sexta-feira, 31 de julho de 2009

Samba pra distrair XIX

Súplica
Nelson Gonçalves

Aço frio de um punhal, Foi seu adeus para mim
Não crendo na verdade, Implorei, pedi
As súplicas morreram, Sem eco, em vão
Batendo nas paredes frias do apartamento
Torpor tomou-me todo
E eu fiquei sem ser mais nada
Envelhecido tenha, Talvez, quem sabe
Pela janela, aberta, a fria madrugada
Amortalhou-me a dor, Com o manto da garoa
Esperança morreste muito cedo
Saudade cedo demais chegaste
Uma quando chega, A outra sempre parte
Chorar já lágrimas não tenho
Coração, porque é que tu não paras
As taças do meu sofrer findaste, É inútil prosseguir
Se forças já não tenho
Tu sabes bem que ela era minha vida
Meu doce e grande amor.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Soneto Nº 56

Já não consigo mais seguir sem teu beijo, ele era e é meu maior desejo,
Até mais que viver, assim não dá mais pra ser, seu rosto esta em tudo que vejo,
Este era o ensejo da minha felicidade, hoje ela se esvaiu, a luz apagou, tudo sumiu,
Ando sem rumo pela vida, não acho a saída desse mar de tristeza, o mundo caiu,

Eu cavei o precipício onde estou, eu sei, mas sei também que só você dele pode me tirar,
Afogo no álcool a tristeza que teima em voltar ainda com mais força, sou fraco eu sei,
Olho tua foto e nela imagino você de volta, só me enganando assim posso descansar,
Poderia gritar ao mundo, Já não escondo de ninguém que foi você quem mais amei,

Perder-te foi o preço que paguei, o mais caro de minha vida, o mais duro, o mais triste,
Para te reconquistar não sei mais o que faço, ou pra curar essa enorme dor que persiste,
Já não tenho mais forças para resistir, então a solidão me entreguei, é o que mereço,

Nos sonhos você esta lá, linda e ao meu lado, te dou um afago, um beijo, chego a delirar,
Mas o dia teima em nascer, eu acordo e vejo que não passou de sonho, é onde pereço,
Teu sorriso eu busco, sua companhia me faz falta, é o tesouro que eu quero reencontrar,

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Poesia sem titulo II

Às vezes olho o céu, o admiro e sua beleza me faz lembrar você, chego a chorar
Quando o vento toca em meu rosto, sinto seu rosto no meu a me acariciar,
É triste, Se ando sozinho te imagino ao meu lado, de braço dado, sempre feliz,
Noutra vez estou em uma multidão, eu me imagino te abraçando, te protegendo,
O telefone toca, a esperança é que seja você, só quando escuto tua voz me acalmo,
Com o frio, eu quase sinto teu corpo junto ao meu, sinto teu calor, teus carinhos,
Quando o sol sai, quase escuto você reclamar do seu calor, é tudo tão real,
Chego a procurar algo para saná-lo, no fim, você me agradece com um doce beijo,
São apenas sonhos eu sei, mas eles são minha única conexão com a felicidade,
A realidade é dura, nela você esta longe, não te vejo sempre, é angustiante,
Em meus pesadelos vejo você com um novo amor, acordo com vontade de morrer,
Tudo que quero é te fazer feliz, nisso eu fui infeliz, não consegui, falhei na arte de amar,
Jamais hei de me perdoar, te perder foi o maior erro da minha existência, o que sinto é triste,
Se tivesse uma chance daria minha vida para te fazer feliz, porque assim eu também estaria.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Soneto Nº 55 (Ou soneto a minha flor VI)

Os dias ao teu lado formam todas as boas lembranças que ainda tenho,
Em todo lugar há você, por onde eu for, penso em você em cada passo,
Hoje escuto aquele samba com o mesmo amor, ainda sinto o seu abraço,
O que tenho a te dizer é que te quero de novo pra mim, por isso venho,

