quarta-feira, 20 de abril de 2011

Soneto Nº 66

Ajudar-te a segurar tua cruz cativou-me a alma,
Você acende a chama, me inflama o coração,
Tuas palavras me amparam e devolvem à calma
O amor é o mesmo, só não há mais exatidão


Minha felicidade só aparece quando o teu sorriso vem,
Beijar-te é uma esperança que minha boca tem,
Vou levando meu desejo sem muitos passos dar,
Tentando essa amizade com a paixão atropelar,


Mando sonetos, versos e prosas tentando te impressionar,
Nada adianta, teu coração parece que não quer amar,
O tempo quem sabe me ajude, ou me faça te perder de vez,


Nem o álcool sufoca tua ausência, desatino que você me fez,
Perco tempo com passatempos, inútil, tua imagem sempre vem,
Ainda é estranho gostar de alguém que nem você sabe quem.

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