terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Soneto Nº 50

Não disfarço a felicidade de te ver,
E teu olhar responde com contemplação,
Não há mentiras, nem o que Absolver
Nossas vidas estão juntas, não há negação,

A boca embriagada com o gosto do desejo,
As dores do mundo eu renego com um gracejo
E nada mais importa a não ser o amor,
Não tenho escolhas, tudo que nos une eu sou a favor,

Teu rosto transmite alegria ao meu já abatido,
Longe de você sou apenas um bandido,
Perto sou completo, sou o amor, sou real

A falta dos teus carinhos para mim é fatal,
Do paraíso da tua companhia tenho que me afastar,
Ao partir fecho os olhos e desejo em breve te reencontrar,
.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Soneto Nº 49

Antes de você tudo que havia era o nada,
Não existia luz, não seguia nenhuma estrada,
Cada segundo era um momento torturante,
Decaído, pedia meu fim a cada instante,

E assim fui seguindo sem nada almejar,
Até seus olhos me mostrarem o que é amar,
Quando te vi não acreditei em tamanha perfeição,
Segurei, mais não há teve como evitar envolver o coração,

E te amar foi fácil, foi simples, foi ótimo e inevitável,
Foi sublime, foi constante, foi errado e foi direito,
Você me mostrou que o amor pode sim ser perfeito,

Momentos simples, porem cada um foi Inesquecível,
Hoje para onde olho, vejo o nada, e novamente não há luz,
Perdi-me na estrada, e a tortura dos segundos é presente.


Odeio quando as coisas vem assim "psicografadas" ¬¬

mais ta bonitinho.

Soneto ao teu beijo

Seu rosto se aproxima e vejo nos seus olhos a explosão,
Tua boca é o paraíso, é a fonte onde quero me deleitar,
Beijo-te, assim sacio meu anseio, atormento o coração,
Nada mais importa, só penso nesse mar me jogar,

E me jogo, sinto tua alma, só é assim com teu beijo,
Faço rimas, sonetos, prosa e poesia, só por esse desejo
Teu gosto de mulher se confunde com esse jeito de menina,
O único perigo é esse teu carinho que quase desatina,

Nossas bocas festejam esse encaixe perfeito,
É tão sublime que o ar chega a ficar rarefeito,
Somos a comunhão entre volúpia e a castidade,

Um misto de amor e ódio, agitação e serenidade,
Teu beijo é a calma para os meus dias sem fim,
É a chuva em meio à brandura, é o que desejo para mim.


Poesia Incidental
...você pode não lembrar,

Mais seu coração age sem notar
O que está feito, nada vai mudar...

Soneto Nº 48

Passeio por teu corpo a nossa maneira, nosso jeito,
Espero seus sussurros, é o momento perfeito,
Nada é dor, tudo é prazer, só felicidade,
Não há lugar para nenhum resquício de maldade,

Teus carinhos são meu contentamento, meu livramento,
Em nada as dores do mundo podem me abater,
Só com você um pouco mais verdadeiro eu costumo ser,
Tento, mais não há maneiras de domar esse sentimento,

E assim declino em pensamentos quase mórbidos,
Queria mesmo eram nossos antigos desejos sórdidos,
E assim me perder no labirinto dos teus carinhos,

Cuidar de ti, do teu caminho retirar todos os espinhos
Desejar teu desejo, seguir teus passos, viver tua vida,
Só teus olhos podem resgatar minha alma já perdida.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Pranto do Futuro

Nas tuas mãos delicadas eu padeço,
Perto de ti era criança, agora cresço,
Teus olhos eram minha orientação,
Fantasiados de amor, agora são a perdição,
O futuro chora por que nele não estamos,
Não é bem o que sempre esperamos,
Os planos mudam, nada é eterno,
E não terei você a me aquecer no inverno,
Não ver nossos beijos é a ira dos querubins,
Já não existe motivo para tocarem seus clarins,
No olimpo todos choram, não há mais amor,
Só dor, onde era felicidade, não há nada onde tinha cor,
Nem a cidade foge do lamento, as luzes se apagam,
Antes iluminavam cada beijo, cada passo,
Agora não se precisa de luz,
Quem quer iluminar a tristeza que não reduz?
No vão do desespero ainda tenho esperança,
De enxugar o pranto do futuro, e voltar a ser criança.

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Soneto Presente

Onde você esteve quando meus olhos estavam cheios d’água?
Como saiu sem eu notar, sem que eu pudesse lembrar,
Éramos o casal ideal, exímios na arte de amar,
Agora o que resta é a lembrança, e a mais pura Mágoa

Era para sempre, e em nenhum momento você me amou,
Mais me dediquei, e hoje eu sei que de nada adiantou,
Lancei-me sem nada segurar, vivia para o teu amor,
Busquei iluminar teus passos, saciar tua fome, sarar tua dor,

Não entendo deixar a felicidade escapar tão facilmente,
Em nossas juras você dizia ser minha eternamente,
Agora não passo de um indigente de alma carente,

Na loucura, um mísero beijo te peço humildemente
Você me nega de forma veemente, só me resta chorar,
E tentar esquecer que não posso deixar de te amar.

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Soneto ao abandono

Teu corpo emana o prazer, reluz o desejo,
Só quero estar próximo, não importa o ensejo,
Não sabia que o amor iria longe assim,
Não queria aceitar que era o fim,

Busquei a contemplação do teu sorriso,
Não há nada o que queira, você é tudo o que eu preciso,
O que é certo na vida é viver o amor, fatalmente,
Não perca a chance de ser feliz imensamente,

Dizer não ao desejo é como desistir de ser humano,
Não há ser humano qualquer que resista ao amor,
É renegar o instinto, ter razão e ser Insano,

É estar alegre e não ser feliz, do céu não ver a cor,
Desprezar o que não é de se abandonar,
O amor é tudo o que interessa, é ser, é estar.


Será um dia movimentado por aqui. =D

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Soneto a procura

Quando eu te encontrar, sei que será sublime,
Em nada a vida atrapalhará,
O destino, tristeza, melancolia, tudo servirá,
Meu pobre coração sabe que um dia se redime,

Tento me aproximar, faço samba, prosa e poesia,
Nada parece ser suficiente, nada parece te tocar,
Não sei se finges, se for, o faz com maestria,
Até parece que esqueceste o que é amar,

Meu amor é sincero, é alimento para tua alma,
Já não a conheço, até consumiste tua calma,
Perdeu-se de mim, do teu lado sinto-me distante,

Parece que não lembra que é minha amante,
Espero o dia que a sua ilusão se finde no vão dos tempos,
O meu desejo é possuí-la como nos áureos momentos,


nada é belo, nada empolga, nada satisfaz...
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Sem Você.

