quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Soneto ao poeta

O poeta às vezes não se importa com a dor,
Parece nem ver que sentimento é o amor,
Brinca com a emoção, não sabe o que é real,
Às vezes morre, doutras acha o amor normal

Respira sentimento, exacerba qualquer paixão
Faz dela sua razão para poemas delicados,
Que servem ao amantes mais dedicados,
Mesmo não sendo o que esta em seu coração

Exalta a saudade, o desgosto profundo,
O poeta se alimenta das dores do mundo,
Ele traduz o amor aos mortais,

Esmiúça o que é o sentimento para os normais,
Faz samba da tristeza, faz soneto da espera,
O poeta é a verdadeira mentira sincera.

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