Passo o dia em constante loucura, só quando escuto tua voz me acalmo,
Nesse momento como que envolto em uma rede protetora me sinto salvo,
Depois de lutar contra demônios interiores e exteriores, depois de quase morrer,
Depois de tudo isso, não há nada o que fazer, você é a única coisa que queria ver,

Mas não te vejo, olho ao redor e você só está dentro de mim, não está ao meu lado,
Hoje sou apenas um homem odiado, é triste para quem outrora era amado,
Meu amor é inatingível, meu grito de paixão se tornou inaudível por você,

Mesmo gritando aos quatro ventos, você é a única que tem que escutar,
Já não consigo me expressar, por mais que tente, em mim você não mais crê
És a única que quero amar, a única flor que desejo em meu jardim cuidar.

28 de julho de 2009, 03:56

Meu samba.

Você chegou e logo mudou minha maneira de ser,
Quando te vi descobri a beleza do anoitecer,
Te dediquei meu samba, você era minha flor,
Compreendi a natureza do amor, vivi sem dor,
Mais você se foi e não disse que ia voltar,
Não quero mais te olhar, não quero mais te ver,
Sua maldade é grande, e sem você queria viver,
Eu vivo a sofrer, Assim não da mais pra ser,

No meu jardim esta faltando a minha mais linda flor,
A vida me diz pra seguir, mas não sei pra onde ir,
Queria tocar seu coração, tirar dele esse rancor,
Seja onde for não consigo andar, não tenho um amor,

Ainda tenho paixão, Desejo teu corpo inteiro
Você está perdendo um amor verdadeiro
Hoje estou perdido no meu penar,
A vida não diz se eu vou me recuperar,
Você se perdeu e eu não consigo me encontrar,
Eu me procuro e só consigo te achar,
E assim vou vivendo sem nada esperar.

Ainda não tem nome, nem melodia, se alguem quiser musicar, sinta-se a vontade.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Poema de ultima hora.

Essa força que me leva a te seguir,
É uma corrente que não me deixa partir,
Sinto-me completamente preso a você,
E você não vê o tamanho do meu amor,
A intensidade e o fervor desse sentimento,
Todo o meu infinito comprometimento,
Luto até com deus para ter teu amor,
Vou para onde precisar, faço o que for,
Você pode ter tudo, pois tudo pra ti eu buscarei,
Navegarei os mares, viajarei pelos ares,
Posso ir a todos os lugares por você,
Derrotarei tudo que entrar no caminho,
O medo não me atingirá, assim a de ser,
Não enquanto em mim esse amor viver,
“Não enquanto eu respirar”
Não enquanto o sol teimar em nascer.

Madrugadas de insônia são tristes.

Infelizmente ainda te amo. (Nova versão)

Amo-te pacientemente, pois espero o dia de te reencontrar, o dia em que o nosso amor terá o dia de recomeçar, e será mais forte que tudo, como já foi um dia.

Amo-te loucamente, os únicos momentos de sanidade que tenho são os que estou ao seu lado, os demais são como uma eterna loucura, cada segundo é uma angustiante tortura, não há lisura da paixão, ela retira completamente toda e qualquer razão.

Amo-te pausadamente, quando te olho, bem devagar observo cada detalhe, tentando me convencer que você é real, que você não é um sonho bom que vou acordar a qualquer minuto sem ver o final, tento aproveitar cada segundo, cada toque, cada olhar, cada momento com você como se fosse o último da minha vida.

Amo-te fatalmente, sem você não consigo achar nada que faça sentido em viver, sem você apenas existo, sem razão, motivo ou nada que valha a pena, sem você minha vida é um vazio sem razão para preencher, não há razão de ser.

Amo-te dedicadamente, minha dedicação não é um ato de servidão, ou um mero ato de escravidão, é uma doce prova de amor, não me sinto usado ou diminuído em te servir, me sinto realizado, completo, sinto-me com minha missão cumprida, és a minha missão.

