Madrugadas de solidão, trancado em qualquer lugar
Tendo apenas o silencio como companhia,
Uma noite cercada de desespero e agonia
Um ser que já não tem mais porque e quem amar
Sentia-me sempre só, mesmo que não estivesse sozinho
Eram rotineiras, e de domínio público minhas dores
Meu corpo sentia a falta do verdadeiro carinho
Mantinha o sorriso, mesmo que sem motivo
Agora nem este fazia questão de me acompanhar
A sede de amor que nunca conseguia saciar
Com medo de falsas promessas preferi me isolar
E o medo idiota de sofrer não me deixando amar
*Atenção: este soneto nao representa em nada o presente.
Um comentário:
Esse medo de amar, de ser amado é o que atrapalha? O que nos faz ter noites sombrias e solitárias?
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