sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Soneto Nº 50

Meus olhos já não tem o mesmo brilho, já não quero sorrir,
Quando você se foi levou tudo que eu tinha de feliz,
Qualquer lugar que eu vá me traz lembranças, não tenho onde ir,
A culpa é inexata, não sei onde você errou, não sei o que fiz,

A dor incrustada no meu peito de tão real quase se torna visível,
Longe de você nada é real e o meu sorriso é quase imperceptível
Desgosto, saudade e nostalgia são as minhas palavras companheiras,
Às vezes acho que te amarei até minhas horas derradeiras,

Meus poemas agora são tristes, já não há a beleza que você trazia,
Meu amor era real, sublime, um sentimento que só em você eu via
Minha missão era te fazer feliz, olhar nos teus olhos e ver a ternura,

Somente quando você partiu, vi o quanto à vida pode ser dura,
Perdoe as palavras tristes, o olhar abatido, o nada que me tornei,
É que a dor é tão forte que chego a pensar que de amor morrerei,


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