quinta-feira, 24 de abril de 2008

Soneto de servidão

Ao procurar teus olhos encontro meu coração,

Minha alma lhe persegue, e é sempre em vão,

Teus atos me condenam, sou seu sempre seu servo,

Se tenho teu amor, minh’alma preservo,


Meu coração é seu, e disto você tem certeza,

A razão existe para quem não sabe amar,

Vejo com clareza minha alma me abandonar,

No teu ombro pousar, e te observar com fineza,


Protejo-te do mal, e com isso faço o bem a mim,

Bem esse que nos torna cada vez mais felizes,

Esse nosso amor que nunca chegará ao fim


A saudade famigerada que maltrata minha mente,

Não há erros, não há ódio, não existem deslizes,

Só a sensação de amor, que só comigo você sente

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