sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Soneto a desespero

O desespero angustiante de não mais contemplar teu rosto,
Seguir no caminho de não estar contigo, queria o oposto,
Estar do teu lado, concentrar meus braços em um só canto,

Dirimir a saudade que sinto, e assim controlar meu pranto

Sigo em uma vida morta, um nada, sem a menor ação,
Angustio-me em não sentir tua cabeça em meu peito
Sinto que já não verei tua imagem em meu leito,
Já não há mais nada que possa me acalmar o coração,

A distância é tudo o que tenho, o silêncio é a maior companhia,
Sigo assim sem mais nada a querer a não ser você, e não te tenho,
A saudade dos bons momentos é minha única garantia

Tento te reconquistar, trago o peito aberto, é por isso que venho,
Tento em outras moças, mais meu seleto coração só quer o teu
Mais você esta fria, o gelo apagou o calor que tinha, o amor perdeu

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