terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Soneto Nº 50

Não disfarço a felicidade de te ver,
E teu olhar responde com contemplação,
Não há mentiras, nem o que Absolver
Nossas vidas estão juntas, não há negação,

A boca embriagada com o gosto do desejo,
As dores do mundo eu renego com um gracejo
E nada mais importa a não ser o amor,
Não tenho escolhas, tudo que nos une eu sou a favor,

Teu rosto transmite alegria ao meu já abatido,
Longe de você sou apenas um bandido,
Perto sou completo, sou o amor, sou real

A falta dos teus carinhos para mim é fatal,
Do paraíso da tua companhia tenho que me afastar,
Ao partir fecho os olhos e desejo em breve te reencontrar,
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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Soneto Nº 49

Antes de você tudo que havia era o nada,
Não existia luz, não seguia nenhuma estrada,
Cada segundo era um momento torturante,
Decaído, pedia meu fim a cada instante,

E assim fui seguindo sem nada almejar,
Até seus olhos me mostrarem o que é amar,
Quando te vi não acreditei em tamanha perfeição,
Segurei, mais não há teve como evitar envolver o coração,

E te amar foi fácil, foi simples, foi ótimo e inevitável,
Foi sublime, foi constante, foi errado e foi direito,
Você me mostrou que o amor pode sim ser perfeito,

Momentos simples, porem cada um foi Inesquecível,
Hoje para onde olho, vejo o nada, e novamente não há luz,
Perdi-me na estrada, e a tortura dos segundos é presente.


Odeio quando as coisas vem assim "psicografadas" ¬¬

mais ta bonitinho.

Soneto ao teu beijo

Seu rosto se aproxima e vejo nos seus olhos a explosão,
Tua boca é o paraíso, é a fonte onde quero me deleitar,
Beijo-te, assim sacio meu anseio, atormento o coração,
Nada mais importa, só penso nesse mar me jogar,

E me jogo, sinto tua alma, só é assim com teu beijo,
Faço rimas, sonetos, prosa e poesia, só por esse desejo
Teu gosto de mulher se confunde com esse jeito de menina,
O único perigo é esse teu carinho que quase desatina,

Nossas bocas festejam esse encaixe perfeito,
É tão sublime que o ar chega a ficar rarefeito,
Somos a comunhão entre volúpia e a castidade,

Um misto de amor e ódio, agitação e serenidade,
Teu beijo é a calma para os meus dias sem fim,
É a chuva em meio à brandura, é o que desejo para mim.


Poesia Incidental
...você pode não lembrar,

Mais seu coração age sem notar
O que está feito, nada vai mudar...

Soneto Nº 48

Passeio por teu corpo a nossa maneira, nosso jeito,
Espero seus sussurros, é o momento perfeito,
Nada é dor, tudo é prazer, só felicidade,
Não há lugar para nenhum resquício de maldade,

Teus carinhos são meu contentamento, meu livramento,
Em nada as dores do mundo podem me abater,
Só com você um pouco mais verdadeiro eu costumo ser,
Tento, mais não há maneiras de domar esse sentimento,

E assim declino em pensamentos quase mórbidos,
Queria mesmo eram nossos antigos desejos sórdidos,
E assim me perder no labirinto dos teus carinhos,

Cuidar de ti, do teu caminho retirar todos os espinhos
Desejar teu desejo, seguir teus passos, viver tua vida,
Só teus olhos podem resgatar minha alma já perdida.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Pranto do Futuro

Nas tuas mãos delicadas eu padeço,
Perto de ti era criança, agora cresço,
Teus olhos eram minha orientação,
Fantasiados de amor, agora são a perdição,
O futuro chora por que nele não estamos,
Não é bem o que sempre esperamos,
Os planos mudam, nada é eterno,
E não terei você a me aquecer no inverno,
Não ver nossos beijos é a ira dos querubins,
Já não existe motivo para tocarem seus clarins,
No olimpo todos choram, não há mais amor,
Só dor, onde era felicidade, não há nada onde tinha cor,
Nem a cidade foge do lamento, as luzes se apagam,
Antes iluminavam cada beijo, cada passo,
Agora não se precisa de luz,
Quem quer iluminar a tristeza que não reduz?
No vão do desespero ainda tenho esperança,
De enxugar o pranto do futuro, e voltar a ser criança.