A alegria de estar contigo não pode ser medida,
Por todos é a mais desejada,
És alegre, sincera e adequada,
Não pode ser classificada,
A felicidade reside em nossa morada,
E eu não mereço dela ser afastada,
Como não cairei na dor? Como não seguirei você?

Como acreditar, quando não se crê...
As verdades são inexatas sem você,
Nós íamos mais além,
Nada é pra sempre, sem você.
Procuro outro alguém,
Vou de bar em bar,
Tento me desvencilhar,
Mais acabo te encontrando sem notar,
Às vezes sem querer,
Noutras planejado,
Sempre a sofrer sou malfadado.

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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Soneto a solidão III

Pensar em você me traz a calma de um dia bom,
A canção que fiz pra você eu canto em um só tom,
Aquele samba que teimo, mais sei que para você fiz,
E você sabe que é uma homenagem, não importa o que diz,

Até o céu entristece com nossa distancia,
A vida fica mais complicada e, torturante,
Desanimada e em qualquer circunstância,
Pensar em você é um balsamo em qualquer Instante

Os poemas antes felizes, hoje são melancolia e tristeza,
A solidão é o que tenho, o vazio é minha única certeza,
Só quando te vejo sou completo, tenho razão, sou real,

Mais você se vai, e tudo volta a tristeza normal,
espero o vão momento de te ver novamente,
A esperança me faz vivo, me leva um pouco a tristeza



Tá, é triste, é parnasiano, é chato, mais idai?
e obrigado a Flora, pela circunstância... auehuahe

Samba pra distrair. II

Peito Vazio
Cartola

Nada consigo fazer
Quando a saudade aperta
Foge-me a inspiração
Sinto a alma deserta
Um vazio se faz em meu peito
E de fato eu sinto
Em meu peito um vazio
Me faltando as tuas carícias
As noites são longas
E eu sinto mais frio.
Procuro afogar no álcool
A tua lembrança
Mas noto que é ridícula
A minha vingança
Vou seguir os conselhos
De amigos
E garanto que não beberei
Nunca mais
E com o tempo
Essa imensa saudade que sinto
Se esvai...


Mais um samba, dessa vez, do mestre cartola. Compositor este que me traz recordações boas, me lembra de um dos poucos momentos recentes que são bons.
Espero que ao ler esse samba, vocês tenham um pouco da felicidade que ele traz.

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Caminho ideal II

O paradeiro do meu Amor eu já não conheço,
Já não vejo, não sinto, e da vida eu esqueço,
Também não vejo a vida, não sinto nada,
Sem você não há guia, Não encontro a estrada
Teus olhos eram as estrelas que eu admirava,
Teu corpo era o caminho ideal,
Em nada você me surpreendia,
Amava o ciúme e a raiva que fazia,
Eu amava todos os teus defeitos,
Achava graça dos erros da vida,
Não havia nada que me tirasse à alegria,
Você era o meu fogo que ardia,
Hoje me afogo nas lembranças
Embriago-me em esperanças,
A comida já não alimenta,
E em nada meu espírito descansa,
Viajo no seu corpo e isso me ajuda,
Sinto-me um pouco mais vivo,
Tento mudar o que sinto,
Não existe escolha nada muda,
Evito rever as lembranças, assim minto
Ao reler sonetos e poemas que para você fiz
Chego a pensar que tudo foi em vão,
Ai acordo e vejo que te perdi por um triz,
Meu coração relê nossas atitudes e te dou o perdão,


Poesia Incidental:
“...Eu te vejo comendo aquele cogumelo shitake, jogo um traque pra chamar tua atenção, mais é em vão, em nada vai me acalmar o coração...”

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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Soneto ao poeta

O poeta às vezes não se importa com a dor,
Parece nem ver que sentimento é o amor,
Brinca com a emoção, não sabe o que é real,
Às vezes morre, doutras acha o amor normal

Respira sentimento, exacerba qualquer paixão
Faz dela sua razão para poemas delicados,
Que servem ao amantes mais dedicados,
Mesmo não sendo o que esta em seu coração

Exalta a saudade, o desgosto profundo,
O poeta se alimenta das dores do mundo,
Ele traduz o amor aos mortais,

Esmiúça o que é o sentimento para os normais,
Faz samba da tristeza, faz soneto da espera,
O poeta é a verdadeira mentira sincera.

Desespero.

Quando te vejo renovo minha saudade,
E sinto que dificilmente voltará minha felicidade
Minto em dizer que você não é o que o quero,
Mais minha alma sabe que ainda te espero,
Assim te venero, e em nada a vida parece me ajudar,
Mais sigo em frente, sem tirar da mente esse amor,
Meu coração tem o temor de não te ver mais,
Em nome do amor, te ofereço uma linda flor,
E você recusa sem respeitar o afeto que ofereço,
Diante de tamanha dor, pergunto se é isso que mereço,
Às vezes até Esqueço-me do mundo ao te olhar,
E nem por isso você parece me notar,
Não entendo a razão de tudo você retardar,
Será que é o certo te desejar?
Espero a resposta logo achar, Meu coração acalmar,
E esse enigma decifrar.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Á saudade.

Sentimento que não há como esconder,
Mesmo não adiantando não pensar no que passou,
Antes tínhamos tudo, agora duvido quem sou.
Estou mudo, esqueço de tudo, não há o que fazer,

Saudade arrebatou tudo o que temos de bom,
Teus olhos tristes são o espelho dos meus,
Até meu samba morreu, esqueci meu tom,
Com toda essa dor, duvido até de deus
Breves momentos bons, só servem para enganar,
Chegam a me fazer achar que vou superar,
Até que na amargura caio novamente,
A tristeza que me consome volta fatalmente,

Quando olho para o céu e só vejo o teu rosto,
Chego a chorar de tamanho desgosto.
Tudo me faz lembrar nossos mágicos momentos,
Até o que em nada me lembraria você,
Antes éramos um só, hoje me vê com aspereza
Só me resta à amargura e a malfadada tristeza,
Ocupando esse vazio que você deixou.
Não me deixando esquecer o que passou.

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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Samba pra distrair.

Vazio.
Royce do Cavaco

Está faltando uma coisa em mim,

E é você amor, tenho certeza sim
Nossos momentos foram algo mais
Sem eles hoje eu não tenho paz

Eu vou parar num canto
E me perguntar se vais compensar
Todo esse pranto que carrego
E eu nego que eu dou
Ah esse amor está fazendo
Tanta falta no meu mundo
Vou me perguntar
Está?

Eu não sou de aço
Pois o laço forte
Um bom viver, o bom
Em seu lugar
E como a vida passa
Me resta somente tomar a decisão
De levantar o pano do
Meu barco
E navegar juntinhos


Um pouco sem inspiração, para não passar em branco postei esse samba, uma letra semples, mais que é muito bonita.

apreciem, e amanhã posto algo meu..

