quinta-feira, 2 de junho de 2011

Soneto Nº 68

O dia esta triste, a vida passa em pequenos passos de formiga,
Nada finda essa dor, antes ao menos tinha você, minha amiga,
O sol ilumina, mas não aquece, tudo entristece, não há alegria,
O vento sopra, mas não acaricia como tuas mãos, é pura nostalgia,


A água que a sede não sacia, é mesma sede de você, insaciável,
A saudade vem com a nostalgia, e é dolorosamente Insuportável,
Você estava tão perto há um instante, hoje só nos sonhos te vejo,
Neles você é só minha. Neles eu não conheço apenas o desejo,


Percebo que sou feliz só nos sonhos, e a realidade é um eterno penar,
Quando acordo e percebo que você não está, à vontade é de morrer,
Teu corpo é um labirinto em que quero me perder sem querer me achar,


Vem matar a vontade que meus lábios têm dos teus, vem aprender a amar,
Sai dessa tempestade em que te encontras e vem navegar em águas calmas,
Brindaremos a comunhão dos nossos corações com a felicidade de nossas almas.

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