sexta-feira, 26 de junho de 2009

Soneto de despedida

Não quero mais pensar em você, não há mais amor.
Só dor, descontentamentos frágeis e escassas lembranças
Memórias de nossas muitas e sempre lindas Andanças
O tempo e a angustia retirou do amor todo seu frescor,

Hoje as trevas se fundem com a solidão e não tenho mais você,
Mas a vida me sorri e não penso mais com amor, não há isso em mim,
Aquele que devorava tudo que existia ninguém mais vê,
Até o amor que devora pode acabar, agora sei que tudo tem seu fim,

Não há escolhas, não há o que fazer, viver é saber perder para ganhar,
O amor é um sentimento sensível, temos que ser menos humanos para amar,
A racionalidade só deturpa o que é belo no amor, ás vezes o esconde,

Viver do amor, é alimentar-se no ágape, beber de sua límpida fonte,
Por tudo isso, não pense que um dia nesta vida voltarei a te seguir,
Hoje decido que nunca mais na ilusão do amor tornarei a cair.

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