segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Soneto Nº 14

Longe de você, nada tem cor,
O tempo, senhor da humanidade,
Me agride, brota a saudade,
A ausência que faz nascer à dor,

Bom seria do seu lado a eternidade,
Não existiria mais nenhum sentimento
A não ser o amor, em sua imortalidade
A dor não teria seu momento

O paraíso seria em qualquer lugar
Bastaria eu e teu amor
O necessário para amar

Pois pra mim o fervor
Que me é suficiente para viver
É o teu olhar, tua presença de ser

17/10/07

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