Amo-te amargamente, o poeta já disse “o amor só é bom se doer” e você é a razão para a minha felicidade, e também para minhas penúrias, com você passo as noites mais doces e quando você se vai, me vejo nas mais amargas, meus momentos perfeitos, e os que eu quero esquecer, nesses você também está.

Amo-te assustadoramente, é incrível como um ser pode fazer tanta falta a outro, e como somente a sua presença pode curar uma das mais dolorosas feridas, a do coração, tenho medo de ficar com essa ferida aberta, de não ter os teus olhos para curá-la.

Amo-te infinitamente, não há medida ou classificação para meu amor, o amor tem que ser assim, quando se consegue medi-lo não é amor.

Enfim, amo-te infelizmente, esse amor cheio de entrega e fraternidade que ainda mora no meu peito, já não é suficiente, já não é o que você quer, já não é o que você merece.

Soneto Nº 51

Tinha seu coração, tinha seu amor, existia a alegria constante,
E hoje não sei nem por um momento o que é o contentamento,
Não há como seguir adiante, não tenho amor um só Instante,
Antes éramos um par, hoje tenho um infinito Lamento,

E principalmente tinha o teu beijo, o remédio para as angustias,
Era o momento ideal, só ele me salvava das amargas penúrias
Um nada hoje sou, tudo sumiu, e só me resta à nostalgia,
Cansado de tentar, desisto de lutar, e me entrego à melancolia,

Contra ela nada faço, permito-me lembrar, permito-me sofrer,
Recordando eu vejo o quanto vai ser difícil te esquecer,
Com você vi onde o amor pode chegar, e que ele pode ser real,

Mas também me fez ver como dói perder, que não pode ser natural,
Nosso amor era um infinito mar onde eu só queria me afogar,
E hoje me afogo no martírio que é ficar sem você, sem amar.


13/01/09

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quarta-feira, 22 de julho de 2009

Samba pra distrair XVII

Cuidar de Mim
Seu Jorge

Minha cabeça bem confusa
Só de ver ela passar
Só de ver ela sem mim
Ainda usa a mesma blusa
Com o broche que eu lhe dei
Combinando com o colar

Eu fico imaginando coisas
Me pego imaginando coisas

Lembranças de um tempo bom
Que a gente se amava em paz
Que pena que eu vacilei
Agora que não dá mais
Você não me deu perdão
Não tem problema
Espero que esteja bem
Feliz como eu fui feliz
O tempo é quem vai dizer
A vida quem quis assim
Não sou capaz de entender
Como saí de cena
Não dá pra mim
Eu vou voar
Melhor assim

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Soneto à minha flor V

Há tempos não te via, que não olhava em seus olhos, que não te tocava,
Hoje a felicidade me encontrou, ela trouxe minha flor, não acreditava,
Teimava em pensar que era um sonho, Você ainda mais linda,
Seus olhos com o mesmo brilho, os meus não acreditavam na tua vinda,

Meu pensamento viajava nele eu te beijava, e você ainda era minha,
Olhava em seus olhos e meu coração disparava, não queria acordar,
Hoje tenho um pouco da sua amizade, a esperança era tudo que tinha,
Toda a loucura e amargura sumiram nos instantes em que escutava sua voz,

Nem lembrava as noites mal dormidas e dos dias de tristeza que passei,
Ainda te amo, com a mesma ou maior força, é a única coisa que realmente sei,
Tive ainda mais certeza quando te abracei, quando em seus cabelos fiz um carinho,

Tua voz é a musica que alegra meus ouvidos, o amor fez do meu coração seu ninho,
A qualquer deus clamo pelo perdão, e na angustia é sempre teu nome que chamo,
Relembrando um momento não muito feliz, digo “infelizmente ainda te amo.”