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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Beleza transcendental

Sua beleza é quase transcendental
Desaba qualquer mortal, consegue o que quer,
Teu olhar de criança, mas com um jeito de mulher
Nem a lembrança do passado chega a doer,
Teu sorriso mostra o quanto é bonito viver,
Às vezes acho que você me olha e não me vê,
Mais nisso meu coração não crê,
ao fechar os olhos, são os seus olhos que me deixo ver
Faço essas rimas mal feitas, tentando te merecer,
Mesmo não acreditando ser real tamanha beleza,
Ouço tua voz e já não consigo me expressar com clareza,
Não tento ocultar essa paixão que já me entreguei,
Na tua presença esqueço tudo o que é triste,
Teu beijo é um desejo incontrolável que busco sem notar,
E assim conquistar esse jeito amável que já me conquistou.

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Clarim dos Anjos

Teu sorriso é um mar, que por mais que tente não consigo navegar,
És uma fonte de beleza, que me desespera em esperar,

Minha alma espera o dia de te encontrar como quero,

Abraçar esse corpo que desejo, beijar essa boca que venero,
Já vejo o dia que meu carinho será o suficiente para você,
Quando estou contigo não há dor, não há lembranças, não há nada,
Só seus olhos iluminando tudo o que há de bom,
Chego a ficar inebriado com seu jeito, sua voz...
Quando você fala, não consigo me expressar,
Parece que estou ouvindo anjos a cantar,
Meu coração começa a celebrar quando te vejo,
Inconscientemente festejo, e humildemente me entrego.
Ganhaste meu coração, e isto já não nego.


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Soneto Nº 14

Longe de você, nada tem cor,
O tempo, senhor da humanidade,
Me agride, brota a saudade,
A ausência que faz nascer à dor,

Bom seria do seu lado a eternidade,
Não existiria mais nenhum sentimento
A não ser o amor, em sua imortalidade
A dor não teria seu momento

O paraíso seria em qualquer lugar
Bastaria eu e teu amor
O necessário para amar

Pois pra mim o fervor
Que me é suficiente para viver
É o teu olhar, tua presença de ser

17/10/07

Um mero engano

Essa violência de viver longe de você esta me sufocando,
O amor que tenho esta sendo tomado pela dor da perda.
Amei-te como um servo, e como um vassalo, continuo te amando,
O sofrimento é o único sentimento que minha alma herda.
Éramos um par, dois seres que se completavam, hoje, somos diferentes,
Duas almas perdidas no oceano da distância, dois corações ausentes,
O vazio é mais que torturante, e saudade é exponencial,
Depois do que vivemos esse sofrimento é mais que natural,
Momentos que não esqueceremos, e outros que não merecem lembranças,
A vida é sempre assim, nada é eterno, nada consegue ser duradouro,
Ninguém tem a alma pura o suficiente para deixar o amor em primeiro plano
Começo a ver que viver o amor não passa de um mero engano,
O amor não deveria ter sofrimento, só os que a vida traz naturalmente,

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Luta vã

Teus olhos, mar de alegria, lar da minha felicidade,
Impressiona-me a tristeza da cidade sem você,
Meu coração já não tem mais força de lutar,
Até os mais fortes guerreiros desistem,
Apesar disso ainda não consigo andar,
Meu ser só sabe te amar, eu só sei te querer,
Nossa vida se uniu para nos completarmos,
O nosso destino estava traçado,
Ainda não creio que tenha me abandonado,
Quando te vejo, sinto o vazio que deixaste
Esse vazio que preenche todo o meu coração,
A calma que tinha ao ver teu sorriso se foi,
Mais também vejo a loucura que fizeste,
O sofrimento que me causaste, enfim,
O bom destino que abandonaste,

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domingo, 14 de dezembro de 2008

Clichê

Ao ver-te novamente teimei em não acreditar,
Como sua beleza poderia assim me impressionar,
Olhei nos seus olhos e dentro deles vi sua alma
E nela encontro minha tão sonhada calma,
Sua voz penetra em mim como um punhal afiado,
Mas com a serenidade e a beleza de uma sinfonia,

Sua presença me deixa imóvel, fico calado,
Do teu lado fico pequeno, quase imperceptível,
Da vida não lembro nada que você não esteja,
Na loucura faço que leia minhas palavras,
Mesmo você não acreditando ser minhas,
Vou levando a vida por enquanto sem você,
E pra finalizar utilizarei um velho clichê,
“a vida é muito mais linda com você”

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sábado, 13 de dezembro de 2008

Vem

Vem, deixa o mundo e vem,
Esquece de tudo o que não há razão,
Vem e faz o que é certo, segue teu coração,
Teu lugar é aqui vivendo essa paixão,
Vem enquanto o mundo não te corrompeu,
Vejo que o nosso dia ainda não anoiteceu,
A felicidade não entristeceu,

Deixa tudo o que é dúvida,
Vem viver o que é certo,
Qualquer sentimento perto deste é irrisório,
E tudo o que não estou não passa de provisório,
No fundo você sabe que nada foi em vão,
Já fomos felizes em outra estação,
E agora você não parece estar sã,

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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Presente do destino

O anseio de te ter pra mim é quase um desespero,
Espero o momento de que os sonhos virarão fato
Beijo-te, e quando acordo, na realidade bato,
É ainda Abstrata minha vontade, acordado nem tento,
Impulsos revelados ao vão do vento,
Na minha luta, chegar mais perto de você tento,
E só consigo a distância, só tenho o silêncio.

Seu rosto chega a ser uma crueldade de tão lindo,
Teu sorriso é quase um poema, mais não consigo lê-lo,

Meu corpo não esquece o teu abraço, e quer teu beijo,
E no querer viajo e não me esqueço desse desejo
Nem desse jeito de menina que esconde esse corpo de mulher,
Consegue o que quer com sua simplicidade evidente,
O destino te trouxe para mim, e não a levará facilmente.

;)

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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Dia triste.

