quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Poema Sem Título

O tempo se passou e ainda sentia o gosto aquele beijo,
Sonhos e sensações só aumentavam meu desejo,
Você se foi, as magoas corromperam a paixão,
O tempo amarelou as cartas que te mandei,
Os bilhetes sem respostas se perderam no tempo,
As belas flores foram levadas pelo vento,
E eu me esqueci de tudo, mas não esqueci daquele beijo,
Um beijo que há tempos meu peito tanto ansiava,
Aquele olhar que nem mesmo o tempo apagou,
A paixão que nem a distancia levou,
Foram alguns segundos que o tempo parou,
Depois você se foi, levou consigo meu coração,
Abriu a ferida que estava cicatrizando,
Jogou lenha no fogo que esta apagando,
E hoje esse fogo me queima, e não tem sinal de que vai apagar,
E eu olho para a janela, que me diz que você não vai voltar.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Soneto Nº 64

Amo-te tanto meu amor, que até esqueci do mundo,
Parece clichê, mas nesse amor quero ir ao fundo,
Mergulhar, saltar sem pra trás olhar, sem desistir,
Sem olhar pra frente, sem planos, sem saber pra onde ir,


Quero honrar cada beijo com pensamentos puros,
Mas também abusar dos momentos sujos, neles delirar,
Mergulhar no seu corpo, nele esquecer dos apuros,
Viver cada lembrança que ainda irá acontecer, sonhar,


Teu amor é um vicio, e como qual, facilmente me entrego,
O inebriante beijo, o calor, é como se a vida a mim retornasse,
Quando te vais, mau passa um momento, já a lembrar me pego,


Teu sussurro é música, e é como se no teu olhar viajasse,
O tempo que não te via em nada se transformou, tudo é você,
Hoje sou todo amor, tudo é paixão, é tudo que você vê.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Samba pra distrair XXVIII

Atiraste Uma Pedra
Herivelto Martins & David Nasser


Atiraste uma pedra no peito de quem só te fez tanto bem;
E quebraste um telhado, perdeste um abrigo feriste um amigo;
Conseguiste magoar quem das mágoas te livrou;
Atiraste uma pedra com as mãos que esta boca tantas vezes beijou;


Quebraste o telhado que nas noites de frio te servia de abrigo;
Perdeste o amigo que os teus erros não viu e o teu pranto enxugou;
Mas, acima de tudo, atiraste uma pedra turvando esta água;
Esta água que um dia por estranha ironia, tua sede matou.


 Só um comentário: PUTA QUE PARIU =\