Às vezes um soneto sai em menos de cinco minutos.

sábado, 18 de julho de 2009

Samba pra distrair XVI

Vivo Isolado Do Mundo
Zeca Pagodinho

Eu vivia, isolado do mundo
Quando eu era vagabundo
Sem ter um amor
Hoje em dia eu me regenerei
Sou um chefe de família
Da mulher que eu amei
Linda, linda, linda, linda
Linda como um querubim
É formosa, cheirosa vaidosa,
A rosa do meu jardim
Se tu fores na Portela
Gente humilde, gente pobre
Que traz o samba nas veias
O samba de gente nobre
Mas ela não sabe
não sabe compadre, o que perdeu
Um amor sincero e puro,
De um escuro igual ao meu
Se ela soubesse
Que o peito padece com a solidão
Não me negava seus beijos
E me dava seu perdão

Na portela também tem samba bom...

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Leia, faz bem.

Não gosto de fazer isso, chamar de um blog pra outro, mas essa postagem é especial, foi feita de uma maneira diferente, e eu costumo seguir os sinais do destino.

Por isso Visitem o Sei Pensar agora mesmo.




Eu exagerei no tamanho eu sei, mas vale a pena perder uns minutinhos.

"Toque do jeito certo, e tudo será como você quiser"
Vinícius de moraes

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Soneto à volta (ou Soneto a minha flor IV)

O que fazer para te esquecer já não sei, para não lembrar que em vão eu te amei,
Viver assim nessa sobrevida é a pena a qual fui condenado, coração dilacerado,
Agindo sem pensar a loucura me entreguei, perder-te foi o alto preço que paguei
Fui condenado à solidão, a pior das penas, por sua imagem sigo atormentado

Hoje me consumo na dor, me perco em inúteis lembranças, te persigo sem cessar,
Em sonho ainda te vejo com aquele sorriso pelo qual me apaixonei, chego a chorar,
Quando acordo e vejo a casa vazia percebo que você já foi, e que não voltará,
O que me move é a esperança que o dia em que você vai voltar chegará,

Não sei se estou sonhando com o impossível, o fato é que não desistirei,
Sonharei e pensarei que esse frio pesadelo vai um dia terminar, enfim acordarei,
Direi-te que você não saiu da minha cabeça um só instante, e que a dor era constante,

Não esbravejarei, recebê-la-ei como a filha pródiga que voltou naquele instante,
Direi que ainda a amo com mesma ou maior intensidade, e que te amarei seja onde for
No fim, olharei nos seus olhos e direi com amor: seja bem vinda minha flor.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Samba pra distrair XV

Fracasso
Nelson Gonçalves

Relembro sem saudade o nosso amor
O nosso último beijo e último abraço
Porque só me ficou
Da históris triste deste amor
A história dolorosa de um fracasso.

Fracasso
Por te querer assim como eu quis
Fracasso
Por não poder fazer-te feliz
Fracasso por te amar
Como a nenhuma outra eu amei
Chorar o que já chorei
Fracasso eu sei.

Fracasso
Por compreender que devo esquecer
Fracasso
Por que já sei que não esquecerei
Fracasso, fracasso, fracasso
Fracasso afinal
Por te querer tanto bem
E me fazer tanto mal.

Não sei se essa letra é mesmo do Nelson, mas conheço na voz dele, dai coloquei como se fosse de sua autoria..

Poesia sem titulo

Enterrei um frio punhal em minha alma inundada do mais puro amor,
Dilacerei meu coração já quase abatido, meu sangue já envilecido
Agora não há mais quem me proteja da dor, quem seja meu norte,
Aço forte perfurou meu coração, a dor é minha nobre companheira,
Meu farol, meu guia, minha fortaleza, és só minha amada lembrança,
Sem motivo ou razão passo a viver, um céu sem sol, um jardim sem flor,
Aquela doce lembrança dos seus beijos transformou-se no pavoroso terror,
Meu malfadado tempo é desperdiçado com versos tristes a descrever minh’alma,
A vida hoje não tem o menor sentido, é uma luta vã, entre a dor e a compaixão,
A desilusão em meu peito se instaura, e sem você não vejo como sair desta,
Saber que foi eu o culpado, a torturante verdade que corrói o que ainda resta,
O que resta? Um olhar, um doce olhar que persegue minha lembrança,
A dona da voz para qual fraquejo, um doce beijo que motiva minha mudança,
O ensejo que devolve as já gastas e quase derrotadas dignidade e esperança,
Farei como na poesia, lembrarei só enquanto respirar, enquanto ver o sol brilhar,
Por essa terra eu puder andar, até quando meu coração tiver forças para te amar.

