segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Soneto a minha flor V

Há tempos nao vejo aquela que amo, meu coração dói,
Dilacera a alma nao vê-la, a saudade que tudo corrói,
Sinto-me como um jardim sem flor, sem razão de ser,
sem ela ao meu lado tenho até vontade de morrer,

O céu não tem cor, o mundo não tem vida,
Desse labirinto não consigo encontrar a saida,
Com ela aqui era tão mais simples e fácil viver,
Agora tudo é complexo, não consigo em nada vencer,

Os sonetos são mais tristes, os sambas tao nostálgicos,
tudo é tristeza, a felicidade se foi, os dias são tão trágicos,
não há luz, vivo sempre na escuridão, perdi minha estrela,

O pensamento viaja, meus olhos sonham em de novo vê-la
Minha boca só quer teu beijo, meu corpo quer o seu e nada mais,
Tenho certeza que é só dela que preciso para viver em paz.

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Saudade.

Saudade de tudo em você, de tudo que me faz te querer,
Das tuas implicâncias e dos conselhos, que teima em me dizer,
Da tua voz, a mais linda que conheço, a única que me faz sonhar,
Do teu olhar que tanto amo, teu sorriso, que até hoje me faz delirar,
Amar, palavra que pensava que conhecia o significado, até te conhecer,
De você não mais esquecer, de olhar para você e dizer “eu te amo”
E só com você essas palavras tiveram realmente significado,
Hoje posso ver isso, amor sincero, verdadeiro, o “amor que devora”
Este que só conhecia dos livros, e hoje vivo, hoje sinto, SINTO.
Saudade da tua beleza, esta que há tempos me contagiou, mas que sufoquei,
Hoje não sufoco nada, jogo tudo pra fora, de todas as formas que consigo,
Falo, sussurro, grito, imagino, sonho, e escrevo que TE AMO,
Saudade do teu abraço, que parece que abraça minha alma de tão sublime,
Saudade do teu beijo, que me faz passear pelo paraíso, tocar o céu,
Quando estou assim, cercado de vazio, fecho meus olhos e imagino os seus,
Olho para você, quase toco seu rosto, sinto seu cheiro, quase vivo de novo.

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