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Soneto Presente

Onde você esteve quando meus olhos estavam cheios d’água?
Como saiu sem eu notar, sem que eu pudesse lembrar,
Éramos o casal ideal, exímios na arte de amar,
Agora o que resta é a lembrança, e a mais pura Mágoa

Era para sempre, e em nenhum momento você me amou,
Mais me dediquei, e hoje eu sei que de nada adiantou,
Lancei-me sem nada segurar, vivia para o teu amor,
Busquei iluminar teus passos, saciar tua fome, sarar tua dor,

Não entendo deixar a felicidade escapar tão facilmente,
Em nossas juras você dizia ser minha eternamente,
Agora não passo de um indigente de alma carente,

Na loucura, um mísero beijo te peço humildemente
Você me nega de forma veemente, só me resta chorar,
E tentar esquecer que não posso deixar de te amar.

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Soneto ao abandono

Teu corpo emana o prazer, reluz o desejo,
Só quero estar próximo, não importa o ensejo,
Não sabia que o amor iria longe assim,
Não queria aceitar que era o fim,

Busquei a contemplação do teu sorriso,
Não há nada o que queira, você é tudo o que eu preciso,
O que é certo na vida é viver o amor, fatalmente,
Não perca a chance de ser feliz imensamente,

Dizer não ao desejo é como desistir de ser humano,
Não há ser humano qualquer que resista ao amor,
É renegar o instinto, ter razão e ser Insano,

É estar alegre e não ser feliz, do céu não ver a cor,
Desprezar o que não é de se abandonar,
O amor é tudo o que interessa, é ser, é estar.


Será um dia movimentado por aqui. =D

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Soneto a procura

Quando eu te encontrar, sei que será sublime,
Em nada a vida atrapalhará,
O destino, tristeza, melancolia, tudo servirá,
Meu pobre coração sabe que um dia se redime,

Tento me aproximar, faço samba, prosa e poesia,
Nada parece ser suficiente, nada parece te tocar,
Não sei se finges, se for, o faz com maestria,
Até parece que esqueceste o que é amar,

Meu amor é sincero, é alimento para tua alma,
Já não a conheço, até consumiste tua calma,
Perdeu-se de mim, do teu lado sinto-me distante,

Parece que não lembra que é minha amante,
Espero o dia que a sua ilusão se finde no vão dos tempos,
O meu desejo é possuí-la como nos áureos momentos,


nada é belo, nada empolga, nada satisfaz...
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Sem Você.

A alegria de estar contigo não pode ser medida,
Por todos é a mais desejada,
És alegre, sincera e adequada,
Não pode ser classificada,
A felicidade reside em nossa morada,
E eu não mereço dela ser afastada,
Como não cairei na dor? Como não seguirei você?

Como acreditar, quando não se crê...
As verdades são inexatas sem você,
Nós íamos mais além,
Nada é pra sempre, sem você.
Procuro outro alguém,
Vou de bar em bar,
Tento me desvencilhar,
Mais acabo te encontrando sem notar,
Às vezes sem querer,
Noutras planejado,
Sempre a sofrer sou malfadado.

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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Soneto a solidão III

Pensar em você me traz a calma de um dia bom,
A canção que fiz pra você eu canto em um só tom,
Aquele samba que teimo, mais sei que para você fiz,
E você sabe que é uma homenagem, não importa o que diz,

Até o céu entristece com nossa distancia,
A vida fica mais complicada e, torturante,
Desanimada e em qualquer circunstância,
Pensar em você é um balsamo em qualquer Instante

Os poemas antes felizes, hoje são melancolia e tristeza,
A solidão é o que tenho, o vazio é minha única certeza,
Só quando te vejo sou completo, tenho razão, sou real,

Mais você se vai, e tudo volta a tristeza normal,
espero o vão momento de te ver novamente,
A esperança me faz vivo, me leva um pouco a tristeza



Tá, é triste, é parnasiano, é chato, mais idai?
e obrigado a Flora, pela circunstância... auehuahe

Samba pra distrair. II

Peito Vazio
Cartola

Nada consigo fazer
Quando a saudade aperta
Foge-me a inspiração
Sinto a alma deserta
Um vazio se faz em meu peito
E de fato eu sinto
Em meu peito um vazio
Me faltando as tuas carícias
As noites são longas
E eu sinto mais frio.
Procuro afogar no álcool
A tua lembrança
Mas noto que é ridícula
A minha vingança
Vou seguir os conselhos
De amigos
E garanto que não beberei
Nunca mais
E com o tempo
Essa imensa saudade que sinto
Se esvai...


