quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Soneto à paixão

Madrugadas frias lembram-me do teu calor esmagando a saudade,
Dias quentes, lembro dos teus beijos refrescando um pouco a ansiedade,
A insônia é minha companheira, e nem nos sonhos posso te encontrar,
Passo os dias lentamente na esperança de um dia poder te amar,


Desabafo no papel e cada linha transparece o sentimento exacerbado,
Essa dor em meu coração parece inflamar mais a cada momento,
Não há como dominar a paixão, esse sentimento descontrolado,
Já disseram ser uma ferida que dói sem doer, uma desejo sem cabimento,


Na verdade ninguém conhece a profundidade dessa dor, tampouco sua cura,
Tento disfarçar, mas já estou completamente entregue a essa altura,
Vivo como se morte tivesse chegado, sem razão, sorte ou esperança,


Mesmo assim não me entrego, tenho sonhos ingênuos, feito uma criança,
E desejos luxuriosos que se renovam e em minha mente fizeram morada,
Alimentam a saudade, me fazem querer mais e mais que seja minha amada.

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