sábado, 10 de novembro de 2007

Soneto Nº 19

No mar do amor com força e coragem me joguei,
Não quero que ninguém me salve, quero morrer,
E isso é com certeza para sempre, sem volta, eu sei,
Ser feliz, amado ou não, é sempre um risco a correr

Com você nada é incerto, nada parece duvidoso,
Quero só desfrutar desse doce pecado gostoso,
Na imensidão do teu olhar perco o tempo e a noção,
Se é que ele existe, se é que ele tem razão,

Posso me jogar, cair, ou levantar, mais sempre no teu mundo,
Pois para esse rosto de anjo que me conquistou,
Não consigo parar de olhar nem por um segundo,

Quero até banalizar o pouco do mundo que restou,
Pois nele ninguém tem mais espaço, ninguém mais vive,
Agora e sempre você é, e sempre será o maior amor que tive,

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