Mais um samba, dessa vez, do mestre cartola. Compositor este que me traz recordações boas, me lembra de um dos poucos momentos recentes que são bons.
Espero que ao ler esse samba, vocês tenham um pouco da felicidade que ele traz.

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Caminho ideal II

O paradeiro do meu Amor eu já não conheço,
Já não vejo, não sinto, e da vida eu esqueço,
Também não vejo a vida, não sinto nada,
Sem você não há guia, Não encontro a estrada
Teus olhos eram as estrelas que eu admirava,
Teu corpo era o caminho ideal,
Em nada você me surpreendia,
Amava o ciúme e a raiva que fazia,
Eu amava todos os teus defeitos,
Achava graça dos erros da vida,
Não havia nada que me tirasse à alegria,
Você era o meu fogo que ardia,
Hoje me afogo nas lembranças
Embriago-me em esperanças,
A comida já não alimenta,
E em nada meu espírito descansa,
Viajo no seu corpo e isso me ajuda,
Sinto-me um pouco mais vivo,
Tento mudar o que sinto,
Não existe escolha nada muda,
Evito rever as lembranças, assim minto
Ao reler sonetos e poemas que para você fiz
Chego a pensar que tudo foi em vão,
Ai acordo e vejo que te perdi por um triz,
Meu coração relê nossas atitudes e te dou o perdão,


Poesia Incidental:
“...Eu te vejo comendo aquele cogumelo shitake, jogo um traque pra chamar tua atenção, mais é em vão, em nada vai me acalmar o coração...”

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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Soneto ao poeta

O poeta às vezes não se importa com a dor,
Parece nem ver que sentimento é o amor,
Brinca com a emoção, não sabe o que é real,
Às vezes morre, doutras acha o amor normal

Respira sentimento, exacerba qualquer paixão
Faz dela sua razão para poemas delicados,
Que servem ao amantes mais dedicados,
Mesmo não sendo o que esta em seu coração

Exalta a saudade, o desgosto profundo,
O poeta se alimenta das dores do mundo,
Ele traduz o amor aos mortais,

Esmiúça o que é o sentimento para os normais,
Faz samba da tristeza, faz soneto da espera,
O poeta é a verdadeira mentira sincera.

Desespero.

Quando te vejo renovo minha saudade,
E sinto que dificilmente voltará minha felicidade
Minto em dizer que você não é o que o quero,
Mais minha alma sabe que ainda te espero,
Assim te venero, e em nada a vida parece me ajudar,
Mais sigo em frente, sem tirar da mente esse amor,
Meu coração tem o temor de não te ver mais,
Em nome do amor, te ofereço uma linda flor,
E você recusa sem respeitar o afeto que ofereço,
Diante de tamanha dor, pergunto se é isso que mereço,
Às vezes até Esqueço-me do mundo ao te olhar,
E nem por isso você parece me notar,
Não entendo a razão de tudo você retardar,
Será que é o certo te desejar?
Espero a resposta logo achar, Meu coração acalmar,
E esse enigma decifrar.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Á saudade.

Sentimento que não há como esconder,
Mesmo não adiantando não pensar no que passou,
Antes tínhamos tudo, agora duvido quem sou.
Estou mudo, esqueço de tudo, não há o que fazer,

Saudade arrebatou tudo o que temos de bom,
Teus olhos tristes são o espelho dos meus,
Até meu samba morreu, esqueci meu tom,
Com toda essa dor, duvido até de deus
Breves momentos bons, só servem para enganar,
Chegam a me fazer achar que vou superar,
Até que na amargura caio novamente,
A tristeza que me consome volta fatalmente,

Quando olho para o céu e só vejo o teu rosto,
Chego a chorar de tamanho desgosto.
Tudo me faz lembrar nossos mágicos momentos,
Até o que em nada me lembraria você,
Antes éramos um só, hoje me vê com aspereza
Só me resta à amargura e a malfadada tristeza,
Ocupando esse vazio que você deixou.
Não me deixando esquecer o que passou.

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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Samba pra distrair.