Não há mais razão em meus atos,
Nada mudará o destino dos fatos,
Meu coração está cansado de desesperar,
E ainda assim cria uma expectativa falsa,
Não há datas para felicitar, nada a alcançar,
Um dia antes coroado, hoje amaldiçoado
Tudo se foi, e nada mudará,

Perseguir o que sinto é em vão,
Ainda ontem estavas em minha mão,
E hoje nem te tocar mereço,
O teu beijo que inutilmente não esqueço,
Lágrimas descem dos olhos que te contemplavam,
Palavras faltam na boca que te beijava,
Nada tenho na mão que te acariciava,
E assim padeço, sem esperança de voltar a sorrir

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Estilhaços do coração

Onde estava quando meus pés não sabiam pra onde ir?
Desejava-te e não te via, queria que lá você estivesse
Sentia teu gosto, tua presença, agora não há o que sentir
Meus olhos te pediam, meu coração em silencio fazia uma prece,
Nada tinha cor, graça ou cheiro, o álcool só me fazia te seguir,
Já não conseguia me guiar, tua ausência era o que preenchia tudo,
Nos meus sonhos você estava lá, linda de um jeito que me deixou mudo
Conhecia tuas mentiras, verdades, caminhos que não me deixavam partir,

Não sabia se era ilusão ou realidade, certo ou errado te acompanhar
As palavras faltavam ao expressar-me, não há adjetivo próprio à perfeição,
Tão perfeita que não poderia ser real, o medo não venceu e me lancei a te amar,
Mesmo sabendo do perigo que corria cai em teus braços,
E ao agir assim condenei-me ao exílio do amor, prendeu-me o coração,
A Felicidade também era companheira já não queria desfazer-me tos teus laços
Agora era só esperar do meu coração ver subir os estilhaços.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Soneto Nº 47

Onde estava quando meus pés não sabiam pra onde ir?
Desejava-te e não te via, queria que lá você estivesse
Sentia teu gosto, tua presença, agora não há o que sentir
Meus olhos te pediam, meu coração em silencio fazia uma prece,

Nada tinha cor, graça ou cheiro, o álcool só me fazia te seguir,
Já não conseguia me guiar, tua ausência era o que preenchia tudo,
Nos meus sonhos você estava lá, linda de um jeito que me deixou mudo
Conhecia tuas mentiras, verdades, caminhos que não me deixavam partir,

Não sabia se era ilusão ou realidade, certo ou errado te acompanhar
As palavras faltavam ao expressar-me, não há adjetivo próprio à perfeição,
Tão perfeita que não poderia ser real, imediatamente soube que errei ao te amar,

Mesmo sabendo do perigo que corria me lancei em teus braços,

E ao agir assim condenei-me ao exílio do amor, prendeu-me o coração,
A Felicidade também era companheira já não queria desfazer-me tos teus laços

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Feliz irrealidade.

Quando seus braços me acalentam, meu sorriso é você,
Mesmo quando a vida não esta calma, você tem a doçura perfeita,
Minha alegria ao te encontrar é completa, é sublime, Todo mundo vê
Seus olhos repletos de amor são um seguro para minha alma refeita,
Sempre almejei a felicidade, e a minha esta em seu coração,
Percebo isso em todos os momentos contigo, nada é em vão,
Até meus atos já são procurando o teu contentamento,
Teu amor é o meu alimento, chego a ver a felicidade,
O mundo inveja o verdadeiro amor, e a isso serei muito atento
Já vi muitos amores sufocados pela inveja acabarem-se ao vento,
Mais tenho a sua cumplicidade, o seu desejo sou eu,
Teu abraço forte, e assim encontro a sonhada paz, a moradia,
Meus olhos são o espelho da tua alma, assim dizia o poeta,
Meu único arrependimento foi te encontrar de maneira tardia
Já não sei como seguir sem seus carinhos, não sei o que faria,
Como que em ensaiados, amamos, em nada meus desejos você veta,
Seu perfume de jasmim é um balsamo, odor sentido no olimpo pelos deuses,
Tua onipresença se compara a eles, e meu amor as suas magnitudes,
Sempre quis alguém que me completasse, e com você meu amor transborda.
Atravesso a porta que me separa do irreal, e você é mais que um sonho,
É nobre o sentimento que sentimos, aspiração de todos eu suponho.
Em nada sinto incompleto, você preenche todas as lacunas, és a perfeição.

25/09/2008

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Soneto Nº 46

Vejo a tua foto, o sentimento ainda lateja em minha alma,
semblante que era rotineiramente feliz, agora é pura tristeza,
Mesmo quando tudo a volta é sorriso, em mim não existe calma,
Todos mudam mais você mudou de mais, chega a ser avareza,

Antes o amor era maior que tudo, hoje é simplório e acanhado,
Ou será que eu só não consigo enxergar que ele tenha acabado,
O tempo lhe tirou de mim, e trouxe as minhas piores dores,
Na luta vã entre a saudade e a tristeza não existem vencedores,

Palavras não resolvem nada, mesmo que sejam sempre sinceras,
De ti, nem mentiras tenho, mereço e espero até atitudes austeras,
Mesmo em ti tendo achado tudo o que queria, virou tudo um devaneio,

Em minha eterna esperança vejo você e a tenho de volta, ainda creio,
O egoísmo não pode sufocar o amor, ele tem que ser maior que os medos,
A vida não é tão longa assim para deixá-lo correr no vão dos dedos.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

ilusão

Você não esta comigo,
A pouco éramos quase um só corpo,
Agora sou metade, com uma dor inteira,
Quero-te, não me importa a maneira
Adormeço, e sinto um beijo seu,
Vislumbro um futuro bom,
Sinto-me completo de novo,
Meu coração torna a respirar,
Quase vejo a luz novamente,
Chego a te tocar,
Ressurge a felicidade,
Expulso a saudade,
A alegria é exultante,
Embriago-me no ágape que representas
Percebo que a perfeição não é completa,
Não há dor, só a felicidade e a vida não é assim,
Era nada mais que um sonho
Você mais linda ainda, na perfeição cotidiana,
Enganei-me, era quase real,
A escuridão da realidade é assustadora,
Volto ao nada, à metade
Não te vejo, e nada mais tem cor,
A escuridão retoma tudo novamente,
A dor da tua ausência me sufoca,
Suportaria tudo, mais você não esta aqui,
Bem-vindo a vida real.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O verdadeiro amor

O amor morreu.
Cedeu as diversas dores que o fizeram entristecer,
Caiu no doce veneno do abandono, no calor do outono.
Estou triste?
Não, o amor sempre morre, e às vezes nunca nasce.
E ele arde como paixão, nasce e morre no ódio.
Conserva-se no desespero da ausência do outro,
E deixa de existir mesmo na mais sublime presença.
O amor é infame até nos momentos mais nobres.
É mentiroso, ardiloso, sem princípios.
É maquiavélico.
Traça planos com novos corações, sufocando os antigos.
O amor é doloroso.
Os momentos de felicidade são só para nos confundir,
O destino real de quem ama é sempre o sofrimento.
Hoje invejo os animais, pois neles não há esse amor,
Só o puro instinto, o desejo da procura, não há tanta dor.
O amor sempre estraga, amarga, destrói.
omo diz o poeta, o amor come tudo o que é bom,
Não há nada de bom no amor, do fim ao inicio,
Não ame, não seja amado.

