quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Soneto ao falso sentimento

Sempre que te olho, vejo o amor, a felicidade me toma,
É sempre a tua presença que a alma e o amor inflama,
Quando olho para o jardim, nele não está aquela bela flor,
Observo o céu, até ele parece se compadecer da minha dor

O sol está mais triste, não ilumina mais um grande amor,
Não há paixão, apenas vê um coração que só sente rancor,
E uma alma desolada, sem razão, sem ter nada a esperar,
Um coração desabrigado, que não tem ninguém a amar,

Só existe a desilusão de ter entregado erradamente o coração,
Ter dedicação a quem não merecia nem desprezo, desolação
Lembro dos momentos felizes, eles mereciam ser esquecidos

Sem você espero ter novamente a felicidade dos tempos idos,
Não terei mais teu calor, nem teu falso amor, teu sentimento banal,
Só terei a tristeza e o desespero, mas ao menos será tudo real.

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