Vazio.
Royce do Cavaco

Está faltando uma coisa em mim,

E é você amor, tenho certeza sim
Nossos momentos foram algo mais
Sem eles hoje eu não tenho paz

Eu vou parar num canto
E me perguntar se vais compensar
Todo esse pranto que carrego
E eu nego que eu dou
Ah esse amor está fazendo
Tanta falta no meu mundo
Vou me perguntar
Está?

Eu não sou de aço
Pois o laço forte
Um bom viver, o bom
Em seu lugar
E como a vida passa
Me resta somente tomar a decisão
De levantar o pano do
Meu barco
E navegar juntinhos


Um pouco sem inspiração, para não passar em branco postei esse samba, uma letra semples, mais que é muito bonita.

apreciem, e amanhã posto algo meu..

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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Beleza transcendental

Sua beleza é quase transcendental
Desaba qualquer mortal, consegue o que quer,
Teu olhar de criança, mas com um jeito de mulher
Nem a lembrança do passado chega a doer,
Teu sorriso mostra o quanto é bonito viver,
Às vezes acho que você me olha e não me vê,
Mais nisso meu coração não crê,
ao fechar os olhos, são os seus olhos que me deixo ver
Faço essas rimas mal feitas, tentando te merecer,
Mesmo não acreditando ser real tamanha beleza,
Ouço tua voz e já não consigo me expressar com clareza,
Não tento ocultar essa paixão que já me entreguei,
Na tua presença esqueço tudo o que é triste,
Teu beijo é um desejo incontrolável que busco sem notar,
E assim conquistar esse jeito amável que já me conquistou.

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Clarim dos Anjos

Teu sorriso é um mar, que por mais que tente não consigo navegar,
És uma fonte de beleza, que me desespera em esperar,

Minha alma espera o dia de te encontrar como quero,

Abraçar esse corpo que desejo, beijar essa boca que venero,
Já vejo o dia que meu carinho será o suficiente para você,
Quando estou contigo não há dor, não há lembranças, não há nada,
Só seus olhos iluminando tudo o que há de bom,
Chego a ficar inebriado com seu jeito, sua voz...
Quando você fala, não consigo me expressar,
Parece que estou ouvindo anjos a cantar,
Meu coração começa a celebrar quando te vejo,
Inconscientemente festejo, e humildemente me entrego.
Ganhaste meu coração, e isto já não nego.


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Soneto Nº 14

Longe de você, nada tem cor,
O tempo, senhor da humanidade,
Me agride, brota a saudade,
A ausência que faz nascer à dor,

Bom seria do seu lado a eternidade,
Não existiria mais nenhum sentimento
A não ser o amor, em sua imortalidade
A dor não teria seu momento

O paraíso seria em qualquer lugar
Bastaria eu e teu amor
O necessário para amar

Pois pra mim o fervor
Que me é suficiente para viver
É o teu olhar, tua presença de ser

17/10/07

Um mero engano

Essa violência de viver longe de você esta me sufocando,
O amor que tenho esta sendo tomado pela dor da perda.
Amei-te como um servo, e como um vassalo, continuo te amando,
O sofrimento é o único sentimento que minha alma herda.
Éramos um par, dois seres que se completavam, hoje, somos diferentes,
Duas almas perdidas no oceano da distância, dois corações ausentes,
O vazio é mais que torturante, e saudade é exponencial,
Depois do que vivemos esse sofrimento é mais que natural,
Momentos que não esqueceremos, e outros que não merecem lembranças,
A vida é sempre assim, nada é eterno, nada consegue ser duradouro,
Ninguém tem a alma pura o suficiente para deixar o amor em primeiro plano
Começo a ver que viver o amor não passa de um mero engano,
O amor não deveria ter sofrimento, só os que a vida traz naturalmente,

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Luta vã

Teus olhos, mar de alegria, lar da minha felicidade,
Impressiona-me a tristeza da cidade sem você,
Meu coração já não tem mais força de lutar,
Até os mais fortes guerreiros desistem,
Apesar disso ainda não consigo andar,
Meu ser só sabe te amar, eu só sei te querer,
Nossa vida se uniu para nos completarmos,
O nosso destino estava traçado,
Ainda não creio que tenha me abandonado,
Quando te vejo, sinto o vazio que deixaste
Esse vazio que preenche todo o meu coração,
A calma que tinha ao ver teu sorriso se foi,
Mais também vejo a loucura que fizeste,
O sofrimento que me causaste, enfim,
O bom destino que abandonaste,