O destino dos amantes

Meus olhos molhados demonstram a dor que sinto,
Meu coração enobreceu, e há muito tempo já não minto,
Vejo nossos corações separados, e inebriado adormeço,
Tento, penso, morro, nasço, mais nem por um segundo esqueço,
Os teus olhos estão fixos nos meus, já não vejo mais nada,
Minha felicidade que sublime era, agora foi brutalmente ceifada,
A tristeza é um dom de quem ama, é o destino dos amantes.
Eu com tamanha dor, e na rua vejo casais com amores vibrantes,
Viver é amargura, é solidão, é oitavo circulo com toda a sua força.
O conselho que não consigo seguir, e dito por todos, desista dessa moça,
Mais tua boca era o que me guiava, e nosso amor me sustentava,
Teus braços eram o meu refugio, hoje só estão em meus sonhos irreais,
Nada, isso é a minha definição, simples e real, realidade perversa.
Depois que você saiu nada é igual, minha calma se tornou adversa.

A arte de esquecer

Permita-me te esquecer,
Já não quero mais sofrer em vão,
Olhar nos teus olhos e ver a ilusão,
Sentir que amado já fui,

Minha amada, a chama que reduz,
O teu sentimento fugaz que me engana,
O lugar na minha cama,
O vazio do meu coração,
Chorei sem ver que cresci,

A esperança que eu tinha morreu,
Meu céu se entristeceu,
A lua chora, pois lá se foi um grande amor,
A paixão foi por ti sufocada,
A silenciosa arte de esquecer quem te ama.

Soneto a solidão II

Desabafo nas folhas brancas que estavam amarelas de tanto eu te querer,
Agora escrevo com a inspiração dos antigos boêmios, na solidão de não te ter,
As frases são simples, as rimas pobres, mais meu sentimento é puro,
Puro amor, saudade e paixão, mais nada que derreta esse teu coração duro,

Você se foi, e com você foi junto tudo o que amava, agora sou só tristeza,
O que quero é só você, nada mais, mesmo você vindo com sua aspereza,
Nada mudará o presente, nem nosso passado, queria você no futuro.
Tenho saudade do torpor do teu beijo, a luz do teu olhar que me tirava do escuro,

Vejo os dias passando, e você sem chegar, ainda aguardo você voltar,
Amigos dizem que é angustiante, mais assim mesmo continuo a te esperar
As recordações reascendem minhas esperanças, e a cada segundo te espero

Sua ausência é o vazio que sufoca, e a dor que domina tudo o que penso,
O tempo vai passando, e você não esta aqui, isso me deixa muito tenso,
Suas caricias, suas palavras certas, não me vejo sem, por isso ainda te venero

Soneto a desespero

O desespero angustiante de não mais contemplar teu rosto,
Seguir no caminho de não estar contigo, queria o oposto,
Estar do teu lado, concentrar meus braços em um só canto,

Dirimir a saudade que sinto, e assim controlar meu pranto

Sigo em uma vida morta, um nada, sem a menor ação,
Angustio-me em não sentir tua cabeça em meu peito
Sinto que já não verei tua imagem em meu leito,
Já não há mais nada que possa me acalmar o coração,

A distância é tudo o que tenho, o silêncio é a maior companhia,
Sigo assim sem mais nada a querer a não ser você, e não te tenho,
A saudade dos bons momentos é minha única garantia

Tento te reconquistar, trago o peito aberto, é por isso que venho,
Tento em outras moças, mais meu seleto coração só quer o teu
Mais você esta fria, o gelo apagou o calor que tinha, o amor perdeu

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Mais que carnal

As horas se arrastam, o dia fica sem cor quando estou sem teu amor,

Tua presença me traz tudo o que preciso, tira toda a minha dor,

Quando tu te ausentas, as nuvens negras se apoderam do céu claro,

A tristeza toma o lugar da felicidade, e o riso fica cada vez mais raro,

A cidade fica inerte, até o sol fica conciso, miúdo, tímido, apagado,

Meu coração inanimado tenta pulsar, mais só sente a saudade que você deixou,

Quando você saiu você levou o que eu tinha de bom, só me deixou tristeza,

A avareza do mundo em nos separar é surpreendente, mesmo não sendo pra sempre,

Nossos corpos podem se separar, mais o sentimento que nos une é mais que carnal,

É superior.

sábado, 27 de setembro de 2008

Prosopopéia do amor verdadeiro

Somos-nos a prosopopéia do amor verdadeiro...
O Sentir de estar próximo somos o que há.
Tudo o que não é nós, é apenas o ensaio de uma realidade utópica.
Temos o poder de estar juntos, e isso é o verdadeiro estar.
O resto foi apenas manipulação do impossível,
Produto do inviável, manifestação do que não acontecerá,
A nossa vida é tudo o que seremos e somos,
E nosso amor é o espelho do que seremos,

Amor constante, desejo latente,
Paixão lasciva, desejo incontrolável.
Sentimentos que nós já não controlamos,
E que nem queremos controlar,
Mais que não podemos fugir.
Nem sair desse destino que escolhemos,
Planejamos e cuidamos para que se cumpra,
Mesmo com desejo contrario de muitos,

Nosso amor é real, nada de inconstâncias,
Brigas e desentendimentos abriram portas falsas,
Fechá-las é o que nosso amor fez facilmente,
De um jeito que pode ser até muito atraente,
Mais que em nada se assemelha aos tupinambás,
E isso te falo em verdade. Sem ressentimentos.
Espero que tenha aproveitado, porque depois é só dor.
E querendo ou não, nunca mais sentirá esse calor.

domingo, 21 de setembro de 2008

Eu sei. *

O que faço agora, além de te amar?
Eu pensei que pudesse me enganar,
Mais não, o teu amor me conquistou,
Agora nada mais é suficiente,
Nada mais é derradeiro,
Nada é importante.
Só o seu amor.

Cheguei do teu lado precisando de você,
Mais que uma necessidade você é uma parte de mim,
Antes não via, agora tenho a certeza,
Sinto que não te tenho completamente,
Mais sinto que ainda pode ser totalmente minha,
A distancia do teu sonho se confunde com a nossa certeza,
Mais será que a certeza não é mais vantajosa que o sonho?
O sonho pode ser um pesadelo, e a realidade pode ser perfeita.
Basta você olhar, basta dar atenção ao que você tem.
Olhar para longe não traz o longe para perto.
Olhar ao redor ajuda a melhorar o que temos.

Teus braços estão distantes, sua boca já não vejo.
As palavras compartilhadas não são suficientes.
Quero-te por inteira, toda pra mim, sem divisões.
Quem dividiu nossos corações?
Eles viraram um só e agora parecem milhões,
Só quero você pra mim.


