quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Soneto Nº 61

Às vezes fico pensando onde estava minha razão ao te seguir,
Acho que estava completamente perdido, não sabia pra onde ir,
Você me deu a mão na hora certa, mas era a pessoa errada,
Tentei fugir, mas teimei em cair de novo na sua estrada,

Por você fiquei calado, e até fiz samba, soneto, prosa e verso,
Agora nada resta de nós e nesse lago de saudade estou imerso,
Não respiro, não me mexo, nem se quer penso, é muito triste,
Esse amor, essa dor, essa paixão que irracionalmente persiste,

Melancolia e amargura viraram rotina, felicidade uma raridade,
Seu lindo sorriso salvava meu mundo, era o motivo do meu,
Nosso sentimento ainda vivo foi sufocado pela sua maldade

Contudo meu amor ainda bate em meu peito, ele ainda sente o seu,
Abandonaste o coração, esqueceste da razão, ao nada se entregou,
Esse novo amor, coitado, um dia verá que você apenas o usou.

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