terça-feira, 5 de abril de 2011

Poema de última hora II

Eu tento me desvencilhar, tentar viver sem teu calor,
Porém é só você chegar, com esse sorriso, esse olhar,
Decisões concretas vão por terra, não há como escapar,
É como uma força que não se tem o menor domínio,
Como o vento ou o mar, a chuva, é assim o amor,
Esse enorme fascínio que por ti tenho é avassalador,
Torpor que não há como explicar, por isso apenas aceito.
Olho teu sorriso e me deleito, sonho em tua boca beijar,
Teu corpo acariciar, sentir teu coração bater,
Olhar nos teus olhos, afagar teus cabelos, te abraçar.
O que sei é que desse sonho não quero acordar,
Ao menos nele, tenho você para sempre a me amar.

Estranho, muito estranho isso sair do nada.

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