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domingo, 14 de dezembro de 2008

Clichê

Ao ver-te novamente teimei em não acreditar,
Como sua beleza poderia assim me impressionar,
Olhei nos seus olhos e dentro deles vi sua alma
E nela encontro minha tão sonhada calma,
Sua voz penetra em mim como um punhal afiado,
Mas com a serenidade e a beleza de uma sinfonia,

Sua presença me deixa imóvel, fico calado,
Do teu lado fico pequeno, quase imperceptível,
Da vida não lembro nada que você não esteja,
Na loucura faço que leia minhas palavras,
Mesmo você não acreditando ser minhas,
Vou levando a vida por enquanto sem você,
E pra finalizar utilizarei um velho clichê,
“a vida é muito mais linda com você”

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sábado, 13 de dezembro de 2008

Vem

Vem, deixa o mundo e vem,
Esquece de tudo o que não há razão,
Vem e faz o que é certo, segue teu coração,
Teu lugar é aqui vivendo essa paixão,
Vem enquanto o mundo não te corrompeu,
Vejo que o nosso dia ainda não anoiteceu,
A felicidade não entristeceu,

Deixa tudo o que é dúvida,
Vem viver o que é certo,
Qualquer sentimento perto deste é irrisório,
E tudo o que não estou não passa de provisório,
No fundo você sabe que nada foi em vão,
Já fomos felizes em outra estação,
E agora você não parece estar sã,

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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Presente do destino

O anseio de te ter pra mim é quase um desespero,
Espero o momento de que os sonhos virarão fato
Beijo-te, e quando acordo, na realidade bato,
É ainda Abstrata minha vontade, acordado nem tento,
Impulsos revelados ao vão do vento,
Na minha luta, chegar mais perto de você tento,
E só consigo a distância, só tenho o silêncio.

Seu rosto chega a ser uma crueldade de tão lindo,
Teu sorriso é quase um poema, mais não consigo lê-lo,

Meu corpo não esquece o teu abraço, e quer teu beijo,
E no querer viajo e não me esqueço desse desejo
Nem desse jeito de menina que esconde esse corpo de mulher,
Consegue o que quer com sua simplicidade evidente,
O destino te trouxe para mim, e não a levará facilmente.

;)

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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Dia triste.

Não há mais razão em meus atos,
Nada mudará o destino dos fatos,
Meu coração está cansado de desesperar,
E ainda assim cria uma expectativa falsa,
Não há datas para felicitar, nada a alcançar,
Um dia antes coroado, hoje amaldiçoado
Tudo se foi, e nada mudará,

Perseguir o que sinto é em vão,
Ainda ontem estavas em minha mão,
E hoje nem te tocar mereço,
O teu beijo que inutilmente não esqueço,
Lágrimas descem dos olhos que te contemplavam,
Palavras faltam na boca que te beijava,
Nada tenho na mão que te acariciava,
E assim padeço, sem esperança de voltar a sorrir

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Estilhaços do coração

Onde estava quando meus pés não sabiam pra onde ir?
Desejava-te e não te via, queria que lá você estivesse
Sentia teu gosto, tua presença, agora não há o que sentir
Meus olhos te pediam, meu coração em silencio fazia uma prece,
Nada tinha cor, graça ou cheiro, o álcool só me fazia te seguir,
Já não conseguia me guiar, tua ausência era o que preenchia tudo,
Nos meus sonhos você estava lá, linda de um jeito que me deixou mudo
Conhecia tuas mentiras, verdades, caminhos que não me deixavam partir,

Não sabia se era ilusão ou realidade, certo ou errado te acompanhar
As palavras faltavam ao expressar-me, não há adjetivo próprio à perfeição,
Tão perfeita que não poderia ser real, o medo não venceu e me lancei a te amar,
Mesmo sabendo do perigo que corria cai em teus braços,
E ao agir assim condenei-me ao exílio do amor, prendeu-me o coração,
A Felicidade também era companheira já não queria desfazer-me tos teus laços
Agora era só esperar do meu coração ver subir os estilhaços.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Soneto Nº 47

Onde estava quando meus pés não sabiam pra onde ir?
Desejava-te e não te via, queria que lá você estivesse
Sentia teu gosto, tua presença, agora não há o que sentir
Meus olhos te pediam, meu coração em silencio fazia uma prece,

