Amo-te pacientemente, pois espero o dia de te reencontrar, o dia em que o nosso amor terá o dia de recomeçar, e será mais forte que tudo, como já foi um dia.
Amo-te loucamente, os únicos momentos de sanidade que tenho são os que estou ao seu lado, os demais são como uma eterna loucura, cada segundo é uma angustiante tortura, não há lisura da paixão, ela retira completamente toda e qualquer razão.
Amo-te pausadamente, quando te olho, bem devagar observo cada detalhe, tentando me convencer que você é real, que você não é um sonho bom que vou acordar a qualquer minuto sem ver o final, tento aproveitar cada segundo, cada toque, cada olhar, cada momento com você como se fosse o último da minha vida.
Amo-te fatalmente, sem você não consigo achar nada que faça sentido em viver, sem você apenas existo, sem razão, motivo ou nada que valha a pena, sem você minha vida é um vazio sem razão para preencher, não há razão de ser.
Amo-te dedicadamente, minha dedicação não é um ato de servidão, ou um mero ato de escravidão, é uma doce prova de amor, não me sinto usado ou diminuído em te servir, me sinto realizado, completo, sinto-me com minha missão cumprida, és a minha missão.
Amo-te amargamente, o poeta já disse “o amor só é bom se doer” e você é a razão para a minha felicidade, e também para minhas penúrias, com você passo as noites mais doces e quando você se vai, me vejo nas mais amargas, meus momentos perfeitos, e os que eu quero esquecer, nesses você também está.
Amo-te assustadoramente, é incrível como um ser pode fazer tanta falta a outro, e como somente a sua presença pode curar uma das mais dolorosas feridas, a do coração, tenho medo de ficar com essa ferida aberta, de não ter os teus olhos para curá-la.
Amo-te infinitamente, não há medida ou classificação para meu amor, o amor tem que ser assim, quando se consegue medi-lo não é amor.
Enfim, amo-te infelizmente, esse amor cheio de entrega e fraternidade que ainda mora no meu peito, já não é suficiente, já não é o que você quer, já não é o que você merece.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
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