terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Destino do amor
Meus sonhos nem por uma noite me deixam te esquecer,
É tudo tão real, parecia até que teu perfume eu respirava,
Teu cabelo preto que eu carinhosamente acariciava,
Esse beijo, no doce veneno inebriante que eu me deliciava,
No teu corpo eu me perdia e vagarosamente viajava,
Depois de horas no teu seio inocentemente me encontrava,
E sem perceber envolto no amor novamente eu estava,
Retirando de vez a nostalgia que antes sobre mim pairava,
Pena ser só um sonho, pena não ser essa a rotina do coração,
Pena ser dele apenas a malevolente rotina da decepção,
Fui inocente em querer-te pra mim, o destino no amor é desilusão.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Desabafo
Procurei um novo lugar para amar, um novo lar, acabei na sua rua,
Tentei um cheiro que me fizesse esquecer o seu e assim senti teu perfume,
Aumentei o volume, ouvi uma música, só depois vi quer era a nossa canção,
Tentei rir de mim mesmo, porém quando olhei no espelho vi teu sorriso,
Tento gritar, mas sem saída grito teu nome, pois é de você que preciso,
Meu coração tem fome de amor, do teu choro, do teu riso, do teu torpor,
A nostalgia me faz viajar, sonhar contigo, chego quase a te tocar de tão real,
Não sei se é maldade ou uma simples brincadeira da razão a me torturar,
Tortura é minha memória lembrando cada detalhe de você,
Teus olhos, teu sorriso, tua boca, teu beijo, teu corpo, teu prazer,
Cada detalhe, tudo milimetricamente feito pra mim, para meu encanto,
Assim só me resta o pranto, a dor, o torpor que a saudade trás,
A cada dia que nasce, tudo me faz pensar que nunca vou te esquecer.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Cansei.
Desisti de procurar a minha felicidade buscando a tua ,
Cansei de ficar na rua chorando a morte do amor,
Cansei de te seguir, e de chorar, seja onde for,
Você não conhece o amor, tem medo de viver,
Não sabe que na vida é inevitável não sofrer,
Nunca saímos ilesos, sempre machucados,
Para o amor, somos sempre despreparados,
O tempo parece não passar pro meu amor,
Ao passo que é o combustível da saudade,
Da minha dor, dessa nostalgia que invade,
Você é minha liberdade, meu salvo-conduto
Meu fruto proibido, o despertar da minha libido,
Você é o antídoto do seu próprio veneno,
Não quero mais que seja a atriz principal,
Atriz e autora desse jogo que enceno,
Na verdade cansei de desistir,
Desde quando vi que sem você não sei pra onde ir,
Sem você meu destino é sempre cair,
Cair na perdição, na nostalgia, afundar na saudade,
Perder completa e rapidamente a sobriedade,
A moralidade, a identidade, tudo que se pode pensar,
Esqueço de tudo, fico de luto, me desfaço em penar,
Você é minha serenidade, quem eu amo na verdade
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Sonhos
Não entende por que preciso tanto do teu calor,
Por que preciso do teu corpo junto ao meu,
Por que necessito que meus sonhos se realizem,
Neles não há barreira, não há decepções,
Neles estamos juntos, os corpos e os corações,
Sonhos são simples, mesmo que rápidos são sinceros,
Revelam um desejo da alma, um pedido do coração,
Desejos e pedidos revelados a nós mesmos,
Resumindo, minha alma te deseja, meu corpo pede você aqui.
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Tempo perdido
Nem o alcool me faz te esquecer, o samba parece ter nossa história,
É inutil lutar, sinto teu cheiro no ar, nada te tira da minha memória,
Dias, meses, anos. O tempo parece brincar passando lentamente,
Outras paixões são sufocadas pelo teu rosto em minha mente,
Pensamento invariavelmente em você, não consigo nem esconder,
Nem quero, se pudesse mostrava esse amor ao mundo inteiro,
Amor sincero, duradouro, que nem o tempo consegue apagar,
Paixão platônica, que teu medo infantil não deixou vingar.
Sei, é dificil de acreditar, mas meu coração aprender a te amar.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Morena II
Morena teu olhar é um pecado angelical,
Uma linda flor com um veneno mortal,
Teu corpo envolto em mistério é um desafio,
Meu amor é real, não é um sentimento vil,
Quando te vejo tremo, sinto a vida por um fio,
Quero tua vida junto a minha, fugir desse perigo,
Ser teu chão, tua luz, tua comida, teu abrigo,
Viver sempre nessa linha tênue da paixão,
De dia viver no teu torpor, a noite te matar de amor.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Poesia sem título XX
Talvez eu só consiga lembrar de te amar,
Talvez eu não consiga mesmo te esquecer,
Sentimentos diversos se confundem ao te ver,
Teu cabelo preto, cor da minha solitária noite
Teu jeito de menina, daquelas que vai aprontar,
Teu corpo de mulher, daqueles fáceis de se apaixonar,
Teu sorriso é uma estrada sem saída,
Por onde entrei sem saber como seguir,
Um enigmático labirinto que não quero sair,
Somos envoltos a uma complicada trama,
Difícil de entender, mas simples de resolver,
Você só precisa se dar uma chance,
Dar a esse amor uma revanche, e viver.
sábado, 12 de novembro de 2011
Tudo que almejo
Não sei se te amo, mas quando penso em você penso no amor,
Não sei se sinto saudade, mas quando vejo teu nome fecho os olhos mansamente,
Sua imagem vai surgindo em minha mente e quase sinto teu perfume outra vez,
A falta que você me faz é gritante, não consigo não pensar em voce a todo instante,
Desaprendi a te esquecer, hoje só sei te querer, quero ser teu amor, teu amante,
Sem você viver se tornou sinomino de nostalgia, pois era tu a minha alegria,
Quando você na minha vida vivia eu tinha razão para sonhar, não tinha utopia,
Hoje sonho com você assim que adormeço, acordo e não te vejo, de tristeza feneço,
Posso ver o dia em que ao acordar os seus olhos sejam a primeira imagem que vejo,
Minha primeira missão será teu beijo, assim, estar ao teu lado é tudo que almejo.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Poucas palavras
Não consigo suportar, deixa minha alma absurdamente atordoada,
Esse cabelo, cor da mais bela noite, longo como minha espera,
Você é tão linda que parece um sonho, uma tarde de primavera,
Teu beijo que, por mais que tente, nunca consegui esquecer,
Marca sincera do desejo, lembrança indubitável do prazer,
Quase perco a respiração, quase explode meu coração,
Transparece a alegria, fenece as dores, floresce o perdão,
Só de pensar em você tudo fica azuul, tudo de mal some,
Meu amor é só teu, meu coração tem uma marca com teu nome.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Soneto ao desejo
Porém nos meus sonhos, de tão reais, posso quase sentir teu calor,
Neles você não me diz não, neles é sempre teu sonoro e belo sim,
De tão belos quase não quero acordar, quero essa realidade pra mim,
Contigo a vida seria mesmo assim, seria viver um sonho perfeito,
Quero ser teu amor, te causar ardor, o teu escolhido, o eleito,
Desbravar teu corpo, entender tua alma, ser mais que um passatempo,
Ser pra sempre, nao ser só uma paixão que é levada pelo vento,
Quero estar presente no mal e no bem, chuva ou vento, glória ou lama,
Ser dor e prazer, fé e luxúria, no quarto, sala, parede, chão ou cama,
Entender tua realidade, mas também habitar teus sonhos, pra sempre,
Não sair do teu pensamento, visitar tua alma e morar no teu ventre,
Fazer dos teus beijos meu alimento, e da tua paixão minha religião,
Morena, quero estar no teu peito, e assim, fazer sentido ter um coração,
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Morena...
Somos igualitariamente diferentes,
Quero conhecer tua alma, desvendar teu corpo,
Conquistar teu coração, descansar o meu,
Acabar com essa ânsia de você, essa distancia,
Distancia essa que me deixa quase morto,
A vida, como em um capricho, te tira de mim,
O tempo passa, eu não te vejo, e continuo assim,
Triste, doente, desesperado, sem saber pra onde ir,
A verdade é que não consigo sair, a paixão me sequestrou,
Não quero fugir, não quero me encontrar, quero te encontrar,
Saber se é realmente verdade o que me diz o coração,
Eu só quero te amar.
Morena, Deus te fez pra mim em todos os detalhes,
Minha alma quer se juntar a tua, sanar todos os teus ais,
Quero ser tua paz, o navio que aporta sorrateiro no teu cais,
Viver sendo seu protetor, ator principal da tua historia,
Tirar nosso amor dos meus sonhos e trazer para nossa realidade.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Meu ideal
Saudade virou minha rotina, paixão é mais que um sentimento,
É uma definição, a única coisa que o coração consegue sentir,
Hoje meu coração chama teu nome, meu corpo clama pelo teu,
O sonho da paixão é deixar de ser singular e se tornar plural,
Não consigo nem quero te esquecer, o amor chega a sufocar,
Estar apaixonado é normal, é inevitável ao te ver, ao te tocar,
Você é um sonho, nosso amor é o ideal que eu quero alcançar,
Teu cheiro, toque, sorriso, olhar, tudo parece irreal de tao perfeito,
Quero essa perfeição pra mim, quero te mostrar real é meu amor.
Confissão
Tua voz é música, me entorpece e acalma o coração,
Você vive a passear pelos meus sonhos, sempre tão linda,
O desejo já não cabe em mim, não há como controlar,
Essa delícia que é te olhar me deixa perdido no desejo,
Minha boca deseja a tua, anseia inteiramente pelo teu beijo,
Meu corpo treme querendo o teu, chega a assustar,
Já não dá esconder, estou apaixonado, meu coração quer te amar.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Verdadeiro sentido
Você se torna minha luz e minha escuridão, minha felicidade e meu penar
Perco-me no teu corpo, encontro-me na tua alma, quero viver nesse torpor,
Viajo nos teus olhos, me embriago nos teus beijos, sonho com teu amor,
Quando se vai a saudade toma o teu lugar e quase me sufoca com sua aflição,
Todo o tempo do mundo é pouco com você, desejo insaciável do coração,
Felicidade agora tem teu nome, o desejo teu cheiro, e o amor o teu olhar,
Depois que te encontrei não sei o que é sofrer, não sei o que é chorar,
Você me ensinou na prática o verdadeiro sentido da palavra felicidade.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
O torpor e o prazer.
