segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Soneto ao teu beijo

Seu rosto se aproxima e vejo nos seus olhos a explosão,
Tua boca é o paraíso, é a fonte onde quero me deleitar,
Beijo-te, assim sacio meu anseio, atormento o coração,
Nada mais importa, só penso nesse mar me jogar,

E me jogo, sinto tua alma, só é assim com teu beijo,
Faço rimas, sonetos, prosa e poesia, só por esse desejo
Teu gosto de mulher se confunde com esse jeito de menina,
O único perigo é esse teu carinho que quase desatina,

Nossas bocas festejam esse encaixe perfeito,
É tão sublime que o ar chega a ficar rarefeito,
Somos a comunhão entre volúpia e a castidade,

Um misto de amor e ódio, agitação e serenidade,
Teu beijo é a calma para os meus dias sem fim,
É a chuva em meio à brandura, é o que desejo para mim.


Poesia Incidental
...você pode não lembrar,

Mais seu coração age sem notar
O que está feito, nada vai mudar...

Nenhum comentário: