domingo, 8 de novembro de 2009

Soneto da Madrugada II

Nossas vidas se misturaram, e eu te segui quando não sabia mais para onde ir,
Meus olhos fitaram tua beleza e eu fiquei ainda mais perdido, não pude fugir,
Desde então és minha alteza, eu teu pobre súdito, o com o amor mais fraterno,
Não quero só uma aventura, um bel prazer, quero o infinito, o solido, o eterno,

Um amor com toda a força que o mundo pode ter, e que os céus possam abençoar,
A poesia é a sincera manifestação, a tentativa vã de fazer o amor concreto, palpável;
Escrevo, e cada palavra parece um pedaço da minha alma, é inacreditável,
Por mais que eu tente, não consigo a imensidão desse sentimento demonstrar,

Para muitos pode não ser muito, mas longe de você um dia é o retrato da agonia,
Não consigo mais ficar sem seu amor, sem teu prazer, sem a perfeita harmonia,
Juntos somos mais, somos invencíveis, a concretização do verbo amar,

Perto de ti palavras já não dizem nada, o olhar fala por mim, me entrego sem pensar,
O teu toque é tudo que meu corpo pede a qualquer deus, só ele realmente satisfaz
Só contigo me sinto no céu, posso parar o mundo, Sensação que só teu beijo é capaz.

03:55

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