Seguir sem que essa dor me embriague, que me faça perder a noção,
Queria não me perder na escuridão e me encontrar no teu olhar,
Morrer nas penúrias da tristeza, renascer no calor dos teus braços,
Viver nesse amor que me preenche os espaços antes vazios,
Vazio da saudade, da amargura que é viver sem teus carinhos,
Somos dois rios que ao se encontrarem viram um só no mar do amor,
Juntos somos a cura da dor, a celebração, a vida, o torpor e o prazer.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Sou nada / Saudade
Você gritando de prazer, me amando com todo fervor,
Tua cabeça descansando no meu peito depois do amor,
Essa dor que teima em não cessar, me faz esquecer viver,
Você me fazia feliz só em existir, só em ser você mesma,
Só você me fazia sonhar, só você ainda me faz delirar,
O prazer, o amor, o carinho, a devoção, e até o penar,
Tudo que me fazias sentir, hoje ao lembrar me faz chorar,
O samba hoje nem toca, você era harmonia, letra e melodia,
Era o que fazia valer o dia, era a tristeza, o penar e a alegria,
Hoje me perco em qualquer estrada, sou apenas dor, sou nada.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Teu sorriso
Que me paralisa corpo, alma e coração,
Aumenta a tensão, acelera a respiração,
Preciso desesperadamente desse sorriso,
Quero-o junto ao meu, sendo motivo dele,
Espero ansiosamente esse momento,
Um amor irônico, inocente, platônico,
Só você pode enfim clarear essa escuridão,
Trazer à calma, a alegria, a mansidão,
A paixão é um sentimento é um desejo,
Desejo da vida, ensejo principal do amor,
Uma oração aos deuses, uma cura, um rito,
Quero tua ternura, teu céu e teu inferno,
Que esse torpor que me causas seja eterno, infinito...
.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Volta
Minha alma decaída em prantos, meu corpo desfeito em metade sem o seu,
Uma enfermidade eterna chamada saudade, nisso posso me resumir,
Assumir pro mundo essa dor é triste, mas é inevitável, não da pra resistir,
A vontade é de gritar ao mundo inteiro a falta que você me faz,
A felicidade que você trazia, e o desgosto que esse amor agora me traz,
Teu sorriso, teu olhar, misto de inocência e sedução que só vi em você,
Teu corpo sob o meu, desejo e paixão, aquele amor que só você é capaz,
Volta, traz a luz, devolve esse clarão, não agüento mais viver na solidão,
Volta, deixa o coração falar por ti, me dá teu sim, esquece esse não.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Paixão e amor
Paixão é saudade, amor é nostalgia,
Paixão é verdade, amor é mentira,
Paixão é raiva, amor é ira,
Paixão é centena, amor é unidade,
Paixão é riso, amor é seriedade,
Paixão é procurar, amor é encontrar,
Paixão é maltratar, amor é cuidar,
Paixão é nascer, amor é viver,
Paixão é não, amor é sim,
Paixão é inicio, amor é fim,
Paixão é padecer, amor é morrer.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Soneto à tristeza (ou A Tristeza da insônia)
Bem ao lado da insônia, que não me deixa nem contigo sonhar,
O tempo passa, não te esqueço, volta e meia torno a lembrar,
Assim sendo, tenho medo de te amar até minha hora derradeira,
Amo-te calma e furiosamente, e isso aumenta a cada hora,
Você fazia meu sorriso feliz, alegrava meu sofrimento,
Tudo era lindo, tudo tinha cor, nada era fingimento,
Agora não tenho paz, desde a hora que você foi embora,
A tristeza é senhora, a dor já é parte do meu corpo,
E ela é tanta que, as vezes, adoraria estar morto,
Assim não sentiria sua falta, morto não já não poderia sofrer,
Tento fugir de você, mas meu amor teima em te perseguir,
A razão diz que aqui é seu lugar, o coração já nem sabe o que sentir,
Já desisti de te esquecer, já desisti de ter você, já desisti de viver.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Com seu jeito meigo e encantador que nem sei se mereço,
Sua beleza que, por mais que tente, não consigo explicar,
Teu beijo que me tirou o fôlego com uma volúpia sem par,
O tempo que passou é pequeno em meio a uma infinita saudade,
Parece mentira, mas o fato é que sem você perdi a sanidade,
A vontade que dá é de estar contigo como se o tempo fosse meu,
Sentir seu calor, respirar teu doce perfume que me entorpeceu,
Devolver a minha alma essa calma que quando você se foi feneceu,
Vem que meu coração rapidamente com você se encantou,
Vem que sem você estou perdido, não sei onde estou.
sábado, 17 de setembro de 2011
Saudade
O amor é puro, mas sem você vira uma doença,
A saudade faz com que te esperar seja uma crença,
Viver não é uma dádiva sem você, é um punição,
Dor, nostalgia, e aquela velha chama de esperança,
É tudo o que sente esse surrado e velho coração,
Ferida que não cicatriza, dor que não ameniza,
Enfermidade sem remédio e é assim o meu amor,
Sentimento perfeito, mas que sem você é só dor,
A paixão é um entorpecente, ainda sinto seu torpor,
Não há tratamento, qualquer lembrança é um tormento,
Tristeza vira rotina quando só se tem a saudade,
Sorriso é uma raridade quando você teima em fugir,
O mundo inteiro é o inferno sem você aqui.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Soneto a saudade
Viver é tentar velejar mesmo sem conhecer os ventos,
A saudade sufoca e mata mais que qualquer veneno,
Somente com você eu era completo, realmente pleno,
O coração mente tentando enganar a razão, porem sem sucesso,
Disfarço, porem a verdade é que meu corpo aguarda teu regresso,
Teu beijo que ainda está na minha boca, teu cheiro em meu travesseiro,
O olhar, o toque, teu jeito de amar como se eu fosse o primeiro,
Tudo permanece tatuado em minha mente, não há como desvencilhar,
Por mais que tente, meu coração, inocente, só aprendeu a te amar,
A vida injusta insiste em te afastar, eu teimoso só procuro a felicidade,
Hoje sei que viver sem você é pecado, é inferno, é crueldade,
Olho pra sua foto e tenho alguns segundos de felicidade, uma ilusão,
O tempo passa, a esperança morre, volta a dor ao meu coração.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Teu calor
Todo o resto se acumula e se transforma na dor de saudade,
Tende piedade deste poeta que mendiga um pouco de felicidade,
Dessa alma que anseia pela sua, do amor que semeia a lealdade,
Quero te amar, quero me sentir completo de você, repleto de amor,
Meu corpo frio parece não sentir o que minha alma queria mostrar,
Sem você tudo é frio, tudo é inverno, tudo parece muito com o inferno,
Mas um inferno frio, sem calor, sem aquele torpor que só você traz,
Só você pode me livrar dessa dor, só você por me dar esse calor.
domingo, 11 de setembro de 2011
Poesia sem titulo XIX
Quero sentir teu cheiro, teu abraço, teu toque, teu beijo,
Tento até fugir, mas tua imagem esta em tudo que vejo,
Pensar em você desperta anda mais e o meu desejo,
Maldito desejo lancinante, constante e incontrolável,
Saudade insaciável, essa dor insuportável da ausência,
Dor alimentada pela distancia, pela falta do seu olhar,
Enveredei pelos caminhos da paixão e não consigo voltar,
Seus olhos, mesmo de longe, atormentam meu coração,
Paixão é você se perder e torcer pra nunca mais se encontrar.
=\
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Diamante
A vida está sem sabor, nem o sol tem mais calor, não sinto nem mesmo dor,
Dor de amor, dor de saudade, já sofri tanto que nem consigo mais chorar,
Nem torpor nem ansiedade, a terra secou onde um dia nasceu aquela flor,
Meu coração de tristeza incrustado, antes batia desesperado querendo te amar,
Meus olhos ainda vermelhos e molhados das lagrimas que você fez rolar,
Só eles foram testemunhas das lástimas que por você tive que agüentar,
Ao menos a tristeza que sinto é sincera, testemunha austera da sua partida,
Minha vida, minha existência esquecida, antes enriquecida pelo teu sorriso,
Teu amor, teu beijo, teu abraço, teu mormaço, és tudo isso que preciso,
Volta um só instante, quero de novo os caminhos do teu corpo encontrar,
A saudade é uma pedra, um diamante que só o teu amor pode quebrar.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Definições do abstrato
Maldade que não se retrata,
Razão que não funciona,
Saudade é aflição que aprisiona,
Sina de quem abandona,
Destino fatal de quem ama,
Ferida que a distancia inflama,
Doença que mata e tortura,
Mal sorrateiro e sem cura,
Poço sem fim de amargura,
Saudade é chorar com um retrato,
Dor sem alivio imediato,
É sorrir pra não chorar,
Prometer e não cumprir,
Tentar e não dormir,
Ter saúde e querer morrer,
Existir e não viver.
Vontade de esquecer
As lembranças, o amor, a saudade, a nostalgia,
Hoje tudo são lembranças, memórias, sonhos,
Historias que insisto em lembrar, mesmo sem querer,
O certo seria voltar a viver, tentar esquecer,
O problema é o coração deixar de te amar,
Meu corpo deixar de te querer, deixar de lembrar,
Ele só se aquece com teu calor, sem você é só dor,
O torpor da paixão só sinto com você, só com teu prazer,
Hoje a dor da saudade é tão forte que não me deixa viver.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
A cura
Mesmo sabendo que não sente esse amor que me devora,
Sigo não importa à hora, não quero mais saber de demora,
Quero viver esse amor como se fossem meus últimos minutos,
Abraçar-te como se a vida dependesse unicamente disso
Olhar teu rosto fosse a ultima imagem que conseguisse ver,
Beijar-te e sentir o gosto desse veneno do qual quero morrer,
A vida já não tem sentido, é um vazio que só você pode preencher,
Esse mal que a distancia alimenta, distancia essa que só aumenta,
A saudade é um câncer, o amor é a cura. O teu amor é a cura.
Poesia sem titulo XIII
Às vezes uma simples noticia sua já faz a felicidade retornar,
Um doce momento, um frágil sorriso perdido em meio a tristeza,
Tristeza, melancolia, nostalgia, e outros sentimentos perdidos,
Lembranças dos bons tempos idos em que você aqui estava,
Saudade de tudo, até das ilusões e sonhos que minha mente criava,
De quando minha mão por seu corpo inteiro vagarosamente navegava,
Saudade dos planos, enganos, de tudo que ao seu lado nem vivi...
