quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Poeminha sem nome III

A tristeza já não me consome mais,
A nostalgia não se faz tão presente,
Recuperei o que me era antes ausente,
O teu navio aporta de novo no meu cais,
Posso viver novamente na sonhada paz,
Sou feliz, já que novamente aqui estás
Tinha a tortura dos longos dias de solidão,
Agora tenho você que me acalma o coração,
E estou sempre pronto para os males que virão,
Até a poesia recuperou a sua razão perdida,
O samba voltou a ter melodia, a ter vida,
O sol pode brilhar, já tem a quem iluminar,
A lua é a única triste, já não é a mais bonita,
O gelo derreteu, o fogo voltou a arder,
Hoje novamente tenho razão de ser,
Não ando mais tão triste e perdido,
Pela dor sendo arduamente consumido,
Agora só a flores no meu caminho,
Sim, contigo nunca estou sozinho,
Com você minha flor, não há espinho,

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