quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Soneto Nº 47

Onde estava quando meus pés não sabiam pra onde ir?
Desejava-te e não te via, queria que lá você estivesse
Sentia teu gosto, tua presença, agora não há o que sentir
Meus olhos te pediam, meu coração em silencio fazia uma prece,

Nada tinha cor, graça ou cheiro, o álcool só me fazia te seguir,
Já não conseguia me guiar, tua ausência era o que preenchia tudo,
Nos meus sonhos você estava lá, linda de um jeito que me deixou mudo
Conhecia tuas mentiras, verdades, caminhos que não me deixavam partir,

Não sabia se era ilusão ou realidade, certo ou errado te acompanhar
As palavras faltavam ao expressar-me, não há adjetivo próprio à perfeição,
Tão perfeita que não poderia ser real, imediatamente soube que errei ao te amar,

Mesmo sabendo do perigo que corria me lancei em teus braços,

E ao agir assim condenei-me ao exílio do amor, prendeu-me o coração,
A Felicidade também era companheira já não queria desfazer-me tos teus laços

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