Você poderia ao menos uma vez acreditar que eu sou capaz de amar,
Assim seriamos enfim verdadeira e completamente felizes,
Assim amaríamos sem medo de sofrer, viveríamos para o amor,
Estrangularíamos a dor, assim, seriamos, enfim, um só.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Tentei
Passo o dia a procurar algo que enfim possa sanar minha dor,
Esse sentimento que teima em morar no meu peito dia e noite,
Já não posso lidar com essa saudade que vem como um açoite,
A paixão que domina meu coração passa bem longe do seu,
Essa negação alimenta a dor que sinto, é verdade, não minto,
O que quero é que teu coração seja meu, e o amor, enfim, nosso,
Tentei até te esquecer, fiz e ainda faço tudo o que posso,
Porem é mais forte que eu, minha razão assim desapareceu,
Traz teu peito, e no meu leito vem coroar esse amor que nasceu.
A doença e a cura.
A alegria que junto com você chegou, também se foi quando partiu,
O barulho que o silencio da sua ausência faz aqui é ensurdecedor,
A dor que meu coração já cansou de sentir, a cura que está em você,
Quando te vejo não esboço reação, seu olhar me priva dos sentidos,
Teu abraço, teu olhar, teu rosto, tua boca, é tudo tão inebriante,
Teu jeito apaixonante, a amiga que meu peito queria como amante,
Assim como o beijo que minha boca anseia agora e cada instante,
Os sonhos lindos que de tão repetitivos se tornaram torturantes
O destino fez os sentimentos se aglutinarem em amargura,
O amor virou doença, a saudade o sintoma, e o encontro à cura.
Eterno Retorno III
Quase posso sentir o seu lindo rosto em minhas mãos,
Todo o cuidado que tive em tentar te esquecer foi em vão,
A vida não é um teatro em que se julga a melhor atuação,
O coração caiu em mais uma armadilha, a do eterno retorno,
E mais uma vez vai se reerguer, mais uma vez vai amar, e sofrer,
Não adiantará fugir, não adiantará rezar, nem Deus vai te livrar,
O amor é como uma semente levada ao vento, semeada no coração,
E assim como na natureza não podemos impedi-la de germinar,
Também não podemos impedir o coração, caprichoso, de amar,
Confira também Eterno Retorno e Eterno Retorno II
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Atração
Teu sorriso encantadoramente lindo parece um convite ao céu,
Não consigo disfarçar, teus olhos atraem os meus, tua boca me chama,
Teu abraço frágil me sufoca, teu beijo em minha face toca minha alma,
Dou um afago em teus cabelos, por alguns segundos desligo-me do mundo,
Sei apenas teu nome, e também sei quero ir ao fundo dessa paixão,
Quero conhecer sua alma, ver se nela também há tamanha beleza,
Decifrar esse sorriso que me deixou sem reação, não pude parar de te olhar,
Esse corpo que me fez esquecer a razão, pensar no pecado, perder a noção,
A intensidade dessa atração me faz te procurar, sem saber o que esperar,
Quero tentar, mesmo em vão, buscar e quem sabe tocar seu coração.
Soneto Tristonho
Você se foi quando meu peito já não podia te esquecer,
E eu fiquei aqui sozinho com esse amor que em você morreu,
Não posso caminhar sem ter você, assim não é possível viver,
Sem teus carinhos, sem teu aninho, sem teu calor, sem teu amor,
Tudo é nostalgia, tudo é descontentamento, aflição, tudo é dor,
A tristeza invade, o corpo fenece enquanto alma desconhece a alegria,
O que fazer se nunca mais pude ver aquela beleza que irradia,
Uso das letras tentando te conquistar, inútil, o coração desaprendeu a amar,
Disfarço, mas de agora em diante o que resta ao meu coração é chorar,
Lutar contra essa dor já não posso, é tudo em vão, luta sem precisão,
Olho teu retrato, e apenas maltrato o já quase despedaçado coração,
Que não bate sem que procure o teu, que não sente mais nada, só saudade,
Ter-te ao meu lado não é apenas querer, vontade ou ambição, é necessidade.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Poesia sem Titulo XII
Enquanto aqui dentro tem uma bomba para explodir,
Perto de ti quase me perco, não sei como agir,
A verdade é que só com você recupero a sanidade,
Encontro a perdida felicidade, sei o que é alegria,
Esse sentimento que te acompanhou quando saiu,
Que de tão rarefeito nem parece que um dia existiu,
Ao te tocar posso novamente sorrir, e ao ver teu sorriso,
Tenho tudo o que preciso, tenho razão para viver,
Se ainda sonho, é para um dia, ao seu lado, eles realizar,
Se ainda vivo, é na esperança de te reencontrar.
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Soneto à paixão
Dias quentes, lembro dos teus beijos refrescando um pouco a ansiedade,
A insônia é minha companheira, e nem nos sonhos posso te encontrar,
Passo os dias lentamente na esperança de um dia poder te amar,
Desabafo no papel e cada linha transparece o sentimento exacerbado,
Essa dor em meu coração parece inflamar mais a cada momento,
Não há como dominar a paixão, esse sentimento descontrolado,
Já disseram ser uma ferida que dói sem doer, uma desejo sem cabimento,
Na verdade ninguém conhece a profundidade dessa dor, tampouco sua cura,
Tento disfarçar, mas já estou completamente entregue a essa altura,
Vivo como se morte tivesse chegado, sem razão, sorte ou esperança,
Mesmo assim não me entrego, tenho sonhos ingênuos, feito uma criança,
E desejos luxuriosos que se renovam e em minha mente fizeram morada,
Alimentam a saudade, me fazem querer mais e mais que seja minha amada.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Teu sim
Sem você nem mesmo sei onde estou,
Perdido seria uma definição simples de se dar,
Porém mesmo o perdido está em algum lugar,
E o meu é do teu lado, pode apostar,
Quero ser teu passado, presente e futuro,
Tua meiguice, teu sentimento mais puro,
Viver cada momento seu, morrer para dor,
Mostrar-te todo o torpor do meu amor,
Sentir teu calor, ser a brisa que extingue o teu,
Vem, acaba com o inverno que virou meu coração,
Não agüento o teu não, quero ouvir teu sim,
Vem e me tira desse inferno que é viver em vão.
Um triz
Meu coração se ensandece de alegria,
O mundo inteiro fica mais bonito,
Tua voz é como um rito de amor,
Teu toque na minha pele um torpor,
Estou por tua beleza enfeitiçado,
Desesperado para enfim te ter,
Às vezes o destino quer uma chance,
Quem sabe é essa, quem sabe é agora,
Quem sabe é a hora da nossa felicidade,
Talvez seja agora o tempo de ser feliz,
Não queira perder esse amor por um triz.
Sua Lembrança
O amor morreu, a dor venceu, não há nem compaixão,
A nostalgia expulsou a alegria, e aqui mora,
Teu rosto ainda tatuado em meu coração,
Em distância, saudade e melancolia me resumo,
Envolto na dor, não sei se fico ou sumo,
Mesmo sabendo que não tenho para onde ir,
Meu destino será sempre te seguir,
Minha alma foi-se contigo embora,
O tempo sem misericórdia me escraviza,
Passa devagar, tentando minha dor aumentar,
Como se fosse possível esse suplicio magoar,
Como se o martírio já não fosse suficiente,
Como se essa aflição não fosse latente,
Como se tua imagem não fosse presente.
11/02/2011
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Ato involuntário
Pensar em você já é um ato involuntário de minha mente,
Como os movimentos desse maldito coração fraco,
O amor é um sentimento tão falho que sufoca a razão,
Ele a adormece de uma forma irreversivelmente arrasadora,
Destrói qualquer outro sentimento que ouse com ele lutar,
Hoje sua imagem não sai dos meus sonhos, é quase real,
Quase posso te tocar, quase consigo sentir teu perfume,
O que maltrata é que tudo é tão incerto, tudo é tão quase,
A vida é muito curta para se desprezar um amor assim,
A verdade é que a alma chora quando se nega a paixão,
Os sentimentos se misturam transformando-se em saudade,
Fazendo com que a tua presença seja uma necessidade,
Não sei se é contradição te amar, o que sei é que te amo.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Soneto Nº 76
A cada dia sinto que só com você saberia realmente aonde ir,
Sinto-me perdido, triste, só e esquecido, sem razão de ser,
Você traz a vida, e desde que se foi vejo minha alma morrer,
Cada segundo sem você é triste, sem razão, um tempo perdido,
Meu lar sem você é menos que nada, um ninho de amor esquecido,
O luar outrora símbolo maior do nosso amor hoje traz a nostalgia,
A tristeza invadiu e ocupa tudo o que havia, era você era a alegria,
Na guerra contra a saudade eu já perdi tudo, inclusive a sanidade,
Você se foi e levou o sol, sua ausência trouxe a tempestade,
Chuva que sem seu calor é mais forte e devastadora que um furacão,
Quando aqui estavas, mesmo de longe, acalmava meu coração,
A nostalgia é tão grande que nos sonhos quase posso te tocar,
Já a esperança é tão ínfima que é uma utopia querer te amar.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Tempo Falso
A razão teima em dizer que ele um dia me fará te esquecer,
Porém ele inflama ainda mais a saudade e não me deixa viver,
O coração mostra quem manda, e essa paixão incendeia,
Amor, essa teia cruel que inesperadamente me prendeu,
Fez com que meu amor fosse teu, mesmo estando longe,
Fez com que a saudade e a dor fossem minhas, e não suas,
A vida é má, com suas lembranças torturantes do que é te amar,
Os poucos instantes junto com você ainda me fazem suspirar.
