quinta-feira, 7 de julho de 2011

Soneto Monóico (ou Soneto Nº 72)

Na verdade não há com te ver sem te tocar,
Sem pensar nos meus braços a te envolver,
Assim, sem perceber viajo no teu olhar,
E então percebo que nele quero viver,


A dualidade que nos cerca, porem sem dor,
Juntamos o calor infernal da luxuria humana,
Com a serenidade celestial do nosso amor,
Só você desperta essa paixão que me Inflama,


É com adoração que admiro teu corpo desnudo,
Navego nas tuas curvas e assim esqueço-me de tudo,
É com torpor que me embriago no teu cheiro,


Então sem pensar em nada me entrego por inteiro,
Dentro de ti vejo os olhos da paixão e isso me faz renascer,
Viajo aos céus quando te vejo assim, sufocada de prazer.

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