quarta-feira, 1 de julho de 2009

Soneto da Madrugada

Ver-te e não sentir teus beijos é como não ver a luz,
Esse corpo que me deixa inebriado e me seduz,
No frio da madrugada ainda sinto seu calor,
Cada poro do meu corpo exala o mais nobre amor,

Vendo teu sorriso quase não lembro da minha tristeza,
Você me faz o mais triste dos mortais e ainda te amo,
Contudo, penso em você com a mesma delicadeza,
Dentre milhões, é só teu nome que penso e chamo,

Nessa madrugada só vejo seus olhos e mais nada,
Nem mesmo a dor vê minha pobre alma desprezada,
A tristeza antes inoperante, hoje é mais que presente,

Dói perder teu amor, dá tristeza o teu sorriso ausente,
A esperança sempre presente me diz que novamente vou te ter,
Acordado, a realidade mostra a infelicidade que não quero ver,


Rio Branco, 01:22 da madrugada do dia 01 de julho de 2009.

Um comentário:

Rosana disse...

Há tempos não via um soneto tão bonito, simples, mas com uma formação perfeita, em cada verso eu vejo o sentimento aflorando.

Parabéns.