Quando o amor é sincero o tempo não é um remédio nem paliativo,
Soneto Nº 75
Seu olhar sereno que me faz contemplar a paz e a tranqüilidade,
Teu toque me mostrou o paraíso, e hoje era só o que precisava,
Hoje é muito difícil não te ver ali onde até a pouco você estava,
Você saiu do meu convívio e entrou de vez no meu coração,
E nele fez morada, fazendo com que ele não seja só um vão,
Andamos juntos, mesmo não estando na mesma estrada,
Quero ser teu amigo e amante, te ajudar nessa caminhada,
Esse destino errante um dia se consertará, é o que espero,
Mesmo que já cansando de esperar, você é tudo que quero,
Teu abraço, tua voz, teu toque, teus beijos, teu calor, teu amor,
É Pena que fiquem apenas nos meus sonhos, aumentando a dor,
E eles, traiçoeiros que são, me fazem te querer ainda mais,
Teu amor é um navio perdido, que um dia aportará no meu cais.
terça-feira, 26 de julho de 2011
Doce Amizade III
Saudade é uma emoção contida, sensação reprimida que não pode se libertar,
A morte é uma opção, se há outras vidas não sei, o que sei é que te quero nesta,
O tempo passa, a sol teima em nascer, a lua em se esconder, e eu em te amar,
Esse mesmo tempo carrasco, em conluio com o acaso, te joga pra longe de mim,
Amar-te não era uma opção, não foi uma escolha, e jamais pensei que seria assim,
Agora em ilusão, com alegrias que nem enganam a tristeza que aqui fez morada,
O destino brincalhão nos fez marionetes: amigos, confidentes, e agora distantes,
Às vezes também desisto, e penso que tudo deveria voltar a ser como antes,
Não sei se loucura ou não, ainda acho que devemos seguir juntos essa estrada.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Soneto Nº 74 (Ou minhas vontades)
O desejo invadindo meu corpo, delirar de paixão com esse torpor,
Tocar sua pele macia e assim ter certeza que não é mais um sonho,
Ser teu amigo e amante, ser teu amor sincero é só o que proponho,
Matar a vontade que tenho do teu beijo, esse ensejo da paixão,
Quem sabe assim sufoco essa saudade que lancina meu coração,
Essa cobiça desleal que minha alma tem de enfim juntar-se a tua,
E assim se tornar completa, pura, deixar de ser uma alma nua,
Quero ser o guerreiro que te protege e tira teus angustias e medos,
Ser tua mentira e tua verdade, desvendar todos os teus segredos,
Ser tua fome, tua comida, teu frio e teu calor, matar tua sede de amar,
Quero ser tua pressa e tua calma, viver nesse mundo sem desesperar,
Ser a tua saudade boa, o choro de felicidade, ser teu contentamento,
Fazer da vida uma eterna alegria, e ao mesmo tempo um só momento.
Ode ao sonho
Tudo que era impreciso se consertou, estava no céu,
Tentei evitar, mas sua beleza novamente me enfeitiçou,
Afaguei sua face, vi que a perfeição pode sim existir,
Pude sair do marasmo, contornar um pouco a saudade,
Ver de novo o que era felicidade, era o fim da iniqüidade
Viajei pelo teu corpo, segurei firme a sua mão, te protegi,
Tu és o signo maior que me regi, então me reencontrei,
Acabei com a solidão, com toda essa dor que cerca,
Quase toquei o amor ao te tocar, o mundo parou de girar,
Seria tudo perfeito se não fosse mais um joguete do destino,
Mais um desatino cruel do amor, um sonho, um pesadelo,
Acordei e não te vi ao meu lado, era melhor não ter acordado.
Viver de Lembranças
A saudade que não sei se sentes, domina minha alma,
Meus desejos contidos sufocam corpo, alma e mente,
Já estou cansando de viver de lembranças, de desejos,
Os dias sofridos passados longe de ti me fazem chorar,
Essa paixão inebriante me faz perder os sentidos,
Lembrar do teu sorriso é um misto de amor e dor,
Quando lembro, quase sinto teu abraço, quase ouço tua voz,
Por alguns segundos tenho a falsa sensação de felicidade,
Depois volto a si e me conformo com a infindável saudade.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
A definição do amor
Mesmo quem diz que ganhou perde às vezes mais que o derrotado,
Nessa luta onde os guerreiros perdem completamente a sanidade,
Não há verdade nem mentira, não há futuro ou lembrança do passado,
O amor simplesmente faz tudo desaparecer, até as nossas forças de lutar,
Aliás, essas são as primeiras a morrer, desaprendemos tudo, menos a amar,
Qualquer tempo é uma espera infindável, a vontade é de unir os corações,
A saudade nada mais é que a alma pagando por não controlarmos as emoções,
Na verdade o amor é mal, sentimento nefasto, um vicio, doença contagiosa,
Não há antídoto ou remédio, nem como evitar essa droga pesada e perigosa.
Poesia sem Titulo XI
O tempo parece que não passou, a paixão parece que não vai morrer,
A dor faz a esperança fenecer, a paixão faz a nostalgia reascender,
A amizade e a paixão tão distantes misturaram-se caprichosamente,
Infelizmente o destino não soube conspirar, a distância assim venceu,
A saudade ameaça a sanidade, as lembranças insistem em afrontar,
O desejo dos teus beijos, a vontade do teu abraço, o anseio de te amar,
Tudo isso só me faz suspirar e pensar que meu dever é te conquistar,
Fazer do teu coração minha moradia, me aquecer com o teu calor,
Nesse torpor, fazer você ver que tua boca é a morada dos meus beijos,
Teu corpo é a realização dos nossos desejos, teu olhar é meu norte,
Enfim te ter por inteira, e quem sabe assim deixar de preferir a morte.
sábado, 16 de julho de 2011
Minha cura
Ânsia de te ter, de te beijar, de você ser minha, de ser teu,
Meu coração aprendeu a te amar, esqueceu do mundo,
Teu abraço forte me deixou sem espaço pra pensar,
Amar foi mais que uma opção, uma inevitável ilusão,
Hoje a maléfica saudade maltrata meu já surrado coração,
Em vão sigo nessa vida sem ter um norte, um guia, um amor,
Sem você o céu tem a mesma cor, o samba é descompassado,
Meu sorriso é um pretexto desanimador, o teu é minha única cura,
Esquecer é uma opção, triste é que já não tenho escolha a essa altura,
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Soneto Nº 73
O destino nos fez andar em caminhos cruelmente opostos,
E caminhar sem você é viajar pelo vazio, morrer em vida,
Cair no abismo, me perder e em vão procurar uma saída,
Esse amor amigo, amor amante que não me deixa um só instante,
Paixão constante que não me deixa esquecer seu semblante,
Teu sorriso, esse seu olhar que a paixão inocentemente despertou,
Infelizmente o mesmo irônico destino que te trouxe, te levou,
Transformou meus lindos sonhos em assustadores pesadelos,
Sua companhia, sua voz, sua presença, hoje são doces lembranças,
Poucos foram nossos momentos, hoje é impossível esquecê-los,
Essa paixão lancinante ainda mantém em mim inúteis esperanças,
O desejo de ter é calmo e paciente, a paixão é agitada e inquieta,
Esse curioso misto de sentimentos alimenta essa paixão secreta.
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Soneto Nº 72
Os sentimentos são tão confusos que não sei se já me senti assim,
Desejo teu beijo como o sol ilumina o dia, intensa e lentamente,
O tempo, caprichosamente, desenhou teu rosto em minha mente,
Quero chamar a tua vida de minha, o seu amor de meu,
Dizer que tudo o que sinto é seu, é pura e simplesmente teu,
Teu corpo ausente, tua lembrança presente, brincadeira do amor,
A saudade é tão forte que esqueci como é viver sem essa dor,
A nostalgia fez morada, foi a primeira que chegou quando você se saiu,
A paixão nasceu sem querer, hoje o amor preenche tudo o que tinha,
Esse amor que tentei te mostrar nas entrelinhas e não sei se você viu,
Agora sei que foi inútil dar asas a uma paixão que era só minha,
Desistir sem tentar não faz sentido, é como viver sem respirar,
Pediria que ficasse, mas você nem chegou a vir, só me resta esperar.
terça-feira, 12 de julho de 2011
Três desejos
De perceber que teu rosto não é apenas uma miragem,
De enfim mostrar todo esse sentimento memorável,
De pensar que teu beijo não é uma utopia inalcançável.
Sentir,
O teu cheiro, e não mais apenas vislumbrar nos sonhos e ilusões,
O teu amor, e não apenas a saudade que matou nossos corações,
O teu calor, e assim deixar pra trás esse frio que tudo dominou.
Mostrar,
Que meu amor não é apenas um mero engano, e que ele fincou raízes,
Que a vida tem para nós um plano, um plano para sermos felizes,
Que posso ser tudo que você precisa, e que você vai precisar.
Querer
Quero te decifrar por inteira, não somente te desejar,
Quero sentir saudade sabendo que vou te reencontrar,
Ouvir você dizer que o amor não está só em mim,
Que também sente, deixar de viver esse amor ausente,
Conjugar o verbo amar no presente, e você estando presente,
Viver para você, de agora em diante ser amigo e amante,
Fazer cada instante ser lembrado pela eternidade,
Só queria um pouco do seu coração, já que tens o meu.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Feito para amar
Sinto a pureza até quando me deseja e diz que me quer,
Visito o paraíso quando, dentre tuas pernas, acabo com meu desejo,
O mundo simplesmente desaparece no momento que te vejo,
Quando te toco, quando te dispo, quando sinto teu sabor,
Quando me delicio com teu beijo, quando provo do teu torpor,
Quero sempre essa luxuria, quero para sempre sentir esse ardor,
É tudo tão mágico que o mundo inesperadamente para de girar,
Teu corpo, teu rosto, teu beijo, teu sexo, tudo feito para amar.
Poesia Sem Titulo X
Ainda ontem podia ao menos te olhar,
Hoje, infelizmente, mal posso te desejar,
Desatento com o mundo me atentei a você,
Tentei fugir, tentei correr, mas cai no teu olhar,
Nessa vida onde até o amor tem pressa,
Eu vagarosamente por você me apaixonei,
Em meio a muitas paixões o amor surgiu,
Foi tudo tão rápido, tão inesperado,
Tão inóspito, tão fugaz, tão desesperado,
Que até pensei que dele poderia me livrar,
Porém me enganei e só consigo te amar.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Soneto Monóico (ou Soneto Nº 72)
Sem pensar nos meus braços a te envolver,
Assim, sem perceber viajo no teu olhar,
E então percebo que nele quero viver,
A dualidade que nos cerca, porem sem dor,
Juntamos o calor infernal da luxuria humana,
Com a serenidade celestial do nosso amor,
Só você desperta essa paixão que me Inflama,
É com adoração que admiro teu corpo desnudo,
Navego nas tuas curvas e assim esqueço-me de tudo,
É com torpor que me embriago no teu cheiro,
Então sem pensar em nada me entrego por inteiro,
Dentro de ti vejo os olhos da paixão e isso me faz renascer,
Viajo aos céus quando te vejo assim, sufocada de prazer.
