segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Soneto a tua ida

As horas se arrastam, o dia fica só escuridão,
A noite era a alegria, hoje é só solidão e melancolia,
Não há mais aquele doce amor que ardia,
A sensação é de que nada salvará meu coração,

Nem a luz da lua, nem a dama que se oferece já nua,
De nada adianta me enganar, toda paixão que tenho és tua,
As ilusões não passariam de desvarios, você é a verdade,
Nada de alegrias fugazes, quero a tua intensidade,

Teu corpo junto ao meu, teu coração de novo no meu peito,
Não fujas, quero você novamente dormindo em meu leito
Quero ter razão em meus atos, felicidade em minha vida,

Para lhe ser sincero até hoje teimo em não entender a tua ida,
Deixou-me com todo esse amor, com toda essa vida infeliz
Não me restou nada, tenho a luz do dia, e os poemas que te fiz.

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