segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Soneto Nº 49

Antes de você tudo que havia era o nada,
Não existia luz, não seguia nenhuma estrada,
Cada segundo era um momento torturante,
Decaído, pedia meu fim a cada instante,

E assim fui seguindo sem nada almejar,
Até seus olhos me mostrarem o que é amar,
Quando te vi não acreditei em tamanha perfeição,
Segurei, mais não há teve como evitar envolver o coração,

E te amar foi fácil, foi simples, foi ótimo e inevitável,
Foi sublime, foi constante, foi errado e foi direito,
Você me mostrou que o amor pode sim ser perfeito,

Momentos simples, porem cada um foi Inesquecível,
Hoje para onde olho, vejo o nada, e novamente não há luz,
Perdi-me na estrada, e a tortura dos segundos é presente.


Odeio quando as coisas vem assim "psicografadas" ¬¬

mais ta bonitinho.

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