Ode ao fim do amor
Você se foi, o mar de amor secou, não há mais vida,
Hoje a nostalgia aqui faz morada, tristeza desmedida
E agora como dizer quem foi o culpado? E agora?
Como culpar o acaso pelo nosso destino inesperado?
Não há vencedores nessa guerra, e só o amor perdeu,
No combate entre e o amor e o ódio, a desilusão venceu,
Minha alma molhada em prantos vê a sua chorar, é o fim,
Vida injusta onde sempre é assim, ao amor não se diz sim.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Sentimentos
Como o amor desmedido que sinto e não posso te falar,
Esse desejo do teu beijo que tenho e não posso nem te tocar,
A paixão que eu pensei que rapidamente iria se acabar,
Mas que a cada dia só faz meu peito mais e mais sufocar,
Meus sonhos, devaneios que só o amor pode contestar,
Só o tempo pode, quem sabe, me fazer esquecer,
E só sua presença, teu calor, podem fazer esse frio fenecer.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
O Sonho Bom
Poderia ser uma noite rotineiramente triste,
Mas essa eu tive um sonho bom,
Poderia acordar, como todos os dias, desejando a morte,
Poderia caminhar, como sempre, sem ter um norte
Mas nessa noite, em meus sonhos, eu tive sorte,
A vida estaria seguindo seu curso normal,
A tristeza poderia voltar a ser meu ideal,
Mas nessa noite, eu tive um sonho quase real,
Todo dia eu não tenho motivos pro dia encerrar,
Às vezes tenho até para pedir para o mundo acabar,
Mas hoje eu quero ir para casa pra poder sonhar,
terça-feira, 28 de junho de 2011
Soneto Nº 71
Pedi um amor, sonhei que você enfim acabaria minha dor,
Felicidade é quando te abraço e me pego afagando seu cabelo,
Essa paixão incontrolável, esse desejo de ir onde você for,
A tristeza e o ardor que tua ausência me causam no coração,
A alegria e o furor de tua presença me embriagam de emoção,
Teu corpo é um templo que venero no dia e profano a noite,
Vidas unidas por um laço que nem o tempo pode quebrar,
Que o amor puro e casto abençoou, e que a luxuria me fez amar,
Amizade e amor são sentimentos tão parecidos que se confundem,
Tua vida é um mar que meu desejo quer navegar, se perder, se afogar,
A confusão desperta minha indiscrição, e meus sentidos tuas ilusões iludem,
A cada dia que passa só consigo ver que é contigo que tenho que estar.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Soneto Nº 70
Meu coração descuidado diz para não te seguir,
O universo em dúvida não sabe o que dizer,
O amor me joga no abismo que é te querer,
Estava tão perto do seu coração que o sentia bater,
Hoje estou tão longe que não consigo te ver,
Não sei onde foi parar o teu sorriso que me guiava,
Esqueci que deixei de te dizer o quanto te amava,
A amiga, a confidente, hoje a amada, a desesperada,
Se fosse certo não seria nós, se fosse fácil não seria você
Sinceramente quando você me olha, não sei o que vê,
Não sei se também quer essa união há tempos ansiada,
Minha alma já não quer acreditar, desistiu de sonhar,
Ela, no fundo da sua, viu que teu peito não quer amar.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Desejo
A paixão ocupa todos os espaços,
O mundo todo para, o coração dispara,
A cabeça não consegue mais raciocinar,
O corpo reage rapidamente, um instinto,
Um misto de volúpia e desejo é o que sinto,
Às vezes luxuria e cobiça até me permito
A carne enrijecida como tem que ser,
A perna tremula denuncia o prazer,
A alma não podia nem sabia mais esperar,
O corpo ansioso hoje só sabe ansiar,
O coração desesperado só consegue te amar.
Dança do amor
A paixão suplantada é lembrada dormindo ou acordando,
Esse amor enraizado, hoje comemorado, me faz delirar,
Teu jeito de amar é um jeito só seu, aumenta meu desejo,
Sonhar com teu beijo, aumentar tua vontade, sonhar,
Fazer desse amor uma verdade que sempre acreditarei,
Quero fazer cada fantasia se tornar uma doce lembrança,
Na dança do amor nossos corpos são companheiros leais,
Buscamos juntos a perfeição, nessa união de desejos iguais.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Soneto ao ato de amar
A vontade reprimida que, acovarda os heróis, suplementa os fracos,
Sentimento alucinado, o ardor que antecede e apimenta os Fatos,
Coração aos cacos, assim mesmo a carne enrijece, é o ato de amar,
Seguro tua mão e apertando-a forte sinto a vontade que te domina,
Olho nos teus olhos e neles vejo o furor, a luxuria que a alma ensina,
O corpo pede pelo prazer, a boca implora e se perde no beijo,
O amor desesperado dispara a paixão que assim invoca o desejo,
Nesse embate não há perdedor, o deleite da arte de amar nos inflama,
A volúpia nos faz esquecer o mundo em um segundo de prazer,
O ápice do amor, o momento de fervor, nosso templo é nossa cama,
Somente com nosso amor posso te fazer do mundo esquecer,
Nessa dança você é meu único par, sou homem e você a única mulher,
Nosso corpo se completa em harmonia e prazer e é tudo que a alma quer,
terça-feira, 21 de junho de 2011
Paixão lancinante
Só me encontro nesse corpo pequeno, teu seio moreno,
Aquele veneno que tomo a sorrir, morro para viver,
Até a lua onipresente sente o calor que de ti emana,
Calor que me queima até nos sonhos e pensamentos,
Paixão lancinante que transmito aos quatro ventos,
Quando te vejo, a luxuria domina e o desejo escorre,
Estranhamente corro ao paraíso sem sair de nossa cama,
O mundo pára quando ouço sua voz a dizer que me ama,
O prazer congela o tempo, afaga o amor, dissipa toda a dor,
Traz cor ao já cansado coração, sacia a sede antes insaciável,
Quando se vais, tudo estranhamente retorna, é inacreditável,
A saudade imediatamente assume o lugar que tinha deixado,
Novamente me perco na nostalgia, volto a maltratar o coração,
Começo a ver que era inevitável me entregar a essa paixão.
.
Soneto do Corifeu (Homenagem ao poetinha)
Para quem tem paixão, principalmente
Quando a uma lua chega de repente
e se deixa no céu, como esquecida.
e se ao luar que atua desvairado
Vem se unir uma música qualquer
Ai entao é preciso ter cuidado
porque deve andar perto de uma mulher.
Deve andar perto de uma mulher que é feita
De música, luar e sentimento
E que a vida nao quer, de tão perfeita.
Uma mulher que é como a propria lua:
Tão linda que só espalha sofrimento
Tão cheia de pudor que vive nua
Vinicius de Moraes, Livro de Sonetos, 1957
Resolvi postar um dos meus sonetos preferidos do Poetinha, enjoy...
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Acróstico II
Solidão que faz as horas serem mais que dias,
A vida é sem graça, esse sentimento que destrói,
Uma dor que dilacera, consome, arde e corrói,
Dor essa que parece não mais acabar, torturante,
Assim vou vivendo cada instante querendo te encontar,
Distancia, és tu a causa desse nefasto sentimento,
E eu só peço que vá embora, anseio por esse momento.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Quero Você
Dizer que te amo sem entrelinhas,
Quero ser o motivo do teu cansaço,
Ser teu amigo, mas também teu amante,
Não te largar a nenhum instante,
Ser a alegria em meio a toda a tristeza,
Ser teu príncipe, e você minha realeza,
Causar fervor nas noites ardentes
E também ser o frio nos dias quentes,
Ser a água que mata tua sede de amar,
Quero você.
Amor amigo
Amor amigo, dor mais que torturante,
Provar teu beijo é um utópico sonho irreal,
Satisfazer esse desejo mais que carnal,
Desejo desperto da alma, dor quase mortal,
Paixão que enraizou sem pedir permissão,
Tão rápido que a amizade que não deixou sentir,
Quando vi o coração bateu tão forte que quase parou,
Todo esse embaraço por não mais que um abraço,
Hoje o peito dilacerado dói só de imaginar seu beijo,
Quem sabe um dia o destino me ajude a viver esse desejo,
Quem sabe nesse dia, vivendo nosso amor, verá porque o almejo.
terça-feira, 14 de junho de 2011
Poeminha VI (ou Ode a saudade inacabada)
Sensação torturante, qualquer minuto é uma espera angustiante,
A saudade chega com a solidão, e se alimenta da distância,
Essa ânsia de estar perto, de fazer o que não é certo,
Esse ardor no peito, os pensamentos encontrados no leito,
Saudade é a lenha que alimenta a fogueira da paixão,
Saudade é, sem duvida, a dor que mais maltrata o coração.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Jogo do amor II
Coincidência que meu coração não fez nenhum pouco caso,
Jogou-se e rapidamente nesse mar de amor fez morada,
Teu lindo sorriso, inebriante, em minha mente fez sua estada,
Teus olhos de menina me fazem facilmente enlouquecer,
Teu corpo me faz viajar, quando nele aceito me perder,
Assim, amo-te como se a primeira vez fosse, desesperado,
Como em um fado você se entrega me fazendo voar,
Pernas bambas, corpo trepido, eu lépido te faço levitar,
Teus gritos de prazer ecoam em minha mente, aceito sonhar,
Reflito, vejo sua imagem em meu coração, permito-me te amar.
.
Poesia Sem Título IX
Entorpecido, não notei que a paixão havia sutilmente chegado,
Tentei sufocá-la, em vão tentei esquecer o bem que você me faz,
A paz que só você traz, o amor e o bem que há muito não sentia,
Correr atrás desse amor é uma ilusão, mas nessa vida o que não é?
