terça-feira, 7 de junho de 2011

Soneto Nº 69

Contemplar teu corpo como se o amanhã fosse um sonho,
Sentir teu amor por mim como se ele fosse realidade,
Meu coração não soube resistir, e hoje dele apanho,
Você era uma doce companheira, agora é uma necessidade,


Hoje tu és um sonho, um doce delírio, uma ilusão sem par,
Teu amor é um enigma que minha alma não soube decifrar,
Não adianta tentar te esquecer, se não é isso quer o coração,
Fico sem saída, já que também não é seu desejo essa união,


Vou vivendo assim, impreciso, e teu sorriso é meu contentamento,
Mesmo te amando vislumbro o dia em esquecer esse sentimento,
Viver em paz, olhar pra traz e dizer “amei” ao invés de “amo”,


Tentei mas não resisti e me entreguei mesmo sendo certa a ruína,
Hoje vejo que era melhor ter desistido, não ter caído nesse mar,
Não consigo mais lutar, amar e ser desprezado, é essa minha sina.

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