Parnasiano como nunca....

terça-feira, 7 de julho de 2009

Versos Intimos

Augusto dos Anjos


Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!

Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.

Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!


Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos nasceu no Engenho Pau d'Arco, Paraíba, no dia 20 de abril de 1884. Seu pai era bacharel em letras, e lhe ensinou as primeiras palavras depois formou-se advogado porem nunca exerceu a profissão, dedicou-se a dar aulas de português e escrever sonetos e poesias.
Sempre na linha parnasiana, dos Anjos era um poeta do tipo dos que eu gosto, romântico e realista.

Soneto a perca

Tarde demais percebi que não me amavas, que meu amor não era seu,
Olhei para sua face, e percebi que nosso enlace não era verdadeiro,
Só quando percebi que seu coração não bate na sintonia do meu,
Cai do céu em que vivia ao seu lado quando vi que não era minha por inteiro

Todo amor que sinto agora é um nada, perto do tamanho de minha dor,
Levantar a cabeça já não consigo, pois no meu jardim não vejo aquela flor,
Eu nasci para amá-la, de mais nada servirá essa malfadada existência,
Não vejo mais nada, somente um quarto cheio da sua ausência,

Não sinto mais seus cabelos no meu ombro, seus olhos a me olhar,
Sua boca a me beijar, sua mão a me tocar, seus passos ao lado dos meus,
Agora, nem que tente, não sei o que fazer para não mais te amar,

Os sonhos destruídos, sou um pobre nada longe dos carinhos seus,
Em verso e poesia escrevo tentando nas palavras desabafar, em vão,
Meu amor é carnal não quero se de você ser apenas um Irmão,

sábado, 4 de julho de 2009

Samba pra distrair XIII

Coladinho
Ronaldo Barcellos / Paulinho Carvalho

Eu catuquei teu sonho, sonho de amor
Me apaixonei de vez, te amei demais
E me joguei aos teus pés
Eu sei que tanto fiz pra te fazer feliz
Mas teu amor não foi, e nem será
Completamente meu, jamais foi meu
Você gostou de mim
Finge me amar, eu finjo acreditar
Não me acorde desse sonho lindo
Sonhando, eu vou poder te amar em paz
Coladinho, agarradinho, bem juntinho de você
Me beije e não me deixe nunca mais, nunca mais
Você merece todo o meu carinho
Seu jeitinho enlouquece o coração
Coladinho, agarradinho, bem juntinho de você
Você me dá prazer e emoção

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Soneto da Madrugada

Ver-te e não sentir teus beijos é como não ver a luz,
Esse corpo que me deixa inebriado e me seduz,
No frio da madrugada ainda sinto seu calor,
Cada poro do meu corpo exala o mais nobre amor,

Vendo teu sorriso quase não lembro da minha tristeza,
Você me faz o mais triste dos mortais e ainda te amo,
Contudo, penso em você com a mesma delicadeza,
Dentre milhões, é só teu nome que penso e chamo,

Nessa madrugada só vejo seus olhos e mais nada,
Nem mesmo a dor vê minha pobre alma desprezada,
A tristeza antes inoperante, hoje é mais que presente,

Dói perder teu amor, dá tristeza o teu sorriso ausente,
A esperança sempre presente me diz que novamente vou te ter,
Acordado, a realidade mostra a infelicidade que não quero ver,


Rio Branco, 01:22 da madrugada do dia 01 de julho de 2009.