Já havia desistido quando meu coração quase parou de saudade,
Acordei quando vi que era uma necessidade te conquistar,
Uma obrigação me livrar essa saudade que embriaga o coração,
Mais que um desejo ou ambição, te ver feliz é uma promessa,
Esse sentimento é tão forte que para saciá-lo não tenho pressa
Assim, farei conforme o que quer o destino, sem atropelá-lo
Mesmo não acreditando nele, mesmo ele tendo sido muito cruel,
Sonho com o dia que acordarei e ao invés da solidão verei teu rosto.
Poesia Sem Título VIII
Mesmo cercado de pessoas você também se faz presente,
Você também domina todos os meus sonhos e minha lucidez,
Começo a achar que você não me amar é uma insensatez,
As ilusões passaram, as paixões foram esquecidas, e você ficou,
Esse coração que muito me enganou hoje só bate por você,
O destino ingrato conspirou para nossa distancia, esse desprazer,
Hoje a cada dia só aumenta essa ânsia de você, de te ter,
Viver esse amor como se o amanhã não existisse, em ti me perder,
Amar-te como se não houvesse mais onde ir, te enlouquecer,
Sentir pela primeira vez seus carinhos, provar seus beijos, te amar,
Poesia Subliminar:
“Raio de luz que sem querer me cegou,
Solidão que não me deixa saber quem sou,
Liberdade que quero viver preso a ti”
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Eterno Retorno II (republicado)
Reler os mesmos poemas,
Temer os mesmos temores,
Recusar antigos favores,
Remoer antigos rancores,
Recomeçar,
Atirar-se em meio à faísca,
Lançada do já gasto e pálido coração,
De quem agora lhe vê como irmão,
De quem você já não tem o perdão,
De quem você ainda pensa, em vão,
Começar de novo,
Gostar de tudo o que gosta o povo,
Circundar o que antes era lodo,
Esquecer a cama, mudar a trama,
Engolir o drama, degustar a lama,
Tentar de todas as formas se reerguer,
Recomeçar,
Pra quem sabe um novo amor encontrar,
De novo o céu visitar,
As trombetas dos anjos escutar,
E depois...
De novo o inferno visitar,
De novo como um tolo acabar,
Inebriado, dilacerado, como um cachorro, jogado, na sarjeta.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Teu abrigo
Esqueci o que era nostalgia, era uma alegria que não me cabia,
Essa felicidade era você, tudo era você, somente por estar perto,
Quando conheci teu sorriso descobri o que era a verdadeira beleza,
Quando te vi com outros olhos, os olhos do amor, olhos da paixão,
Apaixonado, extasiado, não consegui mais pensar com clareza,
O desejo permanece, essa paixão ainda me enlouquece,
Quero ser mais que amigo, te salvar dos perigos e da dor,
Meu braço será teu abrigo, teu lugar é e sempre foi comigo.
Doce amizade II
A paixão adentrou meu coração e sem avisar nada, tudo dominou
Seus olhos viraram meu farol, por um momento não existi em vão,
Cada lágrima derramada pela sua ausência fortificou ainda mais a paixão,
Seu coração se tornou algo inatingível, seu corpo um sonho impossível,
A saudade preenche tudo o que posso ver, sentir, tocar ou ouvir,
A nostalgia me faz sentir falta do que não vivi, dos beijos que não te dei,
Esqueci até não lembrar de você, e hoje tudo o que sei é que te amo.
Talvez
Já vi que não adianta tentar te conquistar,
Quem sabe eu tenha perdido para mim mesmo,
Quem sabe eu tenha nascido para andar a esmo,
Quem sabe a amizade é o sentimento para nós,
Quem sabe nosso momento já tenha passado,
Esse estado em que me encontro é passageiro,
Já não imagino ter teu corpo por inteiro,
Já consigo seguir a vida sem o amor verdadeiro,
Mesmo sem saber pra onde ir, já consigo me achar,
Mesmo sem te ter, vejo que foi um erro me apaixonar.
terça-feira, 7 de junho de 2011
Soneto a Necessidade de amar.
Quero um amor desmedido, sem fronteiras, de explodir o coração,
Um amor que me faça suspirar, sonhar mesmo que esteja acordado,
Quero viver sem dor, sem nostalgia, um sentimento puro e demasiado,
Não quero ter controle sobre nada, quero me despedir com saudade,
Beijos com sabor de desejo, paixão embriagante, abraços com torpor,
Quero viajar sem sair da cama, encontrar a razão sem perder a sanidade,
Quero que minha amada seja meu porto seguro, que do céu seja a cor,
A razão de tudo o que eu faça, que seja o complemento final da oração,
Quero ser feliz, talvez nem consiga sobreviver a mais uma decepção,
Quero amar até o infinito e não mais a metade, quero tocar na felicidade,
Desejo tudo o que o amor pode oferecer, quero suprir essa vontade,
Quero Me doar, ser protetor, ator, guiar e também me perder,
Enfim, desejo voltar a vida, sarar as feridas, dizer de novo que “amar é viver”.
Soneto Nº 69
Sentir teu amor por mim como se ele fosse realidade,
Meu coração não soube resistir, e hoje dele apanho,
Você era uma doce companheira, agora é uma necessidade,
Hoje tu és um sonho, um doce delírio, uma ilusão sem par,
Teu amor é um enigma que minha alma não soube decifrar,
Não adianta tentar te esquecer, se não é isso quer o coração,
Fico sem saída, já que também não é seu desejo essa união,
Vou vivendo assim, impreciso, e teu sorriso é meu contentamento,
Mesmo te amando vislumbro o dia em esquecer esse sentimento,
Viver em paz, olhar pra traz e dizer “amei” ao invés de “amo”,
Tentei mas não resisti e me entreguei mesmo sendo certa a ruína,
Hoje vejo que era melhor ter desistido, não ter caído nesse mar,
Não consigo mais lutar, amar e ser desprezado, é essa minha sina.
sábado, 4 de junho de 2011
Preciso de você
E não é força de expressão,
Força da emoção ou uma cantada barata
Nem mesmo uma simples frase sem razão,
Eu realmente preciso de você,
Para que meus dias não sejam em vão,
Para que o amor não seja exatidão,
Para que não me desespere o coração,
Meu corpo precisa de você,
Porque preciso do seu calor a me esquentar,
Porque preciso de sua mão a me acalentar,
Meu corpo precisa do seu para amar,
Minha alma precisa de você,
Para que a saudade não me entorpeça ainda mais,
Para que o coração não padeça com meus ais,
Para que ela enfim encontre a paz,
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Saudade
Quando fragilmente repousa a cabeça em meu ombro,
Quando tem seu corpo envolvido pelos meus braços,
Quando deixa algumas lágrimas molharem meu travesseiro,
Você, menina, me faz perder as estribeiras,
Romper as barreiras, contemplar ao fundo a paixão,
Marcamos um encontro em nossos sonhos,
E nele sem falta você está linda como sempre,
Seu corpo quente ameniza o frio da minha cama,
Suas palavras doces acariciam meus ouvidos,
Assim depois posso, enfim, descansar e te ver dormir,
Assim, mesmo que em sonhos, a saudade fenece.
Soneto ao Palmeiras
É o espírito da vitoria que me move a amar,
Não só um time, mais que um sonho em vão,
Foram tantas conquistas que nem consigo falar
O desespero dos inimigos, o amor dos que gostam de ti,
Mesmo nas infortuneis derrotas, não esquecemos as tuas glórias,
Teus grandes triunfos não se consegue guardar só para si,
Sempre és injustiçado, contudo sempre nos da muitas vitórias,
Os outros têm inveja de nossa torcida, de nosso amor,
Espelham-se no nosso louvável jeito de torcer,
No estádio, somos os que têm mais fervor,
O orgulho é verde e branco, cores que a natureza ajudou a tecer,
Nossos ídolos nunca serão esquecidos, mesmo em fase decaida,
Sociedade Esportiva Palmeiras, mais que um amor, uma vida.
Soneto feito em 24/09/2008
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Teu corpo
Mãos que só querem te tocar, um coração que só quer te amar,
Meu corpo é um templo em louvor ao nosso amor, é tudo o que quero,
Seu corpo tem tudo que eu preciso, e é tudo o que eu venero,
Quero desvendar cada centímetro, me perder nas curvas,
Quero mergulhar em você, e assim satisfazer corpo e espírito,
Creio que só com essa comunhão minha alma descansará,
Meu coração que já é teu poderá enfim deslumbrar a felicidade,
Deixar de sentir apenas a dor da saudade e começar a doer de amor,
Quero te seguir, te consumir, te acompanhar para onde for.
Soneto Nº 68
Nada finda essa dor, antes ao menos tinha você, minha amiga,
O sol ilumina, mas não aquece, tudo entristece, não há alegria,
O vento sopra, mas não acaricia como tuas mãos, é pura nostalgia,
A água que a sede não sacia, é mesma sede de você, insaciável,
A saudade vem com a nostalgia, e é dolorosamente Insuportável,
Você estava tão perto há um instante, hoje só nos sonhos te vejo,
Neles você é só minha. Neles eu não conheço apenas o desejo,
Percebo que sou feliz só nos sonhos, e a realidade é um eterno penar,
Quando acordo e percebo que você não está, à vontade é de morrer,
Teu corpo é um labirinto em que quero me perder sem querer me achar,
Vem matar a vontade que meus lábios têm dos teus, vem aprender a amar,
Sai dessa tempestade em que te encontras e vem navegar em águas calmas,
Brindaremos a comunhão dos nossos corações com a felicidade de nossas almas.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Saudade
Tenho saudade do que nunca vivi,
Saudades do que nunca tive,
E que talvez nunca tenha,
Saudade dos momentos nunca vividos,
Das nossas brigas nunca travadas,
Das reconciliações que não aconteceram,
Saudade do amor que você nunca teve,
Das lembranças que nunca teremos,
Dos momentos lindos que nunca vivemos,
Dos sonhos em que você não estava,
Das caricias que nunca viraram realidade,
Saudade de não pensar só em você,
Saudade de te esquecer,
Saudade dos beijos nunca dados,
Dos carinhos nunca ofertados,
Das noites que nunca passamos juntos,
Saudade de você.
terça-feira, 31 de maio de 2011
Viver pra te fazer feliz
A paixão inundou tudo o que havia, foi difícil ousar resistir,
Por mais que tenha tentado, o coração não me deixava desistir,
Agora o que fazer? O que pensar? será que no amor você crê?
