terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Os passos incertos

Os passos incertos,
Destinos ausentes, paixões coerentes,
Duvidas inertes de pensamentos hostis,
O semblante de alegria agora é rotineiro,
O sublime amor que me toma por inteiro,

Os ventos que te acariciam,
O sol que ilumina teu corpo,
as estrelas que brilham, te imitam
Não posso substituí-los
O anseio morto* ao qual esperei,
Agora só espero a tua chegada,

O que desejo, só você pode me dar,
A culpa é passado, o desejo presente,
O futuro é o que temos de comum,
Teus olhos é o que eu quero ver
Daqui pra frente...


*Alusão a musica homônima da banda Nicles. (homenagem)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

O espetáculo

Encontramos o ritmo perfeito do amor,
Meu corpo de encontro ao teu,
O ardor do desejo, a ânsia do encontro,
Faço de mim seu brinquedo, e brinco,
Jogo o seu jogo e dele saio vencedor,
A noite é o palco, as estrelas espectadores,
Não há mais como esconder, o mundo é sapiente,
Nesse amor inocente nos embriagamos de prazer,
Teu corpo nu agora é tudo que vejo,
Mesmo com a noite tentando te esconder,
A lua competindo contigo se exibe em vão,
Mais sem a mínima chance de vitória, te ilumina,
E agora já temos tudo o que sempre precisamos,
Minha mão sem vergonha pelo teu corpo passeia,
A racionalidade há tempos já não existe,
Te jogo, te mordo, beijo e te satisfaço,
A mente se desliga, e o corpo explode,
O gozo é o que complementa o ser,
O amor é alimentado e nós saciados,
Sem nada há dizer, complementamos o silêncio da noite.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Entrega do amor

Quero mergulhar fundo no teu prazer,
Usar teu corpo pra me satisfazer,
Descaradamente, me perder, e achar,
Quem sabe o paraíso existente nos teus braços,
Quiçá o sabor dos teus beijos, cada vez mais,
lascivos, embebidos de prazer,
Sem querer ser feliz, sem querer ser amado,
Feito uma criança mimada, querer-te só pra mim,
Não quero nunca mais me achar, já me perdi,
O caminho é tão maravilhoso, tão sublime,
Teus cabelos, tuas coxas, teu ventre,
Lugares que volta e sempre,
Atraem-me, e eu sem lutar me entrego,
Feito menino, mais sem a mínima inocência,
Já que estou aqui, e não quero sair,
Quero morar no teu corpo,
Sei que morada melhor não há,
E assim te satisfazer, quero que se perca,
Nos meus braços, nos meus carinhos, no meu amor,
Sem plano de fuga, sem o menor raciocínio,
Na mais doce entrega do amor,
No mais puro ardor do prazer,
Na mais quente das ações,
Eu, você e mais ninguém, a não ser nosso fervor,
Foice que cortou todo mal que nos envolvia,
Principio do pecado, inicio do bem e do mal.

*postagem de novembro de 2007

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

O direito de amar

O beijo por brincadeira,
A razão abandonada pela paixão,
O amor devastou tudo que era razão,
Sentimentos vazios de tristeza,
Cheios de coragem e paixão,
Momentos sublimes de prazer,
E as incertezas se esvaíram,
Caíram no vão do amor,
Se misturaram no suor,
Perderam-se nos laços do prazer,

O crime de não amar não existe,
A lascívia não terá punição,
Só o incontestável prazer,
A luxuria é uma intimação,
Nada nos intimidara,
Nem a distancia, nem a saudade,
Não há lei que nos impeça,
O ato agora é legitimo!
E é isso que me prazer,
O ato de te amar sempre,

Teu olhar e teu sorriso,
Eles agora me sustentam,
Lindas marcas da beleza,
Jogam-me em adorável servidão,
A escravidão do amor é bela,
No julgamento fui condenado,
E da sentença não peço apelação,
Na prisão dos teus braços de mantenho,
E dela, não quero jamais libertar-me,
Entrego-me, e não quero habeas corpus.


Para minha florzinha ^^

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Duas Palavras

Poucas palavras.
Muitos sons.
Breves sussurros.
Momentos bons.
Gritos apaixonados.
Paredes confidentes.
Cantos esquadrinhados.
Para sempre.
Futuro certo.
Passado presente
Amor amante.
Sedução constante.
Saudade torturante.
Solidão distante.
Felicidade resplandecente.
Nós dois.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Beija-me,

Beija-me como se nunca mais fosse me ver,

Como se o mundo fosse realmente esvair-se,

Roça teus lábios como eu estivesse no leito de partida,

Olha-me como se fosse a ultima imagem que fosse ver,

Como um Picasso sem valor, uma paisagem decadente,

Abraça-me, como se pudesse quebrar os meus ossos,

Como uma mãe ao ver o filho partir,

Ou um pai ao ver o filho indo para a guerra,

Quero que os momentos vividos sejam únicos,

Quero que cada segundo seja lembrado como o mais feliz,

Mesmo que seja o mais simples, não importa,

A magnitude de um sentimento não se mede.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Soneto ao teu amor

Assim quero sempre estar,
Entre suas coxas é o meu lugar,
Nelas sinto o prazer e a paz,
O alivio do meu nobre desejo fugaz

Sentir o calor que emana dessa fonte,
A paixão que inflama o ser,
E de agora em diante,
Amar-te é meu único dever,

A felicidade só existe na tua presença,
O teu amor é minha única crença,
Minha sina, meu querer, meu caminho,

Ele remove todo e qualquer espinho,
E assim que tem que ser, o desejo e o amor,
Para que juntos dilacerem minha dor


*Era eu que tava endoidando mesmo oh...

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Cumplices

Ao te olhar vejo o amor,
Paixão, a luxúria, o fervor,
Sentimentos e sensações,
Todos juntos na sua silhueta,
Olhares abstratos, sentimentos reais,
Ter-te pra sempre é o que quero
Quero sentir os teus sentimentos,
Tuas dores e tuas duvidas,
Sanar todos os problemas,
E sofrer com eles,
Assim juntos estaremos até o fim dos dias,
Esse amor platônico e real,
Que nos cerca e nos protege do mundo,
Une-nos, e em cúmplices nos transforma,

Te amo!


Primeiro textinho de 2008, felicidades pra todos...