quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Soneto à tristeza (ou A Tristeza da insônia)

Envolto em lembranças, a nostalgia é minha companheira, 
Bem ao lado da insônia, que não me deixa nem contigo sonhar, 
O tempo passa, não te esqueço, volta e meia torno a lembrar, 
Assim sendo, tenho medo de te amar até minha hora derradeira, 

Amo-te calma e furiosamente, e isso aumenta a cada hora, 
Você fazia meu sorriso feliz, alegrava meu sofrimento,
Tudo era lindo, tudo tinha cor, nada era fingimento, 
Agora não tenho paz, desde a hora que você foi embora, 

A tristeza é senhora, a dor já é parte do meu corpo,
E ela é tanta que, as vezes, adoraria estar morto, 
Assim não sentiria sua falta, morto não já não poderia sofrer, 

Tento fugir de você, mas meu amor teima em te perseguir,
A razão diz que aqui é seu lugar, o coração já nem sabe o que sentir, 
Já desisti de te esquecer, já desisti de ter você, já desisti de viver.

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