Não agüento mais guardar esse amor que não cabe no coração,
Desejo alguém real, algo que consiga me balançar de verdade,
Quero decifrar tuas curvas, perder-me em teu corpo,
Encontrar o paraíso perdido e esquecido em teus braços,
Sentir o amor no teu abraço, perder o fôlego no teu amor,
E depois recuperá-lo nos teus beijos, te levar pra onde for,
Quero sanar teus desejos, te fazer delirar com meu torpor,
Ser teu único querer, teu maior prazer, viver pra te fazer feliz...
terça-feira, 10 de maio de 2011
Mesmo que mude
A saudade alimenta-se do tempo, da distância,
Hoje ela também se alimenta de tudo o que vi,
Ouvir tua voz, mesmo que só amiga é a salvação,
A boca nunca beijada, desejo que fere a alma,
O coração por outro habitado, dor que ceifa a calma,
O corpo inexplorado, mas esquadrinhado nos sonhos,
Sempre cheios de paixão, por mais que fossem ardentes,
Hoje resta a desilusão de nunca terem virado realidade,
O amor está em nossos corações, porem de formas diferentes,
domingo, 8 de maio de 2011
Poesia sem Titulo VII
Ver-te apenas como amiga, fazer da paixão uma inimiga, não sofrer,
Foi tudo em vão, lembrar do teu semblante era tocar a felicidade,
Felicidade esta que há tempos não conheço, e eu sorria ao te ver,
Viver com uma paixão assim enrustida não é viver, é existir,
Agora que sabes a verdade, ora tenha bondade de me perdoar,
Saiba que não escolhi me apaixonar, só queria a paixão te mostrar,
Esse sonho, quem sabe, viver, e a felicidade ao teu lado encontrar.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Soneto Nº 67
Esse sentimento assim como nasceu morrerá,
Você não viu, eu tentei, o amor vai perder a cor,
Viva, sonhe, ame, meu amor um dia acabará,
Ainda dói, mas a ferida cicatrizará, eu vou te esquecer,
Vai ser fácil, não é complicado esquecer uma paixão,
Quero que saibas que meu amor não vai perecer,
Quero que saibas que meu amor não será em vão,
Tentei segurar, mas a paixão é mais forte,
Tens um novo amor e isso me deixa sem norte,
A promessa que te fiz és cumprida, mas minha dor persiste,
O amor sempre é lindo, mas nossa amizade o deixa triste,
Tento te esquecer, mas a paixão criou profundas raízes,
Sei que serei feliz, mesmo com as abandonadas Cicatrizes.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Soneto à ...
Não sei quem sou, com você se foi minha identidade,
Éramos uma só vida, hoje somos apenas saudade,
Estou perdido, desaprendi tudo que juntos aprendemos,
Você me ensinou a amar e se foi antes de ensinar a esquecer,
Doeu tanto te ver sair que não sabia se ainda poderia viver,
Ainda hoje não sei se vivo ou se apenas existo sem razão,
Ou se um dia existi, tenho duvidas se tudo foi ou não em vão,
Ao ver tua foto sem querer, até esqueço-me da sua insensatez,
Lembro-me do teu cabelo preto espalhado sob a minha cama,
Da nossa vida sem querer entrelaçada, do teu beijo que me inflama
Desejos incontidos me perseguem, te ver, te abraçar, te beijar,
Sentimento perdido no coração que sem notar revivo, te amar,
Todas as noites penso em te encontrar, te tocar mais uma vez.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Pensar em você
Também lembro-me de você, do carinho que evitas,
Do abismo que existe entre nós, a dor que persiste,
A lua com sua beleza é desleal, só traz a dor,
Ela me traz você em sua infinita beleza,
Tento disfarçar com coisas banais, amores carnais,
Mas a paixão não me deixa pensar com clareza,
A cada dia tenho certeza que essa paixão é real,
Tento fugir desse amor que não é só carnal,
Mas você vem com esse carinho, esse aninho desleal,
Faz com que não veja o mundo, me perca em meu coração,
Que volte a ser criança, e me perca nessa paixão.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Soneto Nº 66
Você acende a chama, me inflama o coração,
Tuas palavras me amparam e devolvem à calma
O amor é o mesmo, só não há mais exatidão
Minha felicidade só aparece quando o teu sorriso vem,
Beijar-te é uma esperança que minha boca tem,
Vou levando meu desejo sem muitos passos dar,
Tentando essa amizade com a paixão atropelar,
Mando sonetos, versos e prosas tentando te impressionar,
Nada adianta, teu coração parece que não quer amar,
O tempo quem sabe me ajude, ou me faça te perder de vez,
Nem o álcool sufoca tua ausência, desatino que você me fez,
Perco tempo com passatempos, inútil, tua imagem sempre vem,
Ainda é estranho gostar de alguém que nem você sabe quem.
Saudade da dor
A noite insone a chorar que não me deixa te esquecer,
A alegria era falsidade, o amor que morreu antes de nascer,
A raiz do amor só em mim cresceu, em ti até a pena feneceu,
Hoje só me resta a saudade e a angustia como companhia,
Você foi se afastando, só eu não via, ou não queria ver,
Agora já nem te vejo, e meu coração bate descompassado,
Você daqui levou a paixão e meus sorrisos quando partiu
Hoje sinto saudade de um sentimento que não existiu,
De um amor que só era dor, e de uma dor gostava de sentir.
terça-feira, 19 de abril de 2011
inteiramente felizes
A saudade domina a ausência amplificada,
Não tenho razão nessa querência infundada,
A sinceridade do meu amor faz dele impuro,
Como chamar a atenção do seu coração duro?
Tua amizade enraizou o amor que nasceu,
Agora não mais entendo o que há comigo,
O que sei é que não quero ser só teu amigo,
Quero sonhar teus sonhos, ser teu amor,
Ser tua vida, acabar com toda a tua dor,
Estar nos teus pensamentos como dominas o meu,
Não vejo lei que diga que não possa amar,
Nem mandamento que não te deixe se entregar,
Então vem, esquece o mundo, só te lembra de mim,
Vem, que sei que só seremos inteiramente felizes assim.
domingo, 17 de abril de 2011
Vontade
O medo me domina, a saudade me maltrata,
O tempo ingrato simplesmente que não passa,
Meu coração teimoso já não te esquece,
A alma padece com essa paixão que me enlouquece,
Tento sufocar esse sentimento que só cresce.
Tuas palavras, teu sorriso, teu olhar, teu abraço,
Teu encanto, que só de pensar me põe em embaraço,
Meu sonho é te beijar, esse amor selar,
Minha vontade calar, e enfim te amar.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
O que meu corpo precisa
Que era um fogo de palha que iria apagar,
A chama que só ardia hoje me destrói,
A saudade dói muito, e alimenta a chama,
Meu coração pelo teu amor clama,
Minha boca perdida já sente os beijos seus,
Meus olhos molhados se veem nos teus,
Vem retirar esse punhal que trago no peito,
Só você pode meu coração de vez cicatrizar,
E essa dor findar, o teu amor é o remédio,
Teu corpo inteiro é o que o meu precisa.
terça-feira, 12 de abril de 2011
4 desejos
Fazer teu coração bater ao compasso do meu,
Acelerá-los, até quase não pudermos mais suportar,
Depois sentir teu perfume e com ele me embriagar,
Esquecer do mundo, só pensar em com você estar.
Beijar-te;
Sentir o doce gosto da tua boca,
Satisfazer essa pretensão que não é pouca,
Diminuir essa que já é uma vontade louca.
Acabar com essa maldade que é à distância,
Escutar tua voz;
Ouvir essa voz de menina dizer gracejos de mulher,
Dizer coisas que todo homem apaixonado quer,
E depois dizer que te quero, e a tua vontade despertar,
Fazer você falar que me quer, e enfim acordar.
Amar-te;
Sentir teu calor, cada forma do teu corpo acariciar,
Cada curva, cada lindo centímetro esquadrinhar,
Fazer dessa paixão algo real, deixa o tempo passar,
E só assim enfim minha alma tranqüilizar.
Vontade do Mundo
Não sei como, mas também confundiu minha razão,
Chegou devagar, ouvindo e fazendo ouvir, dando opinião,
Hoje não dou ouvidos a razão, faço gritar meu coração,
E ele diz que quer você, seja onde for, custe o que custar,
Cansei de esperar, penso em você e só quero te amar,
Abraçar, beijar e tudo mais que o amor nos leva a querer,
Se pudesse no céu escreveria teu nome, tudo para você ver,
Quem sabe assim você me notaria, abriria os olhos e a mente,
De repente assim a vontade do mundo enfim se cumpriria.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Meu apelo
Virou hábito lembrar do que eu ainda vivi,
O amor é um sentimento totalmente atemporal,
Infelizmente, quase sempre, também desigual,
Pensar em você é ser feliz, uma felicidade natural,
E hoje em dia quase já não fico completamente triste,
Quando fico é porque sinto falta do que não é meu,
Infelizmente a felicidade que sinto não é completa,
Já que só contigo minha alma fica de verdade repleta,
Tem sido assim, tenho medo que essa paixão me tome,
Que se enraíze, como a amizade facilmente se enraizou,
Em nossa despedida te dei um abraço, afaguei seu cabelo,
Dentro de mim gritei, mas você não ouviu meu apelo.
domingo, 10 de abril de 2011
Dez linhas de amor
Mas só encontro um prazer fugaz, um mero engano,
Que se vai com o nascer do sol, não era esse o plano,
Meu coração está cansando de bater sozinho,
Ele precisa do compasso do teu pra bater certo,
Eu só queria você por perto, e é mais que um desejo,
Minha dor antes era antes um ensejo, você foi a cura,
Você fez minha alma sorrir, suplantou a dor com um sorriso,
A distancia é dura, o tempo é carrasco, é de você que preciso,
Depois de tantos erros, o certo era o óbvio, era eu, era você.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Doce amizade
Esqueci também como é viver sem você,
Não sei como vai ser, a dúvida supera a coragem,
Ainda não provei teu beijo, mas quase o sinto,
Sinto nos meus sonhos, e na realidade minto,
Minto a mim mesmo que não te quero,
Lembro das dores que junto com você supero,
Engano por alguns instantes a razão,
Porém não há como mentir pro coração,
E o meu já foi dominado por você,
A doce amizade virou sublime paixão.