*Homenagem a musica homônima da banda Legião Urbana.
E lembre-se, EU SEI.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Soneto de Separação*

Já é fato que não te tenho só para mim,
Vislumbro meu fim, e este, sinto que está próximo,
Olho pra você, e meus olhos não dizem mais sim,
Destruo-me sem você, e isso para mim está ótimo,

A saudade já não dói e o carinho não transmite o amor,
Já consigo me arrepender de ter te dado àquela flor,
Ela foi o sinal da entrega, agora é o sinal da rendição,
Não consigo mais lutar, você virou minha maldição,

És pra mim agora o motivo de não viver, o laço perdido,
O que não tive de bom, o que não quero lembrar,
Já não me orgulho de ser o companheiro que tenho sido,

Tua presença já não é necessária, não preciso mais sofrer,
Hoje me orgulho de não precisar mais te amar,
Enfim, não sinto o menor remorso de não mais te querer.


*Em homenagem ao meu "poetinha" preferido, e ao soneto homônimo que considero um dos melhores que já li. Caso seja publicado, se chamará "Soneto de Homenagem ao fim"

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

É...

Todas as dores que senti, seu olhar foi o culpado,
A minha razão é inútil, meu bem foi ter te amado,
Não lembro de ter dito que você era o motivo,


Mais lembro de quando esqueci das outras razões,
Nada mais é suficientemente bom, só não quero te perder,
Dependo da tua existência para ter felicidade para viver,
E assim consigo enganar o destino, e não pereço em emoções,
Teu amor é o complemento que falta ao meu inanimado ser,
Gosto de tudo em você, até o que não é bom,


Teus atos, tuas ações, tuas infindáveis mudanças,
Nada consegue ser mais completo que o mundo com você,
Teus beijos, visões do belo, teus carinhos, fim do que é mal,
Não preciso de complementos, pois tenho os teus braços,
Somos iguais na paixão, a minha imagem já tem os teus traços,
Digo-lhe que sou teu, e recompensa não peço enfim.
Não quero nada alem do teu amor, ele basta para mim.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Soneto ao teu Sorriso...

Amo esse sorriso, marca maior da felicidade,
A perdição do carinho, o inicio do amor,
Ter você já não é querer, e uma necessidade,
Tu és o que eu preciso para a minha vida ter cor,

Este riso que passa um infinito ar inocente,
Mais que prefiro quando se da um pouco indecente,
E assim nessa troca de ares tão sutil e delicada,
Você por mim se torna cada vez mais amada,

Mais esse sinônimo de perfeição que traz na face,
É tão sublime que se torna até perigoso
Agradeço a vida a todo segundo por esse enlace,

Prometo entregar a ti o amor mais carinhoso,
Os gestos mais verdadeiros, e pra ti viver sem me abalar,
E desse sorriso espero nunca mais me afastar,


Soneto Publicado em 21/11/2007 acho um dos meus melhores, e é o que com certeza fala da coisa mais bela.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Sonetinho

A dor que sinto hoje é tremenda, quase insuportável,
Não te vejo, e é esse o motivo, sinto meu mundo instável,
sua mão me confortando, seu abraço que me segurava,
agora já não tenho nada, nem sua alma me sempre me guiava,

Vejo poesias e fotos, sonetos e anotações, tudo é torturante,
Pois em todas vejo seus olhos, ainda sinto seu corpo no meu,
Não sei se sentes algo parecido, se ainda me quer nesse instante,
Essa nostalgia amarga que corrói, sentimento que não sei se é seu,

Cada raio de sol faz sentir suas caricias, e o tempo só me engana,
Ele me mantém escravo do amor que sinto, saudade que vem,
Das promessas, das duvidas, das palavras que falamos na cama

Os problemas do mundo não me interessam, deles estou aquém,
Agora te peço que volte, e que não vá novamente, será meu pesar
Nossos corpos precisam do calor que só juntos conseguimos gerar.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

A você...

O meu amor é simples, sincero como uma criança indefesa,
O teu olhar tem a clareza que me faz sentir o prazer da vida,
O amor por você, sentimento que agora tenho com certeza,
A ida ao paraíso que tenho com teus beijos é só um sinal,

Querer estar contigo é um desejo constante, latente,
Subversivamente fulminante. E é assim que me sinto,
Fulminado, atingido, e nem reação esboço, não há,
O amor, a paixão, a saudade, o teu abraço,

O céu, a contemplação, a sensação de paraíso,
Sentimento e reações que só você consegue me passar,
Sinto que assim deveras extasiado sigo com você,
Observando cada passo, humilhado com sua beleza,

A dor de não te possuir deve ser mortal, a chama se extingue
Minha vida sem você não é completa, nada é cabal, nada existe,
Não te elegi, nem ao menos te busquei, o amor fez tudo,
Ele nos botou na mesma reta, e nela nos encontramos.

Em boa companhia

Menezeando fico eu
Josephiando fica você
Mais dia menos dias
Alguém vai tudo isso ler

Possa ou não ser,
Acontecendo ou não,
Ninguém que ler resistirá,
A poesia do nosso coração

Mais ainda te falo e prossigo
Ser poeta e mais que um dom
E isso esta se comprovando amigo
Joseph e Rhamom

Poetas da madrugada
Poetas do improviso
Que amam suas namoradas
Que porem são muito amigos

A amizade que nas letras é cultivada
Um futuro com sucesso será colhido,
Juntos, compartilhando o amor vivido,
Teremos sem duvida, a vida desejada

Admiro cada verso seu
Como quem admira o olhar da moça
E agradeço o cultivo da amizade
E complemento com um DEUS LHE OUÇA

Essa poesia foi feita no lugar mais inusitado possivel. em uma conversa pelo msn, eu e meu amigo Rhamon a fizemos de total improviso, de brincadeira, e resolvi postar aqui, ficou até bonitinha....
a parte mais clara é de minha autoria, e a mais escura foi feita por meu amigo.


Um mês sem postar nada, já recebi até bronca de alguns leitores enjoados do marasmo que esse blog se tornou, e o que tenho a dizer a eles é o seguinte:
Não é por falta de inspiração, muito pelo contrário, é a mais pura falta de tempo mesmo, tentarei postar mais, farei "das teclas coração" para postar com mais frequencia.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Soneto Nº 28

O teu cheiro, tua imagem, são coisas que em minha mente não se medem,
São pequenos sinais de mais uma de nossas sufocantes noites ardentes,
Nossos corpos entrelaçados no amor vislumbram a alucinação do éden,
Percebo o amor em teus gestos mais profanos, eu sempre sei o que sentes,

O desejo acolhedor da vida já não é suficientemente salvador,
E agora viver não é mais o que necessita meu pobre coração,
Tudo que tenho é o nada, e o que me sobra é a pura dor,
A ausência é o mar onde me afogo e você sempre traz a salvação,


Eu queria morrer no teu ventre, e que sempre ao meu lado você estivesse,

Tenho-te ao deus que não conheço como uma única e estimada prece,

E dele espero essa dádiva, nada questiono só peço sempre ter você,


Torturo meu batido coração e pergunto-me se em mim você crê,

Esse amor infindável que sinto amor fulgurante, o belo ato de amar.