Nada tinha cor, graça ou cheiro, o álcool só me fazia te seguir,
Já não conseguia me guiar, tua ausência era o que preenchia tudo,
Nos meus sonhos você estava lá, linda de um jeito que me deixou mudo
Conhecia tuas mentiras, verdades, caminhos que não me deixavam partir,

Não sabia se era ilusão ou realidade, certo ou errado te acompanhar
As palavras faltavam ao expressar-me, não há adjetivo próprio à perfeição,
Tão perfeita que não poderia ser real, imediatamente soube que errei ao te amar,

Mesmo sabendo do perigo que corria me lancei em teus braços,

E ao agir assim condenei-me ao exílio do amor, prendeu-me o coração,
A Felicidade também era companheira já não queria desfazer-me tos teus laços

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Feliz irrealidade.

Quando seus braços me acalentam, meu sorriso é você,
Mesmo quando a vida não esta calma, você tem a doçura perfeita,
Minha alegria ao te encontrar é completa, é sublime, Todo mundo vê
Seus olhos repletos de amor são um seguro para minha alma refeita,
Sempre almejei a felicidade, e a minha esta em seu coração,
Percebo isso em todos os momentos contigo, nada é em vão,
Até meus atos já são procurando o teu contentamento,
Teu amor é o meu alimento, chego a ver a felicidade,
O mundo inveja o verdadeiro amor, e a isso serei muito atento
Já vi muitos amores sufocados pela inveja acabarem-se ao vento,
Mais tenho a sua cumplicidade, o seu desejo sou eu,
Teu abraço forte, e assim encontro a sonhada paz, a moradia,
Meus olhos são o espelho da tua alma, assim dizia o poeta,
Meu único arrependimento foi te encontrar de maneira tardia
Já não sei como seguir sem seus carinhos, não sei o que faria,
Como que em ensaiados, amamos, em nada meus desejos você veta,
Seu perfume de jasmim é um balsamo, odor sentido no olimpo pelos deuses,
Tua onipresença se compara a eles, e meu amor as suas magnitudes,
Sempre quis alguém que me completasse, e com você meu amor transborda.
Atravesso a porta que me separa do irreal, e você é mais que um sonho,
É nobre o sentimento que sentimos, aspiração de todos eu suponho.
Em nada sinto incompleto, você preenche todas as lacunas, és a perfeição.

25/09/2008

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Soneto Nº 46

Vejo a tua foto, o sentimento ainda lateja em minha alma,
semblante que era rotineiramente feliz, agora é pura tristeza,
Mesmo quando tudo a volta é sorriso, em mim não existe calma,
Todos mudam mais você mudou de mais, chega a ser avareza,

Antes o amor era maior que tudo, hoje é simplório e acanhado,
Ou será que eu só não consigo enxergar que ele tenha acabado,
O tempo lhe tirou de mim, e trouxe as minhas piores dores,
Na luta vã entre a saudade e a tristeza não existem vencedores,

Palavras não resolvem nada, mesmo que sejam sempre sinceras,
De ti, nem mentiras tenho, mereço e espero até atitudes austeras,
Mesmo em ti tendo achado tudo o que queria, virou tudo um devaneio,

Em minha eterna esperança vejo você e a tenho de volta, ainda creio,
O egoísmo não pode sufocar o amor, ele tem que ser maior que os medos,
A vida não é tão longa assim para deixá-lo correr no vão dos dedos.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

ilusão

Você não esta comigo,
A pouco éramos quase um só corpo,
Agora sou metade, com uma dor inteira,
Quero-te, não me importa a maneira
Adormeço, e sinto um beijo seu,
Vislumbro um futuro bom,
Sinto-me completo de novo,
Meu coração torna a respirar,
Quase vejo a luz novamente,
Chego a te tocar,
Ressurge a felicidade,
Expulso a saudade,
A alegria é exultante,
Embriago-me no ágape que representas
Percebo que a perfeição não é completa,
Não há dor, só a felicidade e a vida não é assim,
Era nada mais que um sonho
Você mais linda ainda, na perfeição cotidiana,
Enganei-me, era quase real,
A escuridão da realidade é assustadora,
Volto ao nada, à metade
Não te vejo, e nada mais tem cor,
A escuridão retoma tudo novamente,
A dor da tua ausência me sufoca,
Suportaria tudo, mais você não esta aqui,
Bem-vindo a vida real.