Vai
De repente aquele amor que faz arder nasceu,
Mas assim como de repente chegou, rapidamente se foi,
Não diga que não lhe avisei, esse amor não ia durar,
Era tudo tão claro meu bem, tinha um prazo para acabar,
Eu sei, estava tudo indo tão bem, do ciúme éramos aquém,
Na verdade não tinha amor, suas ilusões não pude sustentar,
Agora só quero paz, a paz que perdi ao te encontrar,
Vá embora, bata a porta e, por favor, não olhe pra trás,
Vou procurar de alguém que me faça o bem que você não me faz.
TUFF
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Vem
Assim consigo disfarçar toda a agonia que está em mim,
Mesmo que para você eles sejam como tiros de festim,
Nossas vidas desajustadas podem enfim ter salvação,
De longe, tu com teu sorriso já me salva do mundo,
Esquece a dor, vem fazer do amor nosso único assunto,
Olha pros meus olhos, que eles já se perdem dos teus,
Abraça-me forte, faz teu corpo parte do meu,
Vem sem pensar e abre teu coração pra mim,
Juntos quem sabe podemos ser felizes no fim.
Poesia sem Titulo VI
É quase um convite de tão lindo, exemplo de perfeição,
Tua companhia é sinônimo de alegria, de compreensão,
És quase criança, mas em meio as dores te vejo crescer,
É estranho, mas no meu coração o sentimento mudou,
No teu ombro queixei-me de outra já perdida paixão,
Você disse as palavras certas, e também as ouviu,
Não sei quando a amizade com o amor se confundiu,
Mas hoje não sei o que dizer, o que fazer, pra onde ir,
São muitas perguntas, muitas duvidas, indecisões,
E apenas uma resposta, uma solução, você.
terça-feira, 5 de abril de 2011
Poema de última hora II
Porém é só você chegar, com esse sorriso, esse olhar,
Decisões concretas vão por terra, não há como escapar,
É como uma força que não se tem o menor domínio,
Como o vento ou o mar, a chuva, é assim o amor,
Esse enorme fascínio que por ti tenho é avassalador,
Torpor que não há como explicar, por isso apenas aceito.
Olho teu sorriso e me deleito, sonho em tua boca beijar,
Teu corpo acariciar, sentir teu coração bater,
Olhar nos teus olhos, afagar teus cabelos, te abraçar.
O que sei é que desse sonho não quero acordar,
Ao menos nele, tenho você para sempre a me amar.
Estranho, muito estranho isso sair do nada.
sexta-feira, 25 de março de 2011
Tentando disfarçar
A felicidade chegou, o samba nasceu,
Sem avisar você se foi e à melodia morreu,
A tristeza emudeceu meu bandolim,
Tirou tudo seu de havia em mim,
Só não tirou esse amor, que aqui nasceu,
Perdi a harmonia, a rima do meu verso,
Teu sorriso era a poesia que eu sabia ler,
Hoje a saudade é tudo que eu posso ter,
Aquela flor que te dei há tempos secou,
Parece que com ela levou teus carinhos,
Antes escrevia com amor, querendo impressionar,
Hoje passo a dor para o papel, tentando disfarçar.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Onde estavas?
O que fizeste com o amor que no meu peito fez brotar?
É pecado fazer nascer um amor e dele não cuidar,
Fazer os sorrisos virarem lágrimas que não irá enxugar,
Os beijos que deste, nas lembranças viraram saudade,
Aliás, tudo aqui virou saudade, nostalgia, ressentimento,
Há pouco estava aqui, hoje só te trago no pensamento,
A solidão chegou no exato momento em que você se foi,
É o preço que pago por te amar, por em vão te querer,
Por ter esperança nesse amor que rapidamente vi nascer,
E que tão rápido quanto, no teu coração fez morrer.
terça-feira, 22 de março de 2011
Poema do Adeus
Alias, acho até que sua hora há muito passou, só resta dor,
Meu corpo não reage ao teu, minha mente já te esqueceu,
Aquela flor murchou, a ferida cicatrizou, a paixão morreu,
O desejo feneceu, agora com respeito peço que se vá,
Não quero nada, somente que me tire de seu coração,
Sem querer nele fiz morada, não é justo, não habitas o meu,
Siga sua estrada, chore, esse é custo, custo que já paguei,
Minhas lágrimas o tempo secou, as tuas também secarão,
Não me faça perguntas, não peça perdão, pois nada fez,
Não mudarei de idéia, pegue sua roupa e saia de uma vez.
Samba pra distrair XXIX
Paulo Menezes, Milton Legey e Roberto Lamego
Hoje eu não te quero mais
Eu preciso de paz
Já cansei de sofrer
Vives na rua jogado
És um fósforo queimado
Atirado no chão
Tu para mim és ninguém
Procure um outro alguém
Que te ajude a viver
Pouco importa
Que sofras assim
Zombastes de mim
Precisas sofrer
Em vez de tentares a sorte
Procuras a morte
Eis a gorjeta deixada
Em um botequim
Foste cruel para mim
Não te lembras agora
Hoje não me interessa
Se sofres assim
.
sábado, 19 de março de 2011
Soneto Nº 65
Saber que pode amar, viver bem, ter total cumplicidade,
Ter certeza que vai se perder, e mesmo assim se jogar,
Querer estar perto, sentir o abraço, só pensar me amar,
O toque, carinhos, o beijo, tudo isso só aumenta o desejo,
Mesmo estando apenas nos sonhos, nas lembranças,
O tempo passa e você não chega, solidão é tudo que vejo,
Meu coração cansado está perdendo todas as esperanças,
Durmo e minha imaginação teimosa te traz pra mim,
Revejo a felicidade, só com você me sinto assim,
O teu gosto, os dedos deslizando em teus cabelos,
No fundo eu sei que é um sonho, e que irá acabar,
Entorpeço-me em teus carinhos, e sei que só assim vou tê-los,
Mas no fundo o que eu queria mesmo era não mais acordar.
segunda-feira, 7 de março de 2011
...
Já consigo ver que não sou eu o causador do teu sorriso,
E que também não sou quem enxuga teu pranto,
quero-te tanto, que nos meus sonhos és sempre a atriz principal,
Porém na vida real, não sou eu quem amarrota teu vestido,
Não sou eu quem toca seu rosto, Nem quem teu cabelo afaga,
Muito menos por quem de amor teu coração se embriaga,
O destino é carrasco, e sempre te tira de mim rapidamente,
Mesmo não podendo me tirar o que nunca foi meu.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Poema Sem Título
Sonhos e sensações só aumentavam meu desejo,
Você se foi, as magoas corromperam a paixão,
O tempo amarelou as cartas que te mandei,
Os bilhetes sem respostas se perderam no tempo,
As belas flores foram levadas pelo vento,
E eu me esqueci de tudo, mas não esqueci daquele beijo,
Um beijo que há tempos meu peito tanto ansiava,
Aquele olhar que nem mesmo o tempo apagou,
A paixão que nem a distancia levou,
Foram alguns segundos que o tempo parou,
Depois você se foi, levou consigo meu coração,
Abriu a ferida que estava cicatrizando,
Jogou lenha no fogo que esta apagando,
E hoje esse fogo me queima, e não tem sinal de que vai apagar,
E eu olho para a janela, que me diz que você não vai voltar.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Soneto Nº 64
Parece clichê, mas nesse amor quero ir ao fundo,
Mergulhar, saltar sem pra trás olhar, sem desistir,
Sem olhar pra frente, sem planos, sem saber pra onde ir,
Quero honrar cada beijo com pensamentos puros,
Mas também abusar dos momentos sujos, neles delirar,
Mergulhar no seu corpo, nele esquecer dos apuros,
Viver cada lembrança que ainda irá acontecer, sonhar,
Teu amor é um vicio, e como qual, facilmente me entrego,
O inebriante beijo, o calor, é como se a vida a mim retornasse,
Quando te vais, mau passa um momento, já a lembrar me pego,
Teu sussurro é música, e é como se no teu olhar viajasse,
O tempo que não te via em nada se transformou, tudo é você,
Hoje sou todo amor, tudo é paixão, é tudo que você vê.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Samba pra distrair XXVIII
Atiraste uma pedra no peito de quem só te fez tanto bem;
E quebraste um telhado, perdeste um abrigo feriste um amigo;
Conseguiste magoar quem das mágoas te livrou;
Atiraste uma pedra com as mãos que esta boca tantas vezes beijou;
Quebraste o telhado que nas noites de frio te servia de abrigo;
Perdeste o amigo que os teus erros não viu e o teu pranto enxugou;
Mas, acima de tudo, atiraste uma pedra turvando esta água;
Esta água que um dia por estranha ironia, tua sede matou.
Só um comentário: PUTA QUE PARIU =\
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Soneto Nº 63
Afogado em sua ternura e beleza, não quis acreditar,
Seu sorriso, sua boca, não consegui raciocinar,
Os males do mundo cessaram quando você me olhou,
No samba nossas vidas se misturaram, cruzaram nossos passos
O tempo foi carrasco, me mantendo longe e fora do teu tom,
Hoje ele passa rápido, como quando me entorpeço nos teus abraços,
Eles são penetrantes como as letras de Cartola e a musica do Tom,
O nosso caminho é perigoso, mas sempre é perigoso viver,
Com você perco o foco, mas não consigo fugir, por mais que tente,
Nosso futuro é um labirinto, mas consigo ver a saída facilmente,
Nela estamos juntos, sem precisar nos esconder,
Não há empecilhos, somente nós e nossa paixão,
Já podemos ver que nada que fizemos foi em vão.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Poeminha de ultima hora.
Nada ficou, nada que seja bom,
Só restou meu paletó branco amarrotado,
Meu olhar cansado, sua ausência presente,
O peito deveras dilacerado, a dor latente,
A saudade é quando a felicidade se vai,
E a tristeza ingrata vem nos visitar,
Quando o sorriso já não sabe sorrir,
E o coração esqueceu o que é sentir,
A mente às vezes mente para enganar,
Quase desistindo de, em vão, sonhar,
Olhar para beleza e ver nostalgia,
Quase tocar a já perdida alegria,
Quero te ter por mais um momento,
Rever o sorriso já amarelado do tempo,
Fazer bater o já cansado coração,
E quem sabe voltar a viver,
Primeira Postagem de 2011, mas não a primeira coisa escrita nesse ano, na verdade é o ultimo textinho de 2010.