quarta-feira, 22 de junho de 2011

Soneto ao ato de amar

A dor agora renascida que dói sem doer, sangra sem molhar,
A vontade reprimida que, acovarda os heróis, suplementa os fracos,
Sentimento alucinado, o ardor que antecede e apimenta os Fatos,
Coração aos cacos, assim mesmo a carne enrijece, é o ato de amar,


Seguro tua mão e apertando-a forte sinto a vontade que te domina,
Olho nos teus olhos e neles vejo o furor, a luxuria que a alma ensina,
O corpo pede pelo prazer, a boca implora e se perde no beijo,
O amor desesperado dispara a paixão que assim invoca o desejo,


Nesse embate não há perdedor, o deleite da arte de amar nos inflama,
A volúpia nos faz esquecer o mundo em um segundo de prazer,
O ápice do amor, o momento de fervor, nosso templo é nossa cama,


Somente com nosso amor posso te fazer do mundo esquecer,
Nessa dança você é meu único par, sou homem e você a única mulher,
Nosso corpo se completa em harmonia e prazer e é tudo que a alma quer,

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