Sinto tuas mãos acariciando meu corpo, e em nada mais consigo pensar.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Nós

Meu contentamento é te ter ao meu lado, te amar,
Sentir as formas que teu corpo tem, contempla-las,
Como um servo que não se cansa da servidão total,
Um vassalo de seus beijos, escravo de seus carinhos,
O mundo se torna apenas coadjuvante diante de ti,
Nada pode ser mais amável, nada é mais bonito,
A perfeição do teu olhar se confunde com o amor,
Não há distinção entre nós, os corpos se procuram,
A união perfeita, o sentimento que reverbera o prazer,
O possuir não existe mais, nossos corpos em uníssono,
O prazer é a única lei, a sinceridade comanda os atos,
Um laço de união inatingível se forma, e nada o quebrará,

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Te Amo

Te amo desde o primeiro ao ultimo raio de sol que contemplamos,
Te amo também quando não há sol, e quando a lua é companheira,
Te amo quando a lua some, e quando ela embeleza nossas noites,
Te amo com o frio dos dias escuros, e com o calor nos dias simples,
Te amo a cada dia de uma maneira, cada hora de uma forma,


O amor que sinto é real e sublime, sincero e mentiroso,

Um sentimento afim e desproposital, místico e sapiente,

O nosso amor é simples, mais não é fácil de entender,

Não há o que entender, basta viver sem contestar,

Para que perguntas, se as respostas estão em nossos olhos?


Teu olhar, esse farol que guia meu perdido corpo a perfeição,

Teu corpo é o lugar onde não desejo me ausentar,

Quero é me perder sem controle ou mapa e nunca mais voltar...



Sem periodicidade alguma agora, mais com a mesma emoção e amor de sempre...

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Soneto Utópico

Ao te ver, desperto a emoção, aflora a inebriante paixão,
Todos olhavam e você não via, meu olhar era em vão,
Meu coração sente que somos um só um ser singular.
Só o teu corpo me sacia, só ele me da vontade de amar,

Não quero parar de te ter, esse prazer que me espanta,
Temos-nos esse famigerado sentimento superlativo da ternura,
Teu abraço, esse laço, um simples gesto que da dor me cura
Esse doce torpor que vem do seu olhar que me encanta

Tua voz, essa sinfonia que me faz forte, me leva a infância,
Recordo dos momentos de inocência, e assim me transporto,
Na saudade, apoio-me na tua lembrança e só a assim suporto

Com você utopia e a realidade estão em constante alternância,
Assim não consigo suportar, já não sei se consigo viver assim,
Quero a certeza do teu olhar, a realidade do teu corpo toda para mim.

Depois de quase 20 dias sem postar nada, vai mais um soneto...

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Teu corpo,

Teu corpo é a haste que sustenta e eleva meu prazer,

O absinto que me tira a pouca razão que minto ter,

É o complemento do nada que sou, e do tudo que teimo ser,


O inicio o meio e fim, é o que quero para mim,

Você me possui, sexo mentalmente, sou teu escravo

E com minha total permissão, minha completa submissão

Você me leva do estado inanimado para a perfeição,

Tudo isso apenas com um olhar, às vezes sem intenção

O desejo que possuímos é saciado, e o amor fortalecido,

Intrínseco ao meu ser é o teu corpo, o desejo inadiável,

O sol teima em queimar, o coração ainda quer amar,

O calor é eterno, já o coração não dura para sempre,


A fantasia do amor eterno se concretiza com a ilusão,

Sexo, dor e alegria se misturam na perfeita harmonia

Meu desejo mais profundo é sempre estar no teu corpo.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Soneto de servidão

Ao procurar teus olhos encontro meu coração,

Minha alma lhe persegue, e é sempre em vão,

Teus atos me condenam, sou seu sempre seu servo,

Se tenho teu amor, minh’alma preservo,


Meu coração é seu, e disto você tem certeza,

A razão existe para quem não sabe amar,

Vejo com clareza minha alma me abandonar,

No teu ombro pousar, e te observar com fineza,


Protejo-te do mal, e com isso faço o bem a mim,

Bem esse que nos torna cada vez mais felizes,

Esse nosso amor que nunca chegará ao fim


A saudade famigerada que maltrata minha mente,

Não há erros, não há ódio, não existem deslizes,

Só a sensação de amor, que só comigo você sente

Homenagem ao malandro

Folhetim
Chico Buarque

Se acaso me quiseres
Sou dessas mulheres
Que só dizem sim
Por uma coisa à toa
Uma noitada boa
Um cinema, um botequim

E, se tiveres renda
Aceito uma prenda
Qualquer coisa assim
Como uma pedra falsa
Um sonho de valsa
Ou um corte de cetim

E eu te farei as vontades
Direi meias verdades
Sempre à meia luz
E te farei, vaidoso, supor
Que é o maior e que me possuis

Mas na manhã seguinte
Não conta até vinte
Te afasta de mim
Pois já não vales nada
És página virada
Descartada do meu folhetim



Minha versão:

Mulher, doce demônio triste, feliz anjo do prazer,

Você manda e desmanda mesmo sem precisar,

Sem pestanejar me faz de gato e sapato, como quiser,

Gato vira lata, sapato de camelô, imitação barata,

A noção de mundo que tenho, é a que você me dá,

Sou escravo de uma senhora linda e indefesa,

Mais que ataca, com um poder de fogo demoníaco,

A arte de seduzir que arde e sufoca e transtorna,

O pandemônio que guardam nos quadris garante tudo,

E vale qualquer sacrifício, qualquer servidão,

Os seios jogados ao acaso, o carinho desengonçado,

A mão frágil, que manda mais que qualquer tirano...



Citação inoportuna:

"...Por trás de um homem triste há sempre uma mulher feliz, e atrás dessa mulher mil homens, sempre tão gentis..."
Chico Buarque


quarta-feira, 16 de abril de 2008

Minha luz.

Minha flor, cura da minha dor,
Meu amor, olhar que causa fervor,
Amo-te, e meu amor te ilumina
Minha sina é te seguir sem pestanejar,
Quero-te ao meu lado, e assim é meu lugar,
Amo-te mais que tudo, já não é novidade,
Cabes a eu cuidar de ti como cuido de mim,
Quero-te para sempre, felicidade poente,
Estrela de minha eterna contemplação,
Minha admiração é sincera, verdadeira,
Junto a ti esta minha intenção primeira,
Amo-te, mais tudo que possa vir a tocar,
Meu amor és maior do que possa pensar,
Presente a verdade lhe digo sem duvidar,
Que maior que esse amor, sei que não existe,
Pois sei que ao seu lado nunca serei triste
E nosso amor coroado para sempre esta.

Amo-te, luz da minha vida.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Medo

Eu tenho medo de ter que sair mais cedo, ou já será tarde?

Não quero perceber que tudo o que fiz foi nada,

Falta-me a coragem de seguir sem olhar para trás,

Você me guia, mais não mostra a direção certa,

Perco-me na linha reta dos seus olhos,

Seguir em frente agora é arriscar, mas quando não é?

Quando olho nos teus olhos e sei que sou eu mesmo?

Ou quando uma palavra sua tem mais efeito que uma guerra?

São tantas perguntas, e a resposta é você...

O amor é a resposta pra tudo, e você me fez enxergá-lo

Você que me salva dessa incompreensão mundana medíocre,

Eu realmente me sinto importante, vejo que não sou só um grão,

Quero que saiba que tudo que sei é que te amo,

A sabedoria dos grandes mestres não é nada perto disso,

Isso é o que me basta, o que me torna sábio,

O amor nos torna sábio, a sapiência verdadeira não esta em livros,

Esta na compreensão de saber o que é amar,

Se você sabe disso, já sabe tudo o que é necessário.



Inspirado no post "Nosso medo" do blog para raros e loucos.

terça-feira, 25 de março de 2008

Soneto ao Jogo do Amor

Meu olhar procura o teu, e na ânsia de te encontrar se perde,
E perdido desfaleço em teus braços mesmo sem perceber,
O teu carinho reascende a chama que tento em vão esconder,
Tua mão que me conforta, novamente me deixa inerte

Meu coração cansado de sempre cair em desilusão,
Assim vou com cuidado não me deixando enganar,
E nesse jogo acabamos sempre na mesma indecisão
E no velho e sincero enlace de mentiras que é amar,

Não vejo mais sentido em você, em nós, e nem no amor,
O seu beijo não tem mais sabor, teu sorriso perdeu a cor
Você não soube jogar o jogo do amor, e perdeu meu carinho,

A indecisão que tenho, é se ainda posso te ver, te sentir, ou tocar,
Se meu coração vai ainda suportar a dor que é ser sozinho,
Mais melhor ser sozinho do que servir a quem não sabe amar.

terça-feira, 18 de março de 2008

Tu és minha felicidade

Tu és minha felicidade, és o meu único contentamento,
Minha gratidão. Amor que exclui todo meu lamento,
Servidão devotada a você, e assim meu caminho sigo.
Longe de você, a vontade é que os dias passem curtos
Em um infindável nevoeiro, sem nuvens ou cores abstratas,
Nada que faça o tempo parar, recuar, nem que o contenha.

Em sua presença a imensidão do tempo torna-se ainda maior,
Que a infinita leveza do amor se renove em cada sincero olhar,
Procurar razão nessa desesperada ilusão, nessa arte de viver,
É o sussurro do amor, confundindo-se com um urro de prazer.
Um animal desesperado quase sem alma, ou faltando uma parte,
Parte esta que teu olhar devolve, em um ínfimo momento real,
A busca sincera pelo amor completo e latente, teve seu fim,

Tua doçura me conquistou, teus erros me completam,
Felicidade é tudo que tenho, e o amor o que há em mim,
O amor tem a cor dos teus olhos, e o calor dos teus braços,
E nele quero me queimar para sempre, o fogo da paixão.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Soneto a solidão

Porque a distancia teima em me maltratar tanto?
Não te ter por perto se torna um pesadelo tão ruim
Nessa solidão, não quero mais viver assim
Quero você perto de mim, para evitar o pranto

Seus atos, frases e atitudes de perfeita afeição
Completam-me sem que haja espaço para dor
Sofrimento, angustia, decepção ou o que for
A não ser o sentimento que invadiu o coração

Seu olhar como um clarão, invade meu ser,
Toma a cena, revoluciona todo o lugar,
A visão se esvai, não há mais o que ver,

A tua imagem é meu contentamento, meu lar,
Você é meu par desde a eternidade, e assim será
E o nosso espírito cansado da vida renascerá

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Imensidão

O infinito do dos seus olhos, o mar do amor,
A imensidão do céu, tudo isso fica minúsculo,
Diante do valor que um sorriso teu representa,
Diante de ti fico fraco não movo um músculo,
A sensação de prazer, quando dor se ausenta
Mostrar-te o instante em que meu coração sorriu,
Onde a alegria desperta, e a tristeza já partiu,

A energia de cada momento ao teu lado,
A magia da felicidade que encontramos,
Completa os dias incertos, e os de chuva,
Faz o sol resplandecer, e minha mente viajar.
Meu corpo deseja o teu, e eu só sei te amar
Viajo para teu lado, a distancia não existe,
Chego e no teu beijo deliro, te acaricio, expulso a dor,

A perfeição do teu olhar quase me assusta,
Queria poder te mostrar a imensidão do meu amor,
Mais não é possível, o infinito é a palavra mais próxima,
O amor não se mede, se vive, isso é fato,
Fato também que já não vivo sem tua presença,
Qualquer ínfima distancia sem você se torna imensa,
Encontrei minha fonte de amor nos teus braços.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Maior presente

Sem você escureço, as manhas são receosas madrugadas,
Noites sem a estonteante luz nobre da aureola lunar,
O sol escurece e a doce visão de mundo se esvai,
As flores em decadência, perto de você, são inaptas,
Perdem seu perfume, se encantam com sua beleza,
Teu desenho, inigualável obra do criador e sua destreza,
As percepções mundanas tornam-se imperceptíveis,
Só percebo tua presença, tua silhueta que me guia,
Teu amor que me auxilia a viver, a continuar,
Dedico-me a esse amor, e a servidão me agrada,
Teu prazer é o meu contentamento, é minha alegria,
Em minha existência, Te ter foi e é meu maior presente,
Meu desejo constante é de viver esse amor inebriante,

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Sempre meu par

O meu amor, porque te amo tanto?
Tu és a que enxuga meu pranto,
A razão e a inspiração do canto que tento,
Traz-me de volta a infância,
A alegria antes esquecida,
E principalmente a inocência perdida,
A lucidez que julgava perdida,
Desde quando você chegou,
E os sonhos que doravante tenho,
És a principal atriz, sempre meu par,

Meu mundo agora é só teu,
Faremos dele o melhor para nos,
Ou melhor, roube-o com permissão,
Tome-o e faça dele o que quiser,
Quero que seja minha mulher,
E pra sempre desenvolva esse papel,
Meu prazer será o que você quer
Serei sempre seu escudeiro fiel,
Quero deleitar-me no teu mel,
E dele fazer meu alimento.