quarta-feira, 13 de julho de 2011

Soneto Nº 72

Não sei se amar é ser egoísta, o fato é que eu te quero pra mim,
Os sentimentos são tão confusos que não sei se já me senti assim,
Desejo teu beijo como o sol ilumina o dia, intensa e lentamente,
O tempo, caprichosamente, desenhou teu rosto em minha mente,


Quero chamar a tua vida de minha, o seu amor de meu,
Dizer que tudo o que sinto é seu, é pura e simplesmente teu,
Teu corpo ausente, tua lembrança presente, brincadeira do amor,
A saudade é tão forte que esqueci como é viver sem essa dor,


A nostalgia fez morada, foi a primeira que chegou quando você se saiu,
A paixão nasceu sem querer, hoje o amor preenche tudo o que tinha,
Esse amor que tentei te mostrar nas entrelinhas e não sei se você viu,


Agora sei que foi inútil dar asas a uma paixão que era só minha,
Desistir sem tentar não faz sentido, é como viver sem respirar,
Pediria que ficasse, mas você nem chegou a vir, só me resta esperar.

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