terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Destino do amor

As lembranças que trago de você parecem não morrer, 
Meus sonhos nem por uma noite me deixam te esquecer,
É tudo tão real, parecia até que teu perfume eu respirava,
Teu cabelo preto que eu carinhosamente acariciava, 
Esse beijo, no doce veneno inebriante que eu me deliciava,
No teu corpo eu me perdia e vagarosamente viajava, 
Depois de horas no teu seio inocentemente me encontrava, 
E sem perceber envolto no amor novamente eu estava, 
Retirando de vez a nostalgia que antes sobre mim pairava, 
Pena ser só um sonho, pena não ser essa a rotina do coração, 
Pena ser dele apenas a malevolente rotina da decepção, 
Fui inocente em querer-te pra mim, o destino no amor é desilusão.

Um comentário:

Jairo Felipe disse...

simplesmente fodástico! queria ter escrito isso...