segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Caminho ideal II

O paradeiro do meu Amor eu já não conheço,
Já não vejo, não sinto, e da vida eu esqueço,
Também não vejo a vida, não sinto nada,
Sem você não há guia, Não encontro a estrada
Teus olhos eram as estrelas que eu admirava,
Teu corpo era o caminho ideal,
Em nada você me surpreendia,
Amava o ciúme e a raiva que fazia,
Eu amava todos os teus defeitos,
Achava graça dos erros da vida,
Não havia nada que me tirasse à alegria,
Você era o meu fogo que ardia,
Hoje me afogo nas lembranças
Embriago-me em esperanças,
A comida já não alimenta,
E em nada meu espírito descansa,
Viajo no seu corpo e isso me ajuda,
Sinto-me um pouco mais vivo,
Tento mudar o que sinto,
Não existe escolha nada muda,
Evito rever as lembranças, assim minto
Ao reler sonetos e poemas que para você fiz
Chego a pensar que tudo foi em vão,
Ai acordo e vejo que te perdi por um triz,
Meu coração relê nossas atitudes e te dou o perdão,


Poesia Incidental:
“...Eu te vejo comendo aquele cogumelo shitake, jogo um traque pra chamar tua atenção, mais é em vão, em nada vai me acalmar o coração...”

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