sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O verdadeiro amor

O amor morreu.
Cedeu as diversas dores que o fizeram entristecer,
Caiu no doce veneno do abandono, no calor do outono.
Estou triste?
Não, o amor sempre morre, e às vezes nunca nasce.
E ele arde como paixão, nasce e morre no ódio.
Conserva-se no desespero da ausência do outro,
E deixa de existir mesmo na mais sublime presença.
O amor é infame até nos momentos mais nobres.
É mentiroso, ardiloso, sem princípios.
É maquiavélico.
Traça planos com novos corações, sufocando os antigos.
O amor é doloroso.
Os momentos de felicidade são só para nos confundir,
O destino real de quem ama é sempre o sofrimento.
Hoje invejo os animais, pois neles não há esse amor,
Só o puro instinto, o desejo da procura, não há tanta dor.
O amor sempre estraga, amarga, destrói.
omo diz o poeta, o amor come tudo o que é bom,
Não há nada de bom no amor, do fim ao inicio,
Não ame, não seja amado.

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