meu corpo vai de encontro ao teu de maneira natural,
E ao te encontrar, a lascívia é normal, o prazer é espiritual,

Sentimentos que estão incrustados na alma se revelam,
Anseios se misturam, mais só o amor e a paixão imperam
Em nada me controlo, boto fora os desejos da alma,

Agora diga como viverei sem ter essa sensação, sem essa calma,
O coração não quer ver que você se foi, que não mais me amará,
Como privar o mundo desse amor que só em mim viverá?

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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Samba pra distrair XVIII

Mil perdões
Chico Buarque

Te perdôo
Por fazeres mil perguntas
Que em vidas que andam juntas
Ninguém faz
Te perdôo
Por pedires perdão
Por me amares demais

Te perdôo
Te perdôo por ligares
Pra todos os lugares
De onde eu vim
Te perdôo
Por ergueres a mão
Por bateres em mim

Te perdôo
Quando anseio pelo instante de sair
E rodar exuberante
E me perder de ti
Te perdôo
Por quereres me ver
Aprendendo a mentir (te mentir, te mentir)

Te perdôo
Por contares minhas horas
Nas minhas demoras por aí
Te perdôo
Te perdôo porque choras
Quando eu choro de rir
Te perdôo
Por te trair

Poeminha sem nome

Sem você o frio é latente, a solidão é permanente,
Não há alegria, e nem nada em minha mente,
Quando você esta longe, nada satisfaz,
Podes tentar, mas de mim tu não morrerás,
Fizeste brotar o amor verdadeiro, não podes sair assim,
Para qualquer deus que existir isso é pecado para mim,
Renunciar ao amor assim, e sufocá-lo com orgulho,
Não é certo, não é bom, é renegar a vida,
É como do labirinto não querer encontrar a saída,
É perder-se sem esperança de se reencontrar,
É cair no oceano de descontentamento,
É se entregar de vez ao lamento,
Do arco-íris não querer ver a cor,
É fugir da felicidade, ir de encontro à dor.

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Soneto a tua ida

As horas se arrastam, o dia fica só escuridão,
A noite era a alegria, hoje é só solidão e melancolia,
Não há mais aquele doce amor que ardia,
A sensação é de que nada salvará meu coração,

Nem a luz da lua, nem a dama que se oferece já nua,
De nada adianta me enganar, toda paixão que tenho és tua,
As ilusões não passariam de desvarios, você é a verdade,
Nada de alegrias fugazes, quero a tua intensidade,

Teu corpo junto ao meu, teu coração de novo no meu peito,
Não fujas, quero você novamente dormindo em meu leito
Quero ter razão em meus atos, felicidade em minha vida,

Para lhe ser sincero até hoje teimo em não entender a tua ida,
Deixou-me com todo esse amor, com toda essa vida infeliz
Não me restou nada, tenho a luz do dia, e os poemas que te fiz.

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Soneto a nostalgia

Nosso amor era verdadeiro, hoje só a nostalgia se faz real
Nossos caminhos eram um só e hoje parecem distantes,
Às vezes penso nunca vou te esquecer, e que não é normal
Era para ser pra sempre, é um pecado separar assim os amantes,

Nossos momentos, sufocados pela ausência das compreensões ínfimas,

Cercado de memórias quase póstumas, principalmente recordações intimas,
Que agora já não pertencem ao presente, só figuram no alegre passado,
Mas não te culpo totalmente, tenho estado ausente, quase inanimado,

Agora me sinto recluso nesse mar de lamentações, e vejo-me sem saída.
Meu coração ainda não se conforma ainda lamenta muito pela tua ida.
E nesse lamento nada mais é feliz, tudo é tristeza e amargura,

Mentiras, loucura, orgulho, nada mais interessa a essa altura,
Só queria te ter de novo, sentir que para você eu sou alguém,
Tenho certeza que o que me faz feliz é esse amor que só você tem.

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Em dezembro foram 33 postagens, isso dá mais de uma por dia, não sei se alguem leu todas, se houve essa pessoa abençoada, OBRIGADO, e espero que tenham gostado de tudo feito nesse mês, principalmente no final dele, foi fruto de uma inspiração quase divina, quase trascendental, tentarei manter a periodicidade, e principalmente a qualidade.
Gostaria de agradecer a todos os leitores que visitaram o blog em 2008, que comentaram ou não, mais que leram esse blog que tem uma média de 20 visitas diárias, é pouco perto de outros blogs dessa imensa blogosfera, mais os poucos visitantes constituem quase uma familia que espero que se mantenha nesse e nos proximos anos, blog este que esta muito proximo dos dois anos, e pretendo manter por muitos outros.
2008 foi um ano em sua maior parte muito bom, no final dele aconteceram coisas que nao gostaria que tivessem acontecido, mais nem tudo são flores, e a vida tem que continuar, espero que 2009 seja melhor que 2008, e que o que foi embora de bom no ano que se passou volte em 2009 e NUNCA mais se vá, \o/

são os votos de toda a equipe (eu) do blog Não Sei Pensar, para todos os leitores.

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Texto sem nome

Se eu pudesse tocar os sentimentos,
Tocaria o amor, lhe daria um afago,
Seria terna para que nunca fosse embora,
para que me confiasse seus segredos e me mostrasse seus sentidos...
Tocaria, principalmente a saudade, Mas a esta faria perguntas:
-Porque insistes em me perseguir?
Qual o segredo que escondes?
Fazes doer ao mesmo passo que me fazes amar!
Ó sentimento ordinário!
Ó sentimento extraordinário!
Quando não o temos, não amamos
Quando o temos, sofremos
Será que estás de conluio com o amor?
Para instigar-nos és o despertar dos sentimentos?
Vestindo-te em pele de cordeiro
enquanto és, na verdade, o lobo?
Qual teu objetivo?
Diga-me majestosa saudade
Capaz de transformar amizade em amor,
Tristeza em desejo
Diga
por favor!

Ah se eu pudesse tocar os sentimentos...
Descobriria suas formas,
Para jamais confundi-los outra vez
Descobriria suas formas,
Para não mais morrer de amor
Para não mais viver de dor
Para jamais perder este ar que agora traz o calor que gela meu coração...
Pobre coração!

Ah se eu pudesse tocar os sentimentos...



Texto publicado em 12/12/07