terça-feira, 18 de maio de 2010

Poesia em Prosa

Condeno-me a admirar para todo sempre a beleza do seu olhar,
Assim quem sabe esquecer a loucura, a solidão, a lucidez e a multidão,
Condenado, vejo que qualquer palavra, qualquer som não passa de nada,
Teu corpo é o meu lugar, me perco sem querer me achar nessa estrada,
Esse cheiro de vida que você exala é perfume que quero sentir cada dia,
Abismado com tamanha beleza eu toco sua face para ter certeza que é real,
Tua cor, a cor que com certeza o pecado traz em sua face, e nele me desfaço,
E o que faço, é para que sejas minha, só minha, estrela sem divisões,
Juntar nossos corações fazê-los um só, nossos corpos também, assim renasço,
O destino pregando peças, fazendo ver quem antes era quase invisível.
Era tudo tão distante, mesmo estando ali